- Quatro; Segunda-feira -

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Nota inicial;

A narração vai dizer pra vcs o momento exato de por a música.

Boa leitura!

—:—

Adrien acordou com Louis e Emma pulando na cama lhe implorando para buscar Marinette na estação de trem, a tarde, no horário em que ela chegaria. E o loiro não pode dizer não aos biquinhos pidões dos filhos.

Logo depois do café da manhã, eles se divertiram fazendo o tão esperado bolo para Marinette. No meio de sorrisos e gargalhadas, os gêmeos decoraram o bolo à sua maneira, com a ajuda de Adrien.

E agora, os três estavam em pé na estação esperando que o trem da franco-chinesa chegasse. As crianças seguravam pequenos cartazes que tinham feito com desenhos e palavras que Adrien os ajudou a escrever, um tanto tortas e gramaticalmente erradas. O pai sorriu pelo esforço de seus pequenos em preparar aquilo para a mãe.

- Papa, ajeita a chiquinha. - Emma puxou a calça do pai chamando a atenção.

Adrien agachou, ajeitando a maria chiquinha presa por uma elástico enfeitado por joaninhas, que estava se desfazendo.

- Pronto, princesinha. - ele sorriu para a menina.

- Bigada', papa. - a loirinha o abraçou dando um beijinho na bochecha do mais velho. - Mama não ia gosta de me vê com a chiquinha torta. - ela murmurou.

- Sua mamãe vai te amar de qualquer maneira, Emma.

- Mama vai gosta de me vê também, papa?! - Louis virou para o pai abaixando o cartaz que cobria seu rosto.

Adrien soltou uma risada.

- Claro que vai, meu pequeno gatinho. Mamãe vai adorar ver vocês dois. - acariciou os fios loirinhos do menino.

Os trilhos trepidaram indicando que o trem estava próximo. Adrien levantou, ajeitando a postura. O trem moderno e de última geração parou na estação.

Os gêmeos levantaram os cartazes, esperando ansiosamente pela mãe. O Agreste esperou em expectativa por Marinette, enxergando diversas pessoas descerem dos vagões, olhando de um lado para o outro tentando encontrá-la.

Até que no meio da multidão ele a viu se aproximando, arrastando as rodinhas da mala no chão, com um sorriso apaixonado e os olhos brilhantes de saudade.

Adrien curvou o corpo falando com as crianças indicando onde a mãe delas estava. Marinette riu ao visualizar os filhos com cartazes fofos, mas que cobriam seus rostinhos. O pai abaixou os cartazes para que os irmãos pudessem ver a mãe. Os lábios se abriram surpresos com a visão, eles largaram os papéis correndo até ela.

- Mama! - gritaram juntos abraçando a perna da mãe.

- Meus anjinhos! - ela largou a mala no chão. Se agachando para abraçar seus pequenos.

O Agreste catou os cartazes no chão e se aproximou da família calmamente.

- Eu fiquei com tanta saudade dos meus pequenos raios de sol! - a mãe distribuiu beijinhos por todo os rostinhos dos filhos.

Papai Número 1 Onde histórias criam vida. Descubra agora