~ S/n Carter uma garota comum que mora em Los Angeles, seus problemas na maioria das vezes é ligado a sua própria mente. Seus pais se separaram quando era criança, desde então mora somente com sua mãe, chamada Luna Carter, que é a delegada da cidade...
Passei a noite inteira pensando sobre a proposta do Aidan. Ao mesmo tempo que eu queria aceitar, eu não queria, talvez fosse meu orgulho falando mais alto. Se bem que seria muito bom ter um pouco de paz, em questão do Gabriel.
Passei o dia inteiro na casa da Maya. Almoçamos e ficamos a tarde na piscina. Lá era um lugar que eu me sentia muito bem, como se todo aquela tristeza, raiva, angústia desaparecesse. Talvez por estar rodeada de pessoas maravilhosas. Acabei contando sobre a conversa com o Aidan para as meninas, e como eu previ, elas infernizaram a minha cabeça para eu aceitar.
Derrepente eu escuto um barulho estranho vindo do andar de baixo. Eu verifico as horas no celular e resolvo ir até lá. Desço as escadas, me deparo com a minha mãe, com a perna enfaixada.
- Outro tiroteio?- pergunto no início das escadas.
Luna: - Se eu tô machucada é poque foi né- a ignorância dela me matava- eu quase peguei eles- ela se lamenta jogando a bolsa no sofá.
Assim que ela joga, fica parada observando a casa.
Luna: - Que porra de bagunça é essa? Você não fez nada aqui hoje?- aumenta o tom de voz ficando irritada.
- Eu passei o dia na casa da Maya- falo com um tom calmo.
Luna: - Quem deixou?- ela coloca as mãos na cintura.
- Pensei que eu podia.
Luna: - Pensou errado, se quiser ir em algum lugar você pede para mim- começa a subir as escadas devagar e reclamar de dor- me ajuda aqui inútil- eu estava sendo forte, meus olhos enchem de lágrimas mas eu seguro.
Ajudo ela a subir as escadas, quando chega no último degrau, ela solta a minha mão.
Luna: - Eu poderia fazer você arrumar essa casa agora, mas não vou, amanhã depois da escola, direto pra casa e ainda quero as roupas lavadas para aprender a parar de ser idiota e me obedecer- diz se virando em direção ao seu quarto.
Milhares de xingamemtos passavam pela minha mente. A vontade de gritar e dizer tudo oque quero é muito grande, mas prefiro poupar as consequências. Respiro fundo e volto para o meu quarto, deito na cama abraçando um dos travesseiros. Cada palavra que sai da boca da minha mãe fica rodeando a minha mente, talvez eu seja tudo isso mesmo. Acabo adormecendo entre os pensamentos.
Sexta-feira, 6:30 da manhã.
Acordo com o despertador tocando pela 5° vez. Fico sentada na cama por um tempo até eu acordar completamente. Vou em direção ao banheiro com a toalha nas mãos, tomo um banho quente e depois volto para o meu quarto enrolada na toalha.
Visto um cropped branco, uma calça jeans rasgada, uma jaqueta por cima e coloco um tênis branco.
Ficou assim:
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