Capítulo 3

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Depois de pedirem comida, Lisbon acordou as meninas.
- crianças vamos comer!- indagou a mulher acordando elas com um beijinho.
- posso comer cocolate?- perguntou Gracy ainda sonolenta. Lisbon sorriu e fez cosquinha nas duas.
- vou pensar- respondeu a mulher admirando a beleza das crianças. - Logo os quatro estavam na mesa, entre muitas risadas surgiu um enjoou. A agente olhou para o marido e tentou espantar o que sentia respirando fundo, ela foi ao banheiro e ao voltar, as crianças ja estavam assistindo desenho na sala de estar.
-o que foi querida ?
- nada
- vamos brincar de comidinha Maddie, o que acha de fazermos um bolo de chocolate? - perguntou o homem
- eu quelo - indagou o pequeno furacaozinho chamado Gracy. - chocolate ! - indagou a criança animadamente. Logo o telefone de Jane tocou, era o irmão da Lisbon. Depois de cinco minutos de ligação o mentalista se direcionou a cozinha onde encontrou as três meninas.
- Mackenna disse que te ama, e está com saudade. Seu irmão vai te encontrar de tarde- ele sorriu para a esposa.
- você pode vim fazer bolo com elas, eu preciso descansar
- claro - ele sorriu. Após a esposa pegar no sono, Jane e as crianças fizeram a maior bagunça na cozinha, que incluía ovos no chão e farinha mas roupas. - ahn. Vocês duas me esperam sentadas bem ali no cantinho, enquanto eu vou limpar isso tudo.- rapidamente o homem organizou a cozinha enquanto as pequenas brincavam fantasminha.
- Jane o que aconteceu aqui ?
- Tereza, vejo que acordou. - Jane sorriu mas notou um certo stress de Lisbon ao ver a cozinha toda branca. - eu já estava limpando.
- eu acho bom! - ao olhar pras meninas toda cheias de farinha de trigo a mulher não se aguentou e começou a rir.- vocês são terríveis.
- buuu- faliu Gracy brincando
- vamos, as duas para o banho já! - entre risadas as três subiram as escadas. Ao sair do banho, Lisbon estava mais molhada que as crianças. - vocês me pagam, danadinhas.
- você pedeu - indagou Maddie rindo.
- e você vai ficar sem bolo se rir de mim - depois de se secar. Os quatro almoçaram, o restante da tarde passaram assistindo filme na sala, logo chegou a hora de dormir.
- meninas cama, vamos- indagou Lisbon
- conta uma histolia- pediu Gracy
- tudo bem querida, eu conto- lisbon as deitou na cama, deu um beijo de boa noite e leu um livro de princesa da filha.
- estou exausta - Lisbon olhou para o esposo
- crianças são cansativas. - disse ele deitado.- imagina quando Kenna ganhar uma ou um irmãozinho.
- Bom, podemos pensar a respeito.- indagou a mulher
- eu te amo - ele disse e sorriu. A
noite foi fria e o dia amanheceu ensolarado. O relógio batia as 6:00 quando os dois adultos já arrumavam as crianças para a assistente social levar.
- vamos meninas, enquanto vocês tomam café eu vou arrumar as coisas de vocês.
- não quelo ir embora - Maddie estava chorosa desde que havia acordado.
- Eu sei querida- lisbon abraçou a menina - vai lá na cozinha, Patrick está comendo bolo de chocolate, pega um pedaço dele.
- eu vou - Gracy viciada em bolo de chocolate saiu correndo na frente da irma.
- sem correr na escada.- a mulher deu risada da animação da pequena. O coração acelerou quando ouviu o som da campanhinha tocando.
- Lisbon é a assistente social- gritou Jane Do andar de baixo. - como vai? Sou Patrick Jane
- Sou a Mary Smith, é um prazer. Sua esposa a agente lisbon se encontra ?- perguntou a esbelta mulher.
- estou aqui, as meninas estão tomando café da manhã, aceita algo ?- perguntou Tereza apertando a mão da assistente
- não obrigada. Preciso leva-las, mas antes voces precisam saber - Tereza encarou o marido e depois a a senhora Smith- o FBI não mandou nenhuma assistente social na sexta feira, não era nosso pessoal. - Lisbon ficou estática, ela não podia acreditar no que acabara de ouvir - e tambem gostaria de avisar que entramos em contato com a Tia delas, a mesma está entrando com a papelada da guarda. Achei importante comunica-los.
