8:00 da manhã Seattle
- Filha, filha, Lauren.
- hum, o que é? - foi tudo que a jovem se resignou a dizer em seu pesado sono.
- Lauren já são oito da manhã, pensei que você tivesse compromisso hoje. Aliás, não vi você chegar ontem.
- Oito da manhã?! - A jovem saltou da cama, olhou para o celular e foi imediatamente ao banheiro tratar de se arrumar.
- Aonde você foi ontem? - Dizia Clara dobrando as cobertas da cama enquanto a jovem terminava de jogar toda a roupa no chão para se enfiar debaixo do chuveiro.
- Mãe, seja o que estiver dizendo, não dá para entender direito daqui, depois conversamos.
- Tudo bem, vou lá fazer algo para você comer. - Clara disse saindo do quarto da filha.
Minutos depois a jovem aparece trajando un terninho feminino preto e calçando em pleno corredor seu scarpin.
- Bom dia para você também, querida. - disse clara em ironia.
- bom dia? Bom dia para quem? Porque para mim que não há de ser. - Disse agora sentando-se a mesa e aproveitando-se de seu reflexo projetado na lustrosa jarra de suco para passar lápis em seus olhos. Era algo que ela não saia sem, uma maquiagem ainda que básica para Lauren consistía em deixar seus marcantes olhos verdes ainda mais realçados.
- Que mal humor, querida. Porque isso?
- Advinha?
Aquilo bastou para Clara entender do que se tratava.
- Você irá encontrá-lo hoje?
- Infelizmente terei esse desprazer. Ele marcou comigo no escritório dele hoje pela manhã. Obviamente irei atrasar, gerando mais motivos para ele vir com críticas.
- Filha... -Clara falou pondo a mão no ombro da filha que agora despejava o conteúdo de suco da jarra que a pouco lhe servira de espelho em um copo.
- Mãe, não me venha com aqueles seus discursos tentando amenizar as coisas entre eu e ele, você sabe perfeitamente que tenho minhas razões para agir assim.
Clara apenas calou, contra fatos não haviam argumentos.
- Filha, só não quero que você se desgaste com isso, ok? Eu quero o seu melhor e não quero que você se deixe abater por nada.
- Não se preocupe dona Clara, sei me cuidar, sei que as vezes a senhora esquece, mas não sou mais uma criança, então as coisas agora são diferentes.
- Ok, filha, confio em você e quero continuar confiando que você realmente sabe se virar.
- Fique tranquila, dona Clara, que lhe garanto que sei.
Clara lhe sorriu aliviada de foi logo perguntando em seguida.
- Mas a senhorita não me respondeu aonde esteve ontem até tarde.
- Xiii deu minha hora, tenho que ir. Fica para outra hora essa nossa conversa. - Disse levantando-se, dando um beijo no topo da testa da mãe e se dirigindo a porta.
- Você pensa que me enrola, não é Michele?
- Eeeeu? - disse Lauren teatralmente chocada com o que a mãe estava dizendo.
- acho que você fez o curso errado, ao invés de arquitetura, deveria ter feito artes cênicas, ou melhor, artes cínicas.
Lauren riu e disse
- Aí aí dona Clara, e a senhora deveria ter feito um curso para detetive particular, Sherlock Holmes nao tem metade do seu faro hahaha.
- Mãe é mãe, um dia quando você for mãe vai entender como adquirir esse super poder.
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minha querida madrasta
Любовные романыLauren Jauregui é uma grande arquiteta, mas não apenas isso. Ela tem propósitos e ideais bastante nobres nos quais acredita. isso a faz bater de frente com o pai, o famoso arquiteto Michael Jauregui, o qual Lauren tem uma relação conturbada por dive...