•Prazeres da Caverna• - Capítulo 8

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Harper

Eu realmente não sabia mais se isso era realidade ou se eu estava imaginando tudo isso.

Devia ser sonho, um dos melhores, para que dois machos como aqueles me dominassem e me fizessem gozar tantas vezes e em tão pouco tempo. Eu nunca tinha sentido isso, não com Ryden, não com ninguém. E pela Mãe!, a voz, aquela última ameaça do macho das sombras, aquela que deveria me assustar, foi o que mais me excitou.

E eu sei, pelo Caldeirão, como sei, que isso é errado: dois machos que nunca vi na vida estavam chupando minhas tetas como se fossem recém-nascidos, e um deles prometia que iria acontecer bem mais que isso.

E eu... eu queria, queria muito, pois foi tão certo o que acontecera que agora parecia ser a única coisa que realmente importava.

Mas meu corpo estava cansado pelas emoções e eu sentia meus olhos fechando, o sono me invadindo. E porque não? Eu tinha arrastado aqueles machos até aqui, quase morri para achar comida para eles e depois esses mesmos machos quase me fuderam - nada mais justo do que eu descansar.

Então eu ignorei aquela vozinha no fundo da minha cabeça, falando o quanto isso era errado, gritando o quão perigoso isso era e que eu não deveria fazer isso com Ryden, ao que eu respondi: foda-se ele. Não era o meu querido noivo que andava transando com a minha irmã nas minhas costas? A Mãe sabe quantas vezes fui corna, e se o Caldeirão mandou esses dois machos no meu caminho, por algum motivo era.

Finalmente, perdi a batalha contra o sono e adormeci, aquelas sombras aveludadas ao toque me acariciando, como se eu pertence a elas.

•••

- Você acha que ela aguenta? - uma voz cheia de escárnio murmurou tão perto e ao mesmo tempo tão longe de mim.

- A faremos aguentar, irmão. Ela irá implorar e nós continuaremos - outra voz, essa mais rouca e profunda, falou.

- Você é um bastardo doente, sabe disso né Az? - a primeira voz parecia divertida ao dizer isso.

- Você fala como se não fosse um também, Cass - a segunda voz respondeu, um toque de malícia adoçando seu tom.

Eram eles, percebi. Eram os machos da caverna. Eles eram reais. Eles estavam aqui. E as suas vozes eram tão excitantes como eu recordava, prova pela minha calcinha já úmida.

Permaneci de olhos fechados, tentando avaliar o que eu sabia. Minha cabeça estava deitada num superfície dura e quente, minhas costas recebendo o frio gostoso do chão. Os dois machos estavam falando de alguém, uma ela, que eu entendi por eu, ou seja, eles estavam falando se eu aguen -

- Sabe doçura, é rude escutar conversas alheias - aquela segunda voz grossa e quente do macho das sombras - Az - se fez ouvir bem em cima de meu rosto. Ele cheirava a algo cítrico que eu com certeza tinha vontade de provar.

Com esse pensamento em mente, abri os olhos, encarando seus lábios carnudos entreabertos e respondi - É rude chupar seios alheios, mas não vi você ou seu amigo com problemas com isso.

Risadas soaram diretamente em mim e à minha volta, risadas tão puras e alegres que quase não parecian condizer com os féricos que as reproduziam. Tomei então coragem e olhei para cima, passando por um nariz bem-definido, pele morena-dourada com maçãs do rosto esculpidas perfeitamente, até chegar ao calor perverso que irradiava de seus olhos castanhos, os cabelos quase pretos logo acima. E que a Mãe me leve, ver aqueles olhos esfomeados e cheios de malícia me excitou ainda mais.

- Justo. Porém, também é rude ficar tão molhada por machos alheios, doçura.

Esse comentário mordaz mais o sorriso divertido me fizeram engasgar e rapidamente, tentei desviar o olhar da direção do macho das sombras mas fui travada. Não por suas mãos mas por uma de suas sombras. O seu toque era tão suave como eu me lembrava, e mais uma vez, isso fez meu ventre se apertar de necessidade.

A sombra virou meu rosto novamente para Az, para o seu sorriso sujo e para os seus olhos mais sujos ainda. Eu me senti corar por a sua observação, e isso só pareceu agradá-lo ainda mais.

- E com certeza é rude desviar o olhar quando estamos falando com você, doçura.

Eu ia responder, quando senti dois fortes braços agarrando meus quadris e me puxando. Puxando para um colo. Um colo quente, duro e excitado. Os braços se enrolaram em volta de minha cintura, mantendo minha bunda pressionada contra um pau duro como aço. E por um impulso estúpido, eu me esfreguei contra a gigante ereção, me esfregando com vontade, aproveitando o atrito por conta de nossas roupas.

O macho dos cabelos longos - Cass - grunhiu na lateral do meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse por inteira. Em resposta, ele colocou as mãos em minhas coxas e começou a movimentá-las rapidamente para a frente e para trás em seu pau, gemendo eu meu ouvido, a voz rouca e suave como mel mas tão perversa como vinho. E eu amei, porque seu pau pressionava meu clítoris com força e logo eu estava gemendo, enquanto jogava minha cabeça para trás em seu ombro.

Aproveitando-se disso, o macho começou a distribuir beijos molhados na lateral do meu pescoço, a língua molhada e os lábios grossos e macios tocando minha carne sensível. Enquanto isso, ele parou de me esfregar contra ele e em vez, enrolou seus braços com força na minha cintura novamente e me puxou vom força contra o seu pau, fazendo com que nós dois gemessemos alto por conta do atrito. Então ele começou a dar estocadas com força, e mesmo por cima da roupa, eu sentia cada vez que a cabeça inchada do seu grande pau batia bem em cima do meu clítoris. Gemi ainda mais alto e comecei a jogar minha bunda para trás cada vez que ele estocava. E só com isso eu já estava quase gozando.

Até sentir um par de mãos me empurrar pelo peito para trás, junto com Cass. Olhei para cima, a tempo de ver Az montar em cima de mim, a ponta do seu pau coberta pela calça batendo na minha buceta por cima do vestido. Ele sorriu, o sorriso mais perverso que eu havia visto.

- Nós faremos você aguentar. Nós te faremos implorar, doçura, e mesmo assim não iremos parar.

•Continua•

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