1° Parte - O Mago, A Deusa E A Pedra Filosofal

Capítulo 11 : Falando sobre assentos

O feriado de inverno acabou antes que qualquer um dos gêmeos percebesse e fosse a hora de eles voltarem para a escola. Eles haviam ficado várias vezes com seus amigos e se divertiram muito. Seus amigos ficaram felizes com os presentes que os gêmeos lhes deram. Os gêmeos ficaram com a família Malfoy nos últimos dias, já que Severus teve que retornar a Hogwarts para se preparar para o novo semestre.

Seu pai havia escrito sobre como Dumbledore tinha ficado desapontado por eles não terem estado com ele, claramente querendo falar com eles sobre seus assentos. Eles sorriram com isso. Se o velho pensava que eles lhe dariam os assentos, tinha outra coisa vindo. Weasley tinha ficado na escola, então eles só tiveram que aguentar Granger durante a viagem de trem de volta, o que ainda era irritante, mas suportável.

Como esperado, eles receberam uma nota do diretor para se encontrarem com ele após o jantar. Os gêmeos reviraram os olhos, antes de olhar para o pai e o professor Flitwick, que acenou com a cabeça para mostrar que eles estariam lá. Assim que o jantar acabou, os quatro foram para a sala do diretor pela terceira vez naquele ano letivo. "Nossos amigos vão pensar que estamos com problemas, somos chamados com freqüência." Harry murmurou quando eles entraram no escritório, certificando-se de que Dumbledore ouviu o que ele disse. Helena, Severus e o professor Flitwick suprimiram suas risadas.

"O que foi desta vez, Albus?" O chefe da casa de Helena perguntou um pouco impaciente. Ele estava ficando cansado de Dumbledore continuar chamando os gêmeos para seu escritório quando ele não conseguia o que queria. "Aprendi algumas coisas perturbadoras durante o feriado." Dumbledore disse a ele, antes de se virar para os gêmeos. "Harry, Helena. Eu descobri que você tem Lucius Malfoy como procurador para seus assentos. Seria para um bem maior se você designasse esses assentos para mim." Ele continuou.

"Claro." Helena respondeu feliz, surpreendendo as três pessoas ao seu lado e fazendo Dumbledore sorrir para ela. Pelo menos, Helena estava finalmente começando a ver a luz. "Deixe-me verificar minha agenda para ver quando será um bom momento para fazer isso." Helena continuou e Dumbledore deixou de sorrir enquanto ela fingia tirar um livro do bolso. "Do sétimo de 'Nunca- até o décimo quinto de 'Não vai acontecer' é um bom momento?" Ela perguntou inocentemente e ambos Harry e Severus tiveram que virar a cabeça para esconder o sorriso.

"Minha querida menina, seria melhor se você pudesse me ouvir." Dumbledore insistiu. "Não. Nós conhecemos o senhor Malfoy e ao contrário do que você aparentemente acredita com você nos chamando por nossos nomes, não o conhecemos. Nossos assentos estão em boas mãos e isso é o suficiente para nós." Harry respondeu em vez de sua irmã, ficando cansado das brincadeiras do velho. Vendo que Dumbledore ainda iria insistir, Severus falou.

"Harry, Helena. Vá para seus amigos. Professor Flitwick e eu cuidaremos disso." Ele disse a eles e os gêmeos obedeceram rapidamente, saindo do escritório. "Sério, Albus. Por que você quer os assentos deles quando eles estão claramente confortáveis ​​com o senhor Malfoy cuidando deles?" Filius perguntou. Era muito claro para ele que os gêmeos estavam felizes com a forma como as coisas estavam agora e ele não via nenhuma razão para mudar isso.

"Não podemos deixar o escuro ter muito poder. Só será mais fácil para Voldemort retornar." Dumbledore explicou. - Essa é a ideia, seu velho idiota. Severus pensou duramente sob vários escudos mentais fortes. "Já se passaram dez anos, Albus. E, além disso, Lorde Malfoy tem se correspondido com meus filhos sobre suas opiniões sobre várias moções e leis que a Suprema Corte apresentou. Se eles não gostarem, ele não votará a favor. Eles estão felizes com a forma como as coisas estão agora e isso é o suficiente para mim." Severus respondeu.

Dumbledore quase rosnou com suas palavras, antes de finalmente dispensá-los. "Honestamente. Ele já é o diretor deles. Não há razão para ele também querer sua voz no governo, exceto por sua necessidade de controlar todos os aspectos de sua vida." Filius murmurou enquanto eles caminhavam por um corredor sem quase nenhum retrato e Severus teve que concordar, antes que eles se despedissem e se separassem. Eles tinham que se preparar para as aulas de amanhã.

Durante o café da manhã, um par hesitante de gêmeos ruivos se juntou a Helena na mesa da Corvinal. "Ei, Fred e Jorge. Como foram suas férias?" Helena perguntou, dando as boas-vindas imediatamente. "Muito bom, se assim podemos dizer. Usamos algumas pegadinhas da lista que você nos enviou no Natal. Obrigado por isso, a propósito. Nós também encantamos bolas de neve para ricochetear no turbante do professor Quirrel." Os gêmeos Weasley disseram a ela, terminando as frases um do outro.

"Diga de novo? Qual foi aquela última?" Helena perguntou, se perguntando se ela tinha ouvido direito. "Eh, nós encantamos bolas de neve para ricochetear no turbante do professor Quirrel..." Fred repetiu lentamente, se perguntando o que havia de errado com ele. Helena ficou em silêncio por alguns segundos, antes de de repente começar a bufar e finalmente soltar uma gargalhada ao imaginar bolas de neve atingindo Tom repetidamente no rosto.

A risada dela atraiu a atenção dos outros e Harry e Draco caminharam da mesa da Sonserina para ver o que estava acontecendo. "O que aconteceu?" Harry perguntou. Ele nunca tinha visto sua irmã rir tanto. "Não sabemos. Acabamos de contar a ela algumas coisas que fizemos durante o feriado e de repente ela começou a rir." Fred e Jorge contaram, enquanto Helena tentava se acalmar. "Eles... jogaram bolas de neve... no turbante de Quirrel." Ela ofegou e Harry ficou em silêncio por um minuto, antes de começar a rir também e alto.

"Oh, coitado. Ele já não passou o suficiente?" Ele perguntou assim que se acalmou. Todo mundo ficou muito confuso com suas reações, mas acabou desistindo. Foi muito engraçado ver as bolas de neve ricocheteando no turbante. Eles passaram pelas aulas da semana, antes de se encontrarem com Quirrel e seu pai. "Nós ouvimos sobre o incidente das bolas de neve." Helena começou, sua voz tremendo de tanto rir.

"Oh, é por isso que você estava rindo tanto?" Quirrel perguntou. Helena simplesmente deu um sorriso malicioso e ele revirou os olhos. "Granger e Weasley começaram a falar sobre Nicolas Flamel e a pedra filosofal. Eles parecem querer nos deixar curiosos e ir procurá-la. De preferência com a ajuda deles." Harry disse, mudando de assunto à força, embora também não pudesse reprimir o sorriso.

"Sim, sutileza realmente não é para eles. Weasley também acha que agora que Fred e Jorge são nossos amigos, ele de repente é nosso amigo também. Eu perdi a conta das vezes que ele tentou nos distrair de nosso dever de casa para jogar um jogo. É realmente irritante." Helena continuou depois que ela se acalmou. Seu pai e Quirrel concordaram, antes de irem planejar o próximo semestre e como enganar Dumbledore e seus peões.