𝐇𝐎𝐋𝐋𝐘𝐖𝐎𝐎𝐃 𝐒𝐏𝐎𝐓𝐋𝐈𝐆𝐇𝐓 - Johnny Depp

𝐢𝐯 - "Great Balls of Fire", premiere night and admirations

𝟏𝟗𝟖𝟗

❝ "𝐀 𝐅𝐞𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐑𝐨𝐜𝐤", 𝐧𝐨𝐢𝐭𝐞 𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐢𝐚 𝐞 𝐚𝐝𝐦𝐢𝐫𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 ❞

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De fato, o Cadillac rosa chamava bastante a atenção. Seu brilho reluzente sob as luzes da cidade fazia com que ele se destacasse no mar de carros convencionais. Assim que foi estacionado, todos os olhos se voltaram instantaneamente para o veículo, e, em seguida, para quem estava saindo dele. A mulher que emergia do Cadillac era uma visão estonteante. Seus cabelos ruivos esvoaçavam graciosamente ao vento, como uma cascata de fogo. A maquiagem impecavelmente aplicada realçava suas feições perfeitas, enquanto o vestido branco, com seu corte elegante e caimento perfeito, a envolvia como uma segunda pele.

Caminhava com desenvoltura e determinação até o centro das câmeras, cada passo calculado com a precisão de uma atriz experiente. Os flashes das câmeras disparavam incessantemente, capturando sua beleza de todos os ângulos possíveis. Os fotógrafos não conseguiam se conter - era o que eles queriam! Uma explosão de elegância e carisma diante de seus olhos, uma personificação da beleza.

Em meio a tantos olhares curiosos, um par específico de olhos escuros se atraíram de imediato. Johnny Depp, com seu olhar intenso e expressivo, estava hipnotizado. Em meio a todas aquelas luzes e pessoas, ele a encontrou mais uma vez. Para Johnny, ela era a verdadeira personificação da beleza divina, uma musa que transcendia o comum. Seus olhos não conseguiam desviar dela, admirando cada detalhe, desde o brilho em seus olhos até a confiança em seu caminhar.

Ali estava ela outra vez, a sua ruiva extravagante. A ternura nos olhos de Johnny Depp retornou instantaneamente, uma ternura que ele reconhecia bem. Era a mesma suavidade no olhar que tinha quando assistia Sue-Janell, desinibida e deslumbrante, dedilhar os acordes de um piano na boate, revelando seu apreço e talento para a música a todos os presentes.

Johnny se viu mais uma vez hipnotizado pela jovem, mas desta vez, a intensidade era ainda maior. Ela estava apenas a alguns metros de distância. Enquanto ele terminava sua breve entrevista, seus olhos permaneciam fixos nela. Sue-Janell ainda posava para as câmeras com uma intimidade impressionante com os flashes. Cada pose era uma obra de arte, cada expressão uma nova faceta de sua beleza. Ela mudava sutilmente de uma postura para outra, cada uma mais encantadora que a anterior, como se estivesse em uma dança coreografada de luz e sombra.

Os flashes estouravam incessantemente, refletindo em seu vestido branco e fazendo seus cabelos ruivos brilharem como chamas vivas. Sua confiança e carisma transbordavam, criando uma aura que contagiava todos ao seu redor. Os sorrisos dos fotógrafos, as expressões admiradas dos espectadores, tudo indicava o poder magnético que ela possuía. Sue-Janell sempre conseguia conquistar a todos com sua presença avassaladora, e hoje não era diferente. A cada clique das câmeras, sua beleza parecia se intensificar, dominando completamente o ambiente.

Johnny, agora livre dos repórteres, não conseguia desviar o olhar. Para ele, ela era a personificação da perfeição, uma visão divina que irradiava graça e elegância. Ele sentia o coração acelerar, a respiração se tornar mais pesada. Ali, cercado por flashes e murmúrios admirados, ele sabia que estava testemunhando algo raro e extraordinário. Sue-Janell, sua musa ruiva, havia mais uma vez capturado sua alma.

Com as mãos passeando levemente pelo tecido suave de seu vestido, Sue-Janell caminhou lentamente ao lado de Johnny, deixando-o embriagado com seu aroma doce, uma mistura inebriante de jasmim e baunilha. Foi um momento breve, mas intenso, quando seus olhares se cruzaram. Os olhos de Sue eram profundos, cheios de uma confiança cativante, e Johnny se sentiu como um adolescente vendo sua ídola de perto pela primeira vez. Uma onda de euforia, nervosismo e agonia tomou conta dele. Ele queria ir ao seu encontro, chamar sua atenção, talvez até convidá-la para sair, mas seus pés pareciam colados ao chão, incapazes de se mover. Tudo o que pôde fazer, naquele instante, foi continuar a admirá-la, esperando que seu corpo finalmente obedecesse aos seus comandos.