Victor Augusto
Larguei a camisa do flamengo no corpo ,botei a corrente de prata no pescoço e passei o 212 coloquei o boné da lacoste e calçei minha havaianas branca .
Abrir minha janela e olhei minha favela daqui do alto. Tava tudo na paz a molecada brincando no maior lazer e os comerciantes abriam suas lojas pra mais um dia de luta.
0lhei pro mar e rezei pela minha coroa como faço todo dia.
Atravessei o fuzil nas costas e coloquei a glock na cintura. Sai de casa e cumprimentei os mano que tava na contenção.
Seda: aí chefe o kekel tava querendo trocar ideia contigo disse pra tu ir pra boca principal-- falou segurando o fuzil .
Victor: pod pá valeu cria.
Andei até a boca e cumprimentei geral, e deixando algumas piranhas ouriçadas na voz . Gostava de uma putaria mais não rendia pra qualquer uma não. Só pras selecionadas.
Cheguei na boca e cumprimentei os irmãos que estavam na função.
Kekel: até que enfio né porra passei a noite com a marmita ae esquecu dos corres -- negou com a cabeça.
Victor: ih ala paizão passei a noite resolvendo teu corre pq tu e um cansado -- fiz um toque com ele
Kekel e como um pai pra min quando minha mãe morreu ele foi o único que tava ali comigo me fortalecendo em tudo.
Kekel:cansado e tu maluco. Hoje eu tenho um pá de barulho pra fazer e tu vai cuidar do meu pivete -- apontou pro Kelvin.
Victor:ué e cadê a Valéria?-- passei a mão no rosto.
Kekel: ela vai comigo mulher de bandido tenque andar lado a lado po
Victor: suave muleke e gente boa-- passei a mão no corte desfaçado do Kelvin.
Kelvin: meu cabelo seu pau no cu -- xingou dei risada dele
Kekel: tô indo já qualquer coisa me da um toque e não esquece de levar o menor na escola --ajeitou sua arma
Victor: pode crê.
Ele fez um toque todo estranho com o pivete bateu no seu ombro e saiu .
Kelvin: não quero ir pra escola hoje--cruzou os braços-- tem uma feia da cabeça grande que fica todo dia batendo né min e todos ficam rindo de min-- falou tristonho.
Victor: deixa de ser frouxo porra bate nela tbm vai ficar apanhado calado ?-- cruzei os braços
Kelvin: mais a professora Carol disse que não pode bater em meninas se não vou ser covarde. -- coçou o narizes
Victor: vai nessta que tu vai tomar porrada pro resto da vida otario -- neguei com a cabeça .
Nunca apanhei na escola não, na verdade eu era o que batia em geral moleque atentando msm. Mais tbm tomava um pau da coroa quando chegava em casa .
Olhei no meu e já tava quase na hora do Kelvin entrar na escola .
Victor : vamo lá e não é pra ficar com medo não hein? -- segurei seu braço fino -- e pra botar medo em todo mundo naquela porra .
Ela balançou a cabeça e eu peguei sua mochila de rodinhas do bem 10 enquanto saia da boca .
Tive que entrar na escolinha com o pivete pq ele tava morrendo de medo da menina que tava batendo nele.
Fiz o toque com ele, acenei pra Carolina que tava na porta da sala de aula e sai do pátio. Andei pelo porquinho e neguei com a cabeça ao ver as condições dessa merda , tava deplorável. E por isso que as mães vivem protestando no asfalto pedindo melhores condições pros pivete estudarem.
Mais quem disse que o estado ajuda ? Só dá o aval pros PM chegar batendo nos manifestantes e jogando spray de pimenta na cara de geral pra desesperar.
Sair dos meus pensamentos quando sentir alguém esbarra em min com a maior força continuei em pé mais a minha caiu e se lambuzou toda de barro.
A madame me chingou todo falou até que eu deveria queimar no inferno.
Victor : oxi filho na da próxima vez olha pra frente e não pro celular -- nem ajudei ela a levantar
Ela se levantou abriu a boca pra falar alguma coisa mais não disse nd a mina era bonita pra caralho nunca tinha visto ela aqui na comunidade.
Xxx: e pq vc não desvio de min se estava me vendo hein -- cruzou os braços toda marrenta
Victor: se liga garota ti vi tbm não-- rolei os olhos -- e quem é tu? -- perguntei na curiosidade.
Babi : e te interessa? -- olhei feio pra ela -- sou Bárbara professora subistuta.
Ergui as sobrancelhas por isso nunca tinha visto ela por aqui .
Victor: Tu mora aqui no vidigal?
Tenque tá sabendo po nunca se sabe quem entra de má fé aqui.
Babi: não moro recreio das bandeirantes. Oq é isso meu filho uma entrevista de emprego? --me encarou indignada.
Victor :Mina chata da porra vai logo trampar que tu ganha mais --virei as costas pra ela -- e troca essa calça aí em --dei risada .
Babi: vai se feder --disse toda brava
Continuei rindo e sai da escola.
Cheguei na boca e o bak tava fumando um baseado todo largadao , corre pelo visto não tem nessa porra.
Victor: vida boa né malandro-- dei um pescotapa nele
Bak: boa pra caralho : tragou e soltou a fumaça.
Neguei com a cabeça e acendi um hash.
Victor: ou cuzaõ tu já sabia da nova professora da escolinha lá: soltei a fumaça
Bak: a babi gente boa e uma gata--sorrio todo animado.
Victor: e bocuda--falei -- quero saber tudo dela pode ir atrás-- fiquei interessado msm.
Bak: pode pá mais vai ser difícil pq ela mora no asfalto no bairro de gente rica--fez careta.
Victor: te vira mermao --dei de ombros
Ele me mostrou o dedo do meio mais eu ignorei, sentei numa cadeira de plástico e fiquei curtindo minha brisa de hash.
Continua?..
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mente criminosa
FanficBárbara passos e uma garota comun ,com a vida normal e não muito agitada. Até certo momento ... Ao contrário do que ela pensa sua história é mais agitada do que qualquer personagem de um filme de ação. São inúmeros segredos por trás da sua vida qu...