O Segurança

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Boa leitura!

O SEGURANÇA

Isa é uma stripper graciosa, seios fartos e empinados, quadril largo, pernas torneadas e bunda bem redonda e empinada. Quando dança, a casa toda fica imóvel para assistir, todos os homens e mulheres vibram. A maioria dos clientes daquela boate de Santos, visita o local para assistir a Isa dançar, e claro, a disputa para conseguir uma dança privada com ela é grande. Em uma noite ela chega a fazer mais de dez danças, e todas muito bem remuneradas pelos seus clientes.

Tão linda e sedutora, o que mais tem são homens babando para cima dela e tentando agarrá-la enquanto se exibe no palco ou nas danças privadas, e é por isso que ela é sempre acompanhada pelo segurança mais intimidador da casa, conhecido apenas como Kong, dois metros e vinte de altura e cara amarrada. Sempre que Isa entra na cabine com algum cliente, é ele quem está do lado de fora, de braços cruzados, e qualquer intervenção ou reclamação de Isa, Kong entra com violência para agarrar o malandro pelo cangote e arrastá-lo para fora da boate.

E acontece com muita frequência. Certa vez, um homem sentou-se na cabine, Isa começou a rebolar diante dele, fazendo seu número, sua performance de sedução. Mandou beijo, piscou, empinou a bunda. O homem pegava o dinheiro e jogava par cima dela, passava a mão em seu volume por cima da calça e elogiava cada pedaço do corpo dela. Até não aguentar mais, em um instante em que Isa ficou de costas para ele, o homem arrancou seu membro para fora da calça, e a agarrou pela cintura, segurando-a violentamente e trazendo-a para cima dele.

Antes de Isa conseguir gritar, Kong já estava na cabine segurando o pescoço do rapaz e socando com força na virilha.

Mais tarde naquela noite, Isa enquanto se vestia para ir embora, agradeceu imensamente Kong com um abraço e um beijo. Não era incomum estes acontecimentos, e quando Kong começa a salvar Isa com certa frequência, a amizade e fraternidade entre eles aumenta. No dia em que Kong não pôde ir ao trabalho, Isa também resolveu não fazer danças privativas — não faria sentido correr o risco se não fosse para ser protegida pelo seu guarda-costas de confiança.

A amizade entre eles se tornou algo tão forte que passaram a combinar de ir e voltar da boate juntos. Como Kong precisava ir de carro para lá, ele começou a fazer um caminho um pouco mais longo para apanhar Isa em frente ao seu prédio, e na hora de ir embora, também passaram a dividir o mesmo carro.

No caminho, acabam conversando sobre a vida, sobre seus amores do passado e sobre as preocupações do dia a dia. Apesar de Isa ser a que mais fala, sempre ativa e comunicativa, Kong sempre foi o reservado, mais calado e só falou o necessário com a dançarina.

E no dia que ele resolveu falar, parecia bastante abatido. Na volta para a cada, Kong revelou que esta seria a sua última noite na boate:

_Você vai pedir conta? Sério? Eu não vou sentir confiança em fazer danças privativas sem você por lá...

_Eu estou pensando em sair. Não estou conseguindo mais lidar com essa dor no peito...

_Como é esta dor no peito? Já foi ao médico?

Kong olhou nos olhos de Isa.

_Você não entenderia, meu bem. Eu estou apaixonado.

_Por alguém da boate? Conta-me, quem é, eu posso falar com ela!

Contos Eróticos da Lana LoboOnde histórias criam vida. Descubra agora