minha querida madrasta

Capítulo 8

- Que noite intensa hein? - Disse Lucy enquanto dirigia.

- Sim. - Lauren se limitou a dizer.

- Patrick te adorou.

- Também adorei ele.

- Que coincidência ele ser amigo da Camila também, ele nunca tinha me falado. Ou se me falou não associei as histórias. Ela é linda, sogrinho tem bom gosto. - Disse sorrindo.

- Terra chamando Lauren, terra chamando Lauren. Posso saber em que planeta você tá?

- ãh?

- Tô falando com você, Lauren. Você tá distante desde que a gente saiu da galeria, aconteceu algo?

- Nada não, Lucy, só umas preocupações de trabalho que estão atormentando minha cabeça.

- Ah baby, não fica assim, detesto você assim toda seria. Gosto de você no modo cafageste safada que me da o trato que eu tô precisando e você tambem. Então trate logo de incorporar essa Lauren porque estamos chegando no meu apê.

- Ai é? Então você gosta? - Disse uma Lauren com um sorriso presunçoso.

- Não me amola Jauregui.

....

A cena era: Lucy dormindo pesadamente nua sobre a própria cama sobre bagunçados lençóis com uma lauren também nua, porem completamente desperta a seu lado.

Mesmo depois da incrível noite de luxuria entre ambas, Lauren não conseguia tirar da cabeça uma certa latina e aquilo lhe estava atormentando. Retirou cuidadosamente o braço de Lucy que estava abraçando seu abdômen, vestiu um hobby preto que pendia no cabideiro perto da cama, foi até sua bolsa e retirou dali um isqueiro e um cigarro.

A tempos não fumava, prometera a sua mãe que pararia e de fato havia feito. Mas naquele momento sua ansiedade era tanta que a vontade estava incontrolável.

Dirigiu-se a sacada da varanda de Lucy, colocou o cigarro entre os lábios, acendeu a ponta e tragou fundo toda aquela fumaça.

A fumaça quente no fundo de sua garganta foi como um alívio a suas terminações nervosas.

- O que ta acontecendo com você, Lauren? - Perguntou a si mesma.

Quando terminou o cigarro, tomou a decisão de vestir suas roupas e chamar um uber. Sabia que não conseguiria mais dormir e não queria atrapalhar Lucy. Sabia que a advogada não se importaria, esse era o lance delas. Lhe deixaria um bilhete e tudo bem.

Catou suas roupas espalhadas pelo chão, depois encontrou um pedaço de papel e uma caneta e deixou um recado a próprio punho:

" Baby, não  consegui dormir e fiquei com medo de acordar você. Obrigada pela noite, me diverti muito em todos os sentidos. Nos vemos.

                                                                        L.J."

Chegou em casa devagar, checou e encontrou sua mãe no milésimo sono. Foi até seu quarto, tomou um banho gelado e depois resolveu deitar-se. Demorou bastante, mas conseguiu pegar finalmente no sono.

No outro dia acordou mega cedo, antes mesmo de a mãe ter despertado. No fundo agradeceu por isso, não queria muitas perguntas. Trocou de roupa, pôs o mais básico que pôde de maquiagem para tentar esconder as olheiras de cansaço, mas mesmo assim estava nitido em seu semblante a noite mal dormida.

Pegou sua pasta, suas chaves e saiu para o escritório.

Vero sequer havia chegado e geralmente chegava antes por morar mais perto do edifício. Quando chegou o susto foi imediato.