Eminência

382 57 57
                                    

Música que tem no capítulo:

Erika Lundmoen - милая:
https://open.spotify.com/track/28jrB9AQVeFRt68W9KwunK?si=2BRZEpcbQgqwYW-k6Xy7hg&utm_source=copy-link

Emma Swan

Segurei a latina por seus dois pulsos acima da cabeça, observando seu peito subir e descer pelo esforço, os lábios vermelhos de tanto se esforçarem em mim, contra mim.

Prendi as mãos com uma única minha, deixando a livre passear pelo seu corpo, a sentindo se arrepiar ao sentir os toques fantasmas pelo seu tronco.

A encarei de cima abaixo antes de sorrir, sabendo bem que Regina notou que havia algo passando pela minha mente.

Era hora de fazer com ela o que havia sido feito comigo. Uma vingança, boa para os dois lados.

Não precisei de palavras, apenas um pouco de força ao sair de cima da latina, gesticulando para que virasse na cama, deixando seu estômago rente ao tecido branco.

Regina jogou seus cabelos curtos para o lado para me encarar por cima dos ombros, tentando entender o que eu faria.

Deslizei a ponta da unha curta por toda a sua espinha, sentindo e absorvendo cada trecho de pele quente que tremia. Com um bloco pequeno de gelo que havia capturado desci por suas costas, fazendo a latina arquear, os olhos se fechando enquanto se perdia na sensação.

Com uma mão o gelo descia até a base da coluna e com a outra eu a arranhava, deixando beijos quentes, criando três tipos de sentimentos diferentes.

Gelar, arranhar e esquentar.

Eu estava fazendo a fazendo perder o controle sobre si mesma, a tornando apenas um amontoado de nervosos e necessidade.

Seu ofegar era delicioso, sem ritmo nenhum, tremendo e se quebrando a cada subir e descer da minha mão. Seu quadril balançava em alguns momentos, o que me levou a sentar por cima da sua bunda a prendendo abaixo de mim.

Deixei o gelo parado no meio da espinha, usando a mão agora gelada para puxar o cabelo da morena, sua cabeça voltando-se para mim, seus olhos nublados, turvos.

— Olhe para mim — Pedi, balançando a cabeça para que me respondesse, recebendo seu gesto igual de volta, descoordenado.

Afastei-me para sair das suas pernas, a deixando quase de quatro para fazer o que eu queria, o gelo escorregando pela pele oliva até cair no cobertor.

Segurei seu quadril com uma mão, usando a outra para acariciar seu rosto que começava a suar, analisando a expressão ainda perdida e sensível, e que apenas piorou ao me sentir escorregar um único dedo para dentro de si.

Regina fechou os olhos pela invasão, abrindo seus lábios um pouco para respirar profundamente, mas ao perceber que não me moveria até que me olhasse os abriu novamente, fazendo as orbes castanhas se prenderem em mim com uma vontade profunda, irracional.

Voltei a me mover, olhando do que fazia para o rosto livido. Entrar e sair era um processo lento, fazendo-me degustar da sensação de estar ali, percorrendo cada centímetro que Regina me oferecia, se abrindo mais e apertando meus dedos.

Quando a latina jogou seu quadril em um movimento intencional contra mãos dedos não reclamei, deixando com que ganhasse seu próprio ritmo, me encarando durante todos os segundos que podia, como se me provocasse.

Usei a mão que sobrava para apertar os seios da latina, trazendo suas costas para grudar a minha frente, a pondo sentada no meu colo enquanto eu me apoiava nos meus calcanhares.

VENENUMOnde histórias criam vida. Descubra agora