Escondo uma criança.

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Dentro de mim, escondo uma criança

que sonhava sorrir, brincar e dançar.


Dentro de mim, escondo uma esperança,

de ter amor, carinho e perdão.


Dentro de mim, escondo desejos, 

de paixões e de beijos, de perdições e afins.


Mas afinal quem sou eu?

Serei eu maníaca ou uma poeta louca?


Vivemos para sair do nosso berço,

do nosso enterro, de onde viemos...

Mas é a descobrir que vamos sabendo,

que o mal que nos cerca só nos quer ver para trás...


Dentro de mim, escondo saudade,

do amor que de ti me trazia felicidade,


Dentro de mim, não guardo mais rancor,

já apagou-me a vida, pintou-a de muita dor.


Dentro de mim, procuro sempre a vitória,

mesmo todos achando que sou uma idiota.


Aquela criança de que no início falei,

ainda está viva, ri-se para mim sempre que eu choro,

é nela que procuro o meu eterno sonho,

é nela que lhe estendo a mão e busco conforto.

Nas Sinfonias do Reencontro ( Poemas)Onde histórias criam vida. Descubra agora