Amor Indomável | Morro (Concluída)

Capítulo 22

Anna Narrando

Caralho!! Não lembro como era bom sair assim, eu era meio "presa" com o Demo, agora me sinto mais livre, sei la.

- Anna, vou ali pegar mais um copão pra mim! - Letícia fala. - Que nada garota, vamo lá pro camarote. RT falou pra gente subir lá.

Eu que não sou boba nem nada, fui né.

Chegamos lá, não tinha tanta gente, graças a Deus.

"É que ela tem uma sentadinha safadinha muito diferente
muito diferente, que lembro da gente..."

Começo a dançar até o chão com o copão na mão, hoje nada me para!

Sinto um olhar sob mim, e me viro pra ver quem é.

O embuste, me olhando com a cara mais lisa do mundo, com a mesma mulher de hoje cedo em seu colo. Tem alguma coisa aí, e eu vou descobrir. Ou não, a vida dele não me interessa.

Volto a dançar, já tava vendo tudo girando, quando vejo a Priscila fumando, e me oferece.
Dou uma tragada e já vejo tudo girar.

Dou outra, e ali já fico completamente tonta.

- Porra, essa é da braba! - Digo sorrindo até pro nada. - Priscila sai a procura do RT, Letícia tá se pegando com um garoto, já que terminou com o namorado, e eu sigo aqui bem plena dançando.

Derrepente sinto minhas pernas bambas, e minha vista escurecer. Vejo alguém vindo até mim, mas não consegui identificar quem era.

Acordo ás 3h da manhã, não sabia nem meu nome, mas aquela casa eu reconhecia muito bem.

Vejo GR saindo do banheiro, só de toalha, tentação do caralho.

- Você é lindo sabia? - Olho pra ele e digo sem pensar. - Um gostoso.

- Anna Clara, você tá completamente bêbada.

- Não tô! Sei muito bem o que tô fazendo e falando Gustavo.

- Gustavo? Tá de marola porra? Tá bêbada pra caralho aí porra, errando até meu nome. - Caralho...

- Eu te amo!! Mas você me abandonou.
- Vai começar????? - Me olha indignado.

- Não fala assim comigo! - Começo a chorar.

- Porra Anna, tu tá chorando caralho.
- Olha como você fala comigo! Eu tô sensível.

Levanto e vou até o banheiro tomar um banho pra ver se eu melhoro, tô mal pra caralho.

Tiro a minha roupa e entro na água gelada do chuveiro. Deixo toda a sensação ruim sair de mim.

Vejo Guilherme atrás de mim, me olhando.

- Que foi? - Pergunto estressada. - Só apreciando sua beleza, po.

Saio do chuveiro, me seco e só deito na cama.

Sinto a cama afundar e ele deita virado pra mim.

- Eu te amo. - diz com aquela voz grossa dele, até arrepio.

Não respondo mais nada, e tento dormir. Vai ser difícil, minha cabeça tá girando, e eu tô com uma sensação horrível. Mas fazer o que, né.

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Voltei galerinha, tô sem net, mas postei um capítulo aqui pra não deixar vcs sem nada por tanto tempo KKKKKK 🥲

Não revisado.