Dia seguinte na mansão Borelli...
-Que saco!- Yan reclama quando todos saem do seu quarto.- Não tenho mais escolha sobre minha vida? Eu tenho quase trinta anos!!
-É... Está ficando velho!- A voz da Lia se faz presente no quarto e o Yan olha para todos os lados tentando achar de onde vem a voz.
-Lia?- Ele chama, mas ela não responde.- Eu estou ficando doido...
-Amor?- A voz da Lia novamente.
-Porra, Lia! Sai da minha cabeça.
-Mas eu não estou na sua cabeça, eu estou embaixo da sua cama.
-O que??
Do nada, o corpo da Lia é visto pelo Yan saindo de baixo da cama.
-O que... O que você está fazendo aí?- Yan pergunta sem entender nada. O seu tom de voz é baixo para não chamar atenção de ninguém.
-Ué, você sempre invadiu a minha casa, por que eu não posso invadir o seu quarto?
-Lia se alguém te ver...
-É por isso mesmo que eu invadi, né lindo? Para de ser reclamão.
Lia deita ao lado do Yan e beija sua bochecha.
-Como está a sua barriga?
-Um pouco dolorida!
-Já tomou seus remédios?
-Não, só daqui a pouco!- Ele diz e gira o corpo para cima da Lia a beijando.
-A sua barriga, Yan!!- Lia diz entre o beijo, mas o Yan não parece se importar.
O beijo é lento e calmo, com muito carinho e demonstração de afeto.
Quando o beijo é partido, o Yan acaricia o rosto dela suavemente.
-E você? Como é que você está?
-Bem.
-Lia, não minta pra mim.
Ela desvia o olhar para o teto. O Yan se ajeita na cama por conta do seu ferimento!
-Eu não estou gostando nada de te ver assim sabia?
-Assim como? Eu estou normal!- Lia diz sem ânimo.
-Você não tem aquele sorriso radiante nos lábios, seus olhos não tem cor, não tem brilho...
Ela passa o braço ao redor do pescoço dele e encosta sua cabeça no seu peito. Yan retribui o abraço e apoia o queixo na cabeça dela.
-São muitas coisas acontecendo de uma só vez... Nico foi assassinado, tentaram te matar... Você quer que eu fique o quê? Feliz?
-Mas eu estou aqui, não estou?
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• CULPADA •
RomanceEu sou a CULPADA por tudo não é? Eu não fiz nada e ainda sim sou a CULPADA! Fui acusada de ter assassinado Luca Borelli! Esse homem era o meu melhor amigo, cunhado e irmão de coração! Eu amava ele demais. -Mas você matou ele? NÃO, não! Eu não matei...