Our First Heat- ABO Larry Stylinson Short Fic (PT/BR)

Heat

Cap escrito por Rê, revisado e completo por Jessica.

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Tudo começou mesmo quando o pequeno Louis tinha quatro anos. Ele se mudou com sua mãe, Jay, uma linda e perfeita ômega: submissa, obediente, cuidadosa e leal, e seu pai Cristhian, um alfa alto e cauteloso: leal a sua ômega, um ótimo pai e acima a de tudo controlado, nada de cheiros de ômegas além da de sua esposa, para uma casa na pequena cidade de Doncaster, na Inglaterra.
Na época Louis era diagnosticado como um beta, já que o mesmo ele não apresentava características de ômega e muito mesmo de alfa.
E nessa época de mudanças, Louis conheceu o seu melhor amigo, Harry Styles, um pequeno alfa - já diagnosticado - 5 anos. O garoto era muito cuidadoso e bondoso com o pequeno Louis, afinal, o garoto sempre sentiu que Tomlinson era um ômega.
Harry era filho de um casal de mulheres, Francie Styles, uma alfa alta e extremamente rígida, porém, muito amorosa com seu pequeno filho e esposa, Anne Styles, um ômega obediente e cuidadosa com as palavras que gostava de ficar em casa.
O perfil "família perfeita" sumia assim que o assunto heat - ou cio - era tocado, já que ambas as famílias eram totalmente contra. Os pais de Tomlinson achavam promíscuo e desnecessário, algo que podia ser sempre evitado pelo simples fato de ser 'uma ação da época da caverna'. Louis aprendeu quando era pequeno, que o cio era algo que fazia com que ômegas e alfas perdessem a cabeça e fizessem bobagens sem raciocinar.
Louis acreditou nisso até descobrir que era um ômega aos 12 anos, ele não chegou a ter um cio, mas, em uma noite Harry sentiu o cheiro de Louis, e bom, Louis lembra de Harry virar os olhos nas órbitas e atacar os lábios de Louis. Não que isso fosse errado, pelo contrário, ambas famílias queriam isso, mas eles não queriam que fosse por um mero cheiro.
Já a família de Harry tinha uma ideia diferente, a mãe alfa de Harry era contra homens alfas, seu filho não seria como eles, descontrolados e insanos, ele seria um ótimo alfa, a princípio sua mãe demorou para entender, ela queria uma menina alfa, não um garoto, mas... Ela soube o criar. Dois anos depois elas tiveram uma menina alfa: seu nome era Gemma, Harry começou a receber mais amor do que antes, então ele ficou feliz.
Louis e Harry viraram melhores amigos com o tempo e até um pouco mais, Louis e ele já haviam se beijado mais vezes do que lembravam e isso era bom para eles. Aos 15 anos Louis fez uma confissão a Harry, que na época com 16 concordou, eles queriam ter um cio. Juntos. E depois de muito planejar e pesquisar, eles juraram de dedinhos que iriam mesmo realizar isso.
Tomlinson presenciou um cio de sua mãe quando tinha quatorze anos. Sua mãe entrou em casa com o corpo completamente suado, Louis, como um bom garoto que era tentou ajudar mas quando ele viu as narinas infladas de seu pai ele se afastou. Foi uma semana no quarto, que Cristhian batizou de "erro de cálculo".
Louis conseguia ouvir os sons das coisas caindo e se partindo no meio, então o mesmo se lembrou que naquela semana seu pai só descia para se alimentar e logo ouvia o som de sua mãe implorando por mais lá de cima. Ele não achava promíscuo, ele achava interessante.
Então quando Louis atingiu seus dezessete anos e Harry seus dezoito anos, eles decidiram que era a hora de começar a botar ‘um pouco do plano em prática’. Todas as manhãs ambas as mães ômegas colocavam um comprimido e um copo de água no criado mudo, o tal remédio para prevenir o cio, e ambos sabiam que precisavam parar de tomar 7 semanas antes para que desse certo para que tivessem o cio na mesma semana. O problema era, como parar?
Os pais não poderiam saber, eles eram totalmente contra. A mãe de Louis ficava no quarto todos os dias para ver se o garoto tomava a pílula e Anne conferia a língua do garoto. Segundo Lauren, alfas homens não tinham controle e elas tinham que ter certeza.
Louis começou a esconder o comprimido debaixo da língua ou nem colocava na boca apenas deslizando o mesmo para debaixo do travesseiro, já Harry trocava os comprimidos do pote por balas, sua mãe ômega não tinha percebido e já era 5 semanas sem tomar o remédio.
Eles tinham outro problema, se o pai de Louis sentisse o cheiro ou a mãe de Harry sentisse o dele eles estariam ferrados, seriam proibidos de se ver.
Então Harry arranjou uma solução para isso, a família de Anne tinha uma casa de campo linda, ela era isolada e confortável. Styles contou a história a sua tia, irmã de Anne, e a mesma concordou em acobertar os desejos do sobrinho mais novo.
E Louis ficava de olho nos sintomas todos os dias, ele sabia que em qualquer descuido, as narinas treinadas de seu pai sentiriam o cheio adocicado do filho, então ele se isolava bastante no quarto e ficava de olho sempre em sua temperatura, pois a qualquer sinal ele ligaria para Harry e eles sairiam da cidade direto para a casa de campo.
Louis e ele tinham cartas escritas explicando tudo debaixo de seus travesseiros e Louis tinha uma mala pronta no carro de Harry.
Estava tudo planejado para ser perfeito.
Então, exatamente 7 semanas depois, numa madrugada de domingo para segunda, Louis acordou com uma forte dor no abdômen, então se levantou tonto sem se tocar do que estava acontecendo e foi até o banheiro. Assim que percebeu que a calça de seu pijama estava ensopada ele entendeu, sua visão estava levemente embasada e ele se sentia tonto. Tomlinson se trocou rapidamente, logo o cheiro chegaria nas narinas de seu pai a dois quartos de distância.
– Harry? – O garoto gemeu no celular, num tom extremamente baixo enquanto fechava a porta da sacada e sentia o frito atacar o seu pequeno corpo fervendo

– Sim, Loueh - Harry disse cansado, tinham sido 3 alarmes falsos na semana

– Está acontecendo, e desta vez eu tenho certeza. – Louis engoliu a seco -  E e- estou... vazando, por favor. - ele viu a luz do quarto do mais velho se acender e desceu pela calha da casa com dificuldade graças a mochila no ombro e a tontura

Ele viu Harry fazer o mesmo e correr até a cerca a pulando com uma velocidade que Louis sentia inveja, já que o físico de Harry era extremamente robusto, enquanto o de Louis o fazia parecer o Bambi.

Harry atacou os lábios do menor assim que os corpos de ambos se encontraram no meio do quintal de Louis. Styles provavelmente entraria no cio ainda hoje. O cio do alfa era bem mais calmo e tranquilo mas ainda assim era alucinante.

– Está doendo, vamos logo. - Louis foi pego no colo e levado até o carro, ele não viu muita coisa depois, mas na metade da estrada pequena ele sentiu o cheiro de Harry e isso não ajudou muito
Naquele momento, Styles sentiu o forte cheiro adocicado do menino e apertou suas mãos contra o volante, tentando se concentrar na estrada e, principalmente, tentar não parar o carro bruscamente e foder Louis ali mesmo. Tomlinson sentia o mesmo, apesar de não ter controle nenhum sobre o corpo, queria poder tocar Harry a todos os custos.

A única coisa que tinham certeza era que, ambos estavam nos seus últimos pingos de sanidade.

A semana havia iniciado.