Amor Indomável | Morro (Concluída)

Capítulo 3

Anna Narrando.

Só queria saber da Emilly e da Letícia, elas tinham ficado lá em baixo, e agora não encontro elas em lugar nenhum. Socorro Deus!
Depois de 3 horas mais ou menos, os tiros pararam e tudo ficou tranquilo novamente. Eu saí do cantinho em que eu estava escondida, e liguei pra Letícia. E ela disse que estava em casa com a emilly, elas conseguiram correr. Graças a Deus.
O dia já estava amanhecendo, e eu tava indo a pé pra casa.

Do nada eu vejo uma moto andando bem devagar do meu lado, era GR.

GR: -Eai novinha, quer uma carona pra casa?
E eu morta do jeito que eu estava, aceitei, óbvio.

Anna: Pode ser.

Subi na garupa, e fomos em silêncio até minha casa.

Anna: -Valeu aí po.
GR: De nada gatinha. mas aceito ganhar um beijo de agradecimento.

Nem pensei duas vezes, já fui iniciando um beijo quente. Uau! Parece que a gente já se conhece há anos. Que conexão da porra!

Paramos o beijo, ele me deu um selinho de despedida e arrancou a moto, já sumindo do meu campo de visão.

Entrei em casa, e não parava de pensar naquele beijo... não só por ser o GR, mas tinha algo diferente, não sei o que é.
TERRA CHAMANDO ANNA!
ALÔ? QUERIDA? Você não pode se apaixonar! É o GR porra! Pega geral, não se apaixona nem se apega, se liga!

Saí desses meus pensamentos malucos e fui tomar um banho quentinho, quando cheguei no quarto, Emilly e Letícia estavam lá, babando a minha cama inteira. Socorro!

GR NARRANDO.

Cheguei em casa doidão, já fui logo deitando na cama, tô cansado pra caralho.

Acordei já era 12:00, porra, odeio acordar tarde assim, pra mim eu perdi o dia todo. Que raiva!
Levantei no ódio, e fui tomar banho.
Quando acabei, coloquei uma bermuda jeans branca, e uma blusa preta da Nike. Coloquei minha corrente de ouro, e passei meu Malbec. Ficar cheiroso pras novinhas né? haha.

Desci o morro, a pé mermo, queria ver como tava o movimento da favela.
Avistei a novinha de ontem lá na padaria da dona Marta, Anna o nome dela. A mina é gostosa e beija bem pra caralho! Porra!

GB: - Eai Feiosa.
Anna: - Fala corno.
GB: Quer dar um rolé pela praia? bagulho rápidão mermo, a pé, se exercitar um pouco.
Anna: - Bora po.

Descemos o morro a pé, até chegar na praia.
O dia tava lindo, mó solzão.
A Anna saiu da água, toda gostosa, po... Fico fraquinho.

GR: - Tá gostosa em.
Anna: - Eu sei.

A filha da puta tá mexendo comigo de alguma forma. O beijo dela, é bom demais, e ela é diferente. Não parece ser interesseira como as outras. Vou descobrir qual é a dessa mina.

Anna narrando.

Cheguei em casa já eram 18:00, e o filho da puta falou que seria rápido. Mas eu amei passar o dia com ele. Gostei de conhecer ele melhor, e saber um pouco do que se esconde atrás dessa cara de mal dele.
Já fui logo tomando um banho pra tirar o sal do corpo, e fui atrás da minha mãe. Achei um bilhete na cozinha. Era da minha mãe. Ela disse que tinha saído com algum peguete, e que talvez só voltaria amanhã.
Meu pai morreu quando eu tinha uns 10 anos... Eu sinto tanta falta dele, ele era tudo pra mim! Ele morreu atingido por uma bala "perdida". É oque dizem. Mas eu sei muito bem, que quem matou ele foi um policial. Ele só tava indo trabalhar, ele era um homem bom! Que saudades dele.

Mais uma vez sai desses meus pensamentos, e fui deitar na minha cama, aparentemente eu estava sozinha em casa, nenhum vestígio da Letícia também. Deve tá pegando algum novinho por aí... Essa daí quase não para quieta em casa.

Liguei pra Emilly, e nos ficamos conversando, até umas 21:00. Eu capotei do nada, tava cansadona.
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De quem vocês querem narração no próximo capítulo? 💖