- obrigada por isso. - Lisbon respirou fundo e novamente seus olhos estavam com lágrimas.- Meninas venham.- logo as duas pinpolhas estavam chorando para ir embora.
- a gente vai visitar vocês- dizia Patrick colocando Gracy na cadeirinha
- Nós vamos ligar pra vocês também- indagou Lisbon- irao se divertir muito com a sua tia.
- não quelo ir - indagou Maddie soluçando
- nem eu - indagou Gracy chorando.
- é para o bem de vocês- Jane e Lisbon se despediram delas com um beijo na testa e observaram o carro sumindo no horizonte da rua. A mulher estava tentando controlar o choro, mas ao chegar na empresa seu olhar transparência o que havia acontecido.
- Bom dia chefe- indagou Cho - temos pistas do caso.
- Bom dia Cho, Jane te ajudará, não estou muito bem hoje.- Lisbon olhou para o marido
- não se preocupe - ele deu um beijo na testa da esposa e ela seguiu para sua sala- então, qual a pista ?
- Bom, encontramos um DNA, a digital de Michael Schumacher, ele não tem ligação com a vítima. Não foi visto desde ontem. - Cho era sempre eficiente
- ele é um dos suspeitos, mas não acho que tenha sido apenas uma pessoa, a assistente social que veio aqui na sexta feira, ela não foi mandada pelo FBI - Jane já havia analisado o caso. - chama o pessoal na sala principal de casos, tenho um plano. - logo todos estavam dentro da sala, incluído Lisbon.
- Diga qual é seu plano - indagou Lisbon
- na verdade primeiro eu preciso explicar o que aconteceu. O Sr e a Sra Micke estavam devendo um agiota que também é da máfia, eles estavam gastando milhões em remédios e tratamento para a filha biológica, Maddie tem uma doença que está em estágio avançado - Jane respirou fundo e notou a fisionomia da esposa que estava triste, ela não sabia.- o problema é que tudo tem um limite, e eles excederam o tempo do pagamento. Os assassinos mataram os Micke asfixiados, ligaram o gás para fingir que a casa havia pegado fogo, porém não sabiam que as crianças estavam lá, quando descobriram mandaram uma falsa assistente social para pega-las. O meu plano é fingir que as crianças testemunharam tudo e irão descrever os suspeito, soltamos isso na mídia e os assassinos provavelmente irão a trás delas.
- quer usar as crianças como cobaia ?- perguntou a agente Rebeca Souza.
- sim - respondeu Jane- basicamente
- Jane, não vou aprovar essa ideia- lisbon se levantou- melhor pensar em outro plano, porque esse está definitivamente fora de questão.- a agente de dirigiu a sua sala.
- melhor ir falar com ela - sugeriu Cho, ele conhecia a chefe muito bem. Jane foi atrás da esposa
- hey Tereza, está tudo bem ?- perguntou ele
- Claro que não, que ideia foi aquela de usar as crianças como isca Jane ?- ela claramente estava estressada
- não seriam isca de verdade, eles nem saberiam onde elas está
- pelo amor Patrick, se fosse a sua filha você arriscaria ?- perguntou Lisbon. Obviamente ela sabia que jamais o seu marido colocaria a vida da filha em risco.
- claro que não - disse ele - a não ser que fosse urgente
- Jane! - a mulher pegou a bolsa - vou buscar Mackenna
- eu vou junto- indagou o mentalista
- não! Você vai pensar na bobeira que disse, enquanto eu vou buscar a minha filha. - a mulher obviamente se estressou, como seu marido pensa na possibilidade de arriscar a vida de duas crianças.
- você vai passar aqui quando buscar ela ?- Jane entendeu a gravidade do seu plano, mas ainda achava ele ótimo. Ele ajudou a esposa a colocar o casaco.
- vou pensar- ela se virou pra ele, e depois saiu sem uma despedida.

- vou pensar- ela se virou pra ele, e depois saiu sem uma despedida

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O mentalista- A continuaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora