Cartas de Natal pt. 1/2

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Era dia 20 de dezembro e Henry estava assinando e escrevendo cartões, super fofos e melosos, de Natal para seus entes queridos e para as crianças e jovens dos abrigos.

Daria muito trabalho para ele, escrever cartões, a mão para todos, sim daria. Mas, valeria a pena no final. Só de imaginar o sorriso no rosto dos jovens e das crianças, seu coração já fica quente.

Enquanto Henry colocava um raminho de alecrim, porque ele acha bonito, no cartão de Bea, alguém para ao seu lado.

- Você é tão extravagante! - Alex diz, logo após beijar o topo de sua cabeça - Eu te amo!

Alex, está vestindo um moletom vermelho com uma listra azul, com renas e pinheiros, no moletom também está escrito "Feliz Navidad" e ele está segurando uma caneca de café.

- Eu também de amo! - Henry responde - Mas, não me chame de extravagante, quando estiver vestindo isto.

Alex solta uma risada.

- Isso é estilo, tá bom! Trouxe um pra você, June disse que era pra você entrar nas tradições familiares, do Trio da Casa Branca.

- Então tu, a June e a Nora se vestem assim todo o ano? - Henry pergunta - E onde está o meu? 

- Sim, todo o ano - ele respondeu - O seu está na minha mala. Vou lá pegar.

Não dá tempo de Henry falar alguma coisa, porque Alex sai do cômodo. O príncipe sorri e pensa: como eu amo esse garoto.

Ele continua assinando os cartões e colocando os ramos de alecrim, enquanto espera Alex voltar. 

Faltam apenas 11 cartões, ele já estava a um bom tempo fazendo isso, ele e Alex na realidade, escreveram e assinaram juntos os cartões das crianças dos abrigos e fizeram uma para Claudete.

Esses 11, são para Pez, sua mãe, Philip, Marta, sua avó, June, Nora, Ellen, Leo, Oscar e o mais importante o de Alex.

Ele pegou um papel e começou a escrever o cartão para Pez, sim seria um cartão meloso agradecendo a ele pela amizade e parceria, igual todos os anos.

Alex entrou na sala e se permitiu parar e olhar para Henry, concentrado escrevendo, e ficou pensando em como ama aquele garoto e como está feliz em estar aqui, agora. Quando tudo começou parecia impossível, este momento ser real, mas aqui estavam eles, juntos e escrevendo cartões de Natal.

Ele se aproximou, dando um beijo na bochecha do loiro.

- Você está estranhamente fofo hoje, aconteceu alguma coisa? Que bicho te mordeu?

Alex deu um sorrisinho.

- Só te amo, pra caralho! - respondeu e estendeu o moletom - Está aqui o seu.

- Eu também, te amo, pra caralho. - Henry diz, dando um selinho, nos lábios de Alex.

Então ele vestiu o moletom, que é idêntico ao de Alex. 

O primeiro-filho se sentou, ao lado do príncipe, e começou a escrever os cartões que faltavam, os de June, Nora, seus pais, seu padrasto, o de Catherine, Bea, Zahra e o de Henry, que com toda a certeza, vai ser a mais melosa.

Eles terminaram todos os cartões e depois foram andar, pelo jardim do castelo, aproveitando a companhia um do outro, antes de Alex entrar em um avião e voltar para os Estados Unidos, depois disso eles só se veriam dia 31 de dezembro, no Baile de Gala Jovem América. 

- Não acredito que escrevemos mais de 100, cartões de Natal! - Alex exclama.

- Vai se acostumando, é sempre assim. - Henry fala, rindo.

Os dois se sentam em um banco e Alex deita a cabeça, no ombro de Henry.

Eles ficam ali, durante um longo tempo, trocando provocações e de vez em quando declarações de amor.

- Alex - Zahra chama - Hora de irmos, ainda temos 9 horas de voo e June está impaciente, segundo sua mãe, para decorar a árvore.

Ele e Henry, soltam uma risada.

- Está bem, Zahra - ele responde - Vamos, para casa.

Henry vai com ele até o aeroporto.

- Me liga assim que chegar, tá bom?!

- Vou ligar, quando desembarcar e quando chegar em casa. - Alex responde - Te amo!

- Te amo mais! - Henry diz

- Eu é que te amo mais! - Alex retruca

- Não mesmo, eu amo mais! - Henry retruca de volta

- Preferia, quando vocês irritavam um ao outro. - Zahra fala - Estou ficando com diabetes.

Alex, Henry e Shaan riem, sendo seguidos por um sorrisinho de canto, de Zahra.

Após isso, ela e Alex embarcam no avião e voam, longas horas, de volta para os Estados Unidos.



One shots Vermelho, Branco e Sangue AzulOnde histórias criam vida. Descubra agora