Capitulo 15

1.6K 139 3
                                    

NARRADORA

Any se encolheu no canto da cama agarrando os lençóis com força sentindo seu corpo tremer e as lágrimas se formarem em seus olhos quando a porta se abriu naquela manhã.

Há dois dias Daniel a pegou fora do quarto comento um pacote de bolacha sem sua permissão então ele havia batido tanto nela com o cinto, ela mal sentia suas pernas e seu bumbum estava dormente.

—Que bom que acordou vadia, espero que tenha aprendido sobre obedecer as minhas regras com a surra de ontem, além disso, hoje vai começar as visitas da assistente social e pelas regras de custodia eu não posso ficar no apartamento nas duas primeiras visitas — Começou Daniel sentando na cama alisando as pernas da menina parando na coxa a centímetro de sua florzinha e isso a fez estremecer — Abra a boca pra me foder durante as perguntas dela que eu juro que vai apanhar tanto que vou quase te matar. Entendeu?

Daniel intensificou o aperto na perna da menina que gemeu de dor.

—Sim papai — Balbuciou com uma careta de dor.

—Ótimo, eu adoro quando segue as regras meu amorzinho, mesmo que me divirta torturar você até ouvi-la gritar implorando para parar, prometo que quando eu puder fode-la as punições vão diminuir um pouco, assim como a sua capacidade de conseguir se sentar. E como combinado vai poder ficar com seus brinquedos e todas essas palhaçadas que gosta até as visitas da sua assistente social idiota acabar, se ela perguntar eu quero que diga o quanto eu te amo e te faço feliz nessa casa e que você não quer mais voltar para o orfanato ou a antiga casa — Ordenou Daniel sorrindo ao se inclinar e dar um selinho na menina que limpou a boca com as costas da mão.

Daniel fechou a expressão e estava pronto para acertar um tapa no rosto da menina quando a campainha chegou.

— Inferno, ela já está aqui, que droga! Aviso dado Soares, então eu sugiro que não teste sua peste. Desafie minhas palavras de qualquer forma para essa assistente eu vou acabar com cada parte do seu corpo antes que possam me pegar — Avisou Daniel fechando a porta antes de sair.

Any correu para o banheiro com muito medo do que poderia acontecer principalmente porque ela sabia que não poderia dizer nada mesmo com vontade de mandar tudo pelos ares e falar, então tomou um rápido banho e colocou um vestido azul que a fazia se lembrar dos olhos de Josh.

Ela não entendia o que estava acontecendo dentro de si por causa de sua inocência e doçura mantida pelo infantilismo, mas sabia com toda a certeza do mundo que Josh fazia Any se sentir segura e amada como ninguém havia feito na vida, mesmo com o pequeno acidente na piscina, nem de longe ela sentia sua alma querer sair do corpo como acontecia toda vez que Daniel a olhava daquele jeito cheio de maldade e desejo.

Daniel suspirou tentando se acalmar para conseguir enganar a assistente social, então sorriu do jeito mais natural e convincente possível e abriu à porta vendo uma mulher de estatura média, com cabelo castanho-mel, ela estava encarando o celular, mas o guardou assim que o viu e sorriu um pouco.

—Olá, sou Nour Ardakani, a Assistente Social, temos uma sessão marcada para hoje e você deve ser o senhor Daniel Cortez, certo? — Perguntou Nour gentil, mas por dentro sentiu seu estomago revirar.

Qual é quem aquele homem estava tentando enganar mesmo? Nour não precisava dos anos na faculdade e mais 2 anos no ramo para perceber que cada particular do homem a sua frente indicava perversão, maldade e podridão.

—Claro, estávamos a sua espera Srta. Nour, por favor, entre e sente um pouco, minha filha está terminando de se arrumar, sabe como adolescentes são enroladas para sair da cama e se arrumar, mas ela vira em alguns minutos e eu irei ao mercado para deixa-las mais a vontade para se conhecerem melhor e conversar — Disse Daniel apontando o conjunto de sofás vermelhos na pequena sala — Aceita alguma coisa?

Daddy? Yes, your Daddy! (ADAPTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora