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eu acredito na poesia de bar
de mesas amarelas
e cadeiras laranjas

na poesia sem ritmo e métrica
na versos humildes
sem pretensões  algumas
escritos em uma folha qualquer
esquecida no fundo da gaveta

um papel envelhecido amassado
uma terra nova a cada visita
esse sentimento indecente
ousado
que escorre do peito
caí no papel
e criar um quadro
nu
indecente
dissimulado

acredito na poesia

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