2° Capítulo

720 34 2
                                    


- Vou ver o que consigo com ele. - A cara de Bruno era de pena. - Eu te ligo.

- Obrigada Bruno. - Será que meu marido era um “demônio”, todos que falam dele, pareciam temê-lo. -E le foi em direção da porta.

Sandra voltou com o meu chá. Que chá horrível de boldo, tive que tomar tudo. Não queria contar pra ela o que tinha acontecido.

Passei o sábado todo em casa, ainda estou pensando nele. Ainda bem que o Petter e a Sandra estão comigo.

- Olha Liz, quando quiser me contar o que está acontecendo. É só falar. - Não conseguia mentir pra Sandra quando algo me incomodava.

- Obrigada. - Me aconcheguei no abraço dela. Estávamos assistindo um filme de romance e comendo pipoca, é claro que Petter estava junto.

- Menina.

- Oi Petter.

- Eu e a Sandra vamos jantar em um restaurante hoje. - Ele fez uma pausa. - Quer nos acompanhar ?

- Não. - Não podia atrapalhar esse momento deles.

- Tem certeza ? Podemos ficar.

- Não Sandra, podem ir. - Ela êxito por um segundo. - Estou bem. E Ana me chamou pra ir em uma festa hoje.

- E você vai ?

- É claro. - Olho a hora no relógio de parede da sala. - Aliás, preciso me arrumar.

Dou um sorriso pra ela e vou em direção a escada.

- Ok. Talvez não voltamos hoje.

- Sem problemas! Aproveitem. - Grito do topo da escada.

Até eles tem encontros românticos e eu ?! Eu aqui, sem fazer nada por causa de um mísero contrato.

Fiquei deitada na cama, olhando pro teto e imaginando as possíveis chances do Henry assinar aquele contrato sem me conhecer.

Meu celular toca, olho no visor é a Ana. Já era 1:00 da madrugada.

- Ana ?

- Liz, venha pra cá! - Ela estava bêbada. - O Igor….

- O professor gostosão está com aquela Britney. - Sam grita do fundo.

Será que a Ana comentou alguma coisa com a Sam !?

- O que eu tenho com isso!

- Venha Liz, você nunca sai. - Ela gagueja. -Preciso de ajuda com o Igor.

- Estou naquela boate dos caras gostosões. - Elas começam a rir. - Ela está tirando a roupa.

- Quem está tirando a roupa ? - Meu Deus! Será que era a Ana ?!- Anaaaaaa, Sammm. - Elas não respondiam mais. -Não saiam daí. Já estou chegando. -Desligo o celular e dou um pulo da cama.

Visto a primeira coisa que vejo pela frente. Era um vestido azul, todo decotado, curto e rodado e com as costa toda aberta até a altura da cintura. Estava guardando ele pra uma ocasião especial, como ela nunca chegou, resolvi usá-lo hoje. E calcei um sapato preto de uns 10cm, todo fechado. Não poderia usar alguma coisa mais alta. Não sabia o que me aguardava, carreguei meus cílios com rímel e passei um batom vermelho. O que realçou minha cor.

E Henry vai ter o que ele merece, casado e se comportando como um solteiro.

Droga! Tinha que dirigir, não gostava muito. Como Petter saiu, era obrigada.

Eu tenho uma Mercedes Gla, toda branca. Amo carros brancos. Comprei assim que fiz 18 anos.

Cheguei na balada, a fila estava enorme. Não precisei ficar na fila, o pai do Pedro era dono, e os seguranças já me conheciam. Eu não ia lá, mas sempre ia na casa do Pedro com a Ana, ele tinha uma