Entre o Amor e a Vingança

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Perth: A ambulância chegou e o colocaram na maca o mais rápido possível, Mark e eu entramos na ambulância para acompanhar Can, já que não tinha ninguém além de nós e o idiota que agora é o seu marido, mas acho que ele não contava com a ideia de que Can esteja grávido de Tin, então ainda não o levamos, o idiota queria ir junto, mas Can se opôs e estava ficando mais chateado, então eu o tirei da ambulância à força, já que ele se recusou a descer.

Can: Eu não aguento, dói demais — minha respiração era entrecortada e minha visão estava turva cada vez mais, me sentia tonto, com uma dor aguda na barriga, fiquei apavorado quando Mark disse que eu estava tendo um aborto, mas também fiquei triste. — não,Tin, Meu Tin não está morto, Haaaaaa!!!... Perth tenho medo de também perder o bebê se isso acontecer minha vida não teria mais sentido.

Perth: acalme-se Can tudo vai ficar bem, você não vai perdê-lo não chore tente se acalmar se você ficar alterado não te fará bem nem a você nem ao bebê.

Mark: Perth tem razão — Coloquei umas luvas para poder checar Can já que eu era um dos residentes do hospital para o qual o estamos levando, cortei suas calças para poder acessar sua parte íntima e poder checá-lo. — Can preciso que você coloque as pernas para cima e abra-as para poder verificar você até chegarmos ao hospital. — Can faz o que eu lhe pedi mas quando o examinei pude ver que estava perdendo muito sangue e isso me preocupou e o pior é que ele estava tendo contrações cada vez mais e o bebê era muito pequeno para nascer assim ele perderia o bebê se não fizéssemos algo para parar o sangramento e o descolamento da placenta.

Can: ufff haaaaaaa!!!!  não posso, não posso mais — Sentia dores cada vez mais horríveis e não parei de chorar por causa da dor e ao mesmo tempo saber que Tin estava morto eu o havia perdido para sempre.

Mark: chegámos ao hospital e internámo-lo o mais depressa possível na emergência. — por amor de deus tem de ficar aqui e tratar da papelada, farei tudo o que puder para que, Can e o bebé fiquem bem não vou deixar o meu sobrinho morrer, prometo.

Perth: Confio em você e sei que dará o seu melhor - Mark e Can entraram na sala de operações e eu fiquei lá fora a preencher o seu formulário, estava um desastre de nervoso, tinham passado cerca de 4 horas desde que Can havia entrado e eu ainda não tinha notícias, quando de repente Blue chegou.

Blue: Não se atreva a tentar me tirar porque eu não vou deixar Can, ele agora é o meu marido e eu tenho o direito de estar aqui.

Perth: Você não tem direito a nada, você que é uma das causas de tudo isto, levou-o a tanto stress que até hoje ao receber a notícia de que Tin está morto foi o apse para suportar, por isso não me venha dizer que tem direitos, Can está certo de que teve algo a ver com a sua morte e eu não ficaria surpreendido se assim fosse.

Blue: Não tive nada a ver com isso, como é que eu saberia que o Tin ia fazer uma viagem hoje, diga-me como! Portanto, ami não me sobrecarreguem com os mortos e, embora não acreditem nisso, eu me preocupo com Can eu o amo à minha maneira, mas amo-o e se algo lhe acontecer, não o suportaria, agora que ele está comigo, não farei nada que o machuque.

Perth: Não acredito em você, por isso tudo o que quero neste momento é que se afaste dele, que não o aborreça e cause outra tragédia. — Blue ficou calado e sentou-se no sofá enquanto eu andava para cá e para lá no corredor, eu estava desesperado até que, Mark finalmente saiu - ele parecia tão cansado, coitadinho — amor, como está Can, por favor me diz que conseguiu salvar o seu bebé?