Como Tom E Eva Reagiriam A. . . - DL

Tom e Eva reagindo a briga - 1

-- Prefiro morrer a isso! - gritou Eva, sua respiração ofegante, batendo de peito com Tom.

-- Porra Sinclair! Olha o que está me pedindo?! - gritou de volta, às mãos pálidas presas nos fios escuros - Ele disse que a mataria! - repetiu histérico.

-- Que mate então! Não vou me afastar!

Ah okay. Não está entendendo nada, não é? Deixe-me voltar um pouco

Tom estava na reunião do "Slug club" - nem ele queria estar ali. Havia entrado uma garota nova, e o professor estava a perguntando sobre sua vida e essas coisas que Riddle não dava a mínima.

Eva não tinha ido consigo, porque segundo ela: "Não vou ficar ouvindo ele bajular aquelas pessoas. Vá sozinho" Sua frustração começou daí, e uma certa coisa ganha força quando Riddle fica. . . digamos que bravo, com sua fraqueza - Eva. . .

"Acho que sei porque Eva não quis vir. . ." - cantarolou, fazendo o moreno bufar. Fazia tanto tempo que ele não aparecia, tinha achado que havia morrido ou algo do gênero.

Diga-me - disse mentalmente, afinal o que tinha para fazer de melhor? Ele estava em uma reunião de pessoas que não suportava, e aquilo parecia ser uma boa distração - ao menor era o que ele pensava.

"Não vai me xingar antes?"

Prefere que te xingue? - ele riu - fala logo. . .

"Não está óbvio? Ela quer você longe para se envolver com outro!"

Perdeu o jeito, foi? - Tom quis rir enquanto o respondia - Não era assim que você me fazia duvidar de meu relacionamento com Eva.

Tom conseguiu sentir a paciência exaurir dele, e percebeu que atrás daquela voz infernizante morava um. . . monstro. Cruel e enraivecido. Com sede de sangue.

"Ótimo! Sinceramente eu tentei Riddle. . ." - a voz antes fria e seca estava mais melancólica, lamentando de algo inexistente, enquanto Tom tentava não demonstrar o choque nas expressões faciais - ". . .tentei tanto. . . era simples o que você precisava entender e fazer: Matar Eva Merlin Sinclair. Apenas isso. Eu só precisava disso para que você se torne o assassino que nasceu para ser! Mas como não será do jeito convencional. . ."

Seus dedos apertavam a mesa com força, contendo a fúria ao ouvir aquilo, agradecendo aos céus por ninguém estar o olhando.

"Te dou dois dias para se afastar dela e ser o assassino que eu quero. Dois dias"

Ou? - desafiou, seu sangue borbulhando.

"Tomo o controle, sabe bem como estou mais forte, e a mato"

Marvolo se levantou bruscamente, batendo as mãos na mesa, os olhos com uma sombra vermelha extremamente perigosa.

Todos da sala o olharam em confusão, as juntas de seus dedos brancas com a força que ele usava ao apertar a ponta da mesa. . .

-- Tom? Tudo bem? - perguntou o professor, levando seu cálice com hidromel aos lábios, o olhar preso no moreno ainda em pé.

-- Mal. . . - resmungou - . . .passando mal - a voz cortante fez o professor franzir o senhor.

Tom estava tão bravo que não conseguia pensar direito, só uma coisa passava em sua mente: Proteger Eva. Salvar Eva. Eva.

-- Passando mal Tom? - Perguntou Slughorn confuso, não sabia se havia entendido direito.

O herdeiro não respondeu, apenas saiu da sala a passos firmes, quase correndo em direção a comunal, ele não sabia o que fazer.

-- Não ouse tocar nela! - disse para o nada, mas A Voz não respondia, havia sumido - Responda! - ordenou, entrando na comunal de sua casa e parando no local e procurando Eva com o olhar, e quando não a achou seguiu até o quarto de ambos, entrando de forma bruta e batendo a porta atrás de si - SINCLAIR! - gritou.