• 𝗰𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝘀𝗲𝘃𝗲𝗻

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📌menção a crise existencial
Fiquem com o capítulo:

—aquela sangue-ruim da Granger se acha a sabe-tudo

—ela é uma chata

—insuportável

—não acha Malfoy?

—Malfoy?

—hum? Ah eh, acho acho

Draco nem estava prestando atenção no que seus colegas de casa estavam falando, estava lendo o diário de Regulus Black desde que chegou a comunal depois do incidente com o Potter e o professor Quirrell. Ele leu algumas páginas e nossa! A vida de Regulus era muito conturbada, o garoto não podia ter qualquer amigos e estava sendo cobrado demais pelos pais, Draco não pode deixar de reparar que tudo que o garoto sentiu ele sentia, não poder fazer amigos verdadeiros por a maioria só querer se aproximar por interesse, muitos estudos para tirar notas boas e ser o melhor, agir como um herdeiro de respeito. Nas últimas páginas que Draco leu Regulus tinha feito a mesma coisa que Draco iria fazer, conseguiu a ficha médica do Lupin e ele mencionou os sintomas do garoto que eram: baixa imunidade e cansaço, o que era óbvio de ser visto dada a aparência horrível do Lupin em certas épocas, Draco virou a página para continuar a ler

[...] esses sintomas não me são estranhos, acho que eu vi em algum livro da biblioteca do meu pai, o estranho é que  a maioria dos livros do meu pai são sobre magia negra, e se o Lupin estiver amaldiçoado? Meu Merlin coitado. Mas ele sempre fica doente perto da...

—Lua Cheia!
Draco acabou falando alto demais que os sonserinos ao redor olharam para ele, ele deu um olhar mortal para eles que logo desviram a atenção

... Lua cheia! Não é possível, Dumbledore não deixaria um lobisomem estudar em Hogwarts

Ah deixaria sim, aquele velho não bate bem da cabeça

Eu vou reparar os dias exatos que ele vai na enfermaria assim posso ter certeza. Até a próxima diário

Draco fechou o diário e murmurou a palavra para bloqueá-lo
—tout ira mieux, je crois *
Draco descobriu a palavra para bloqueá-lo após ter uma crise existencial, doía nele saber que seu padrinho se sentia da mesma forma, ele esperava que ele tivesse conseguido ser feliz pelo menos alguma vez na vida

—vamos Malfoy?
—para onde? —Draco perguntou confuso
—jantar, já está na hora —theodore nott respondeu

Draco e outros sonserinos caminharam em direção ao salão principal, ao entrar ele olhou de relance para a mesa da grifinoria e seu olhar se encontrou com o do Potter e eles sorriram tímido um para o outro, mas sua atenção foi desviada para duas cabeleiras ruivas que o olhavam com um sorriso maroto no rosto, o que fez Draco revirar os olhos é agora!  Bem que eles disseram que eu saberia.
No meio do jantar pôde-se escutar gritos

—NÃO GEORGE ISSO É MEU!

—ATÉ PARECE! EU VOU FICAR COM A ÚLTIMA COXA DE FRANGO!

—SÓ POR CIMA DO MEU CADÁVER

Então os gêmeos começaram a brigar, jogar comida em cima do outro, se darem socos, caíram da cadeira rolaram pelo chão e todos os estudantes estavam rindo da situação, inclusive Draco que não conseguiu conter a risada,até que uma torta de abóbora foi lançada no rosto do Malfoy, fazendo as risadas cessarem, Draco tirou a torta do rosto ainda sujo, se levantou e calmamente andou ante a mesa da grifinoria pegou uma torta de avelã e jogou na cara do fred, as risadas logo voltaram e os 3 estavam em uma luta e todos gritando

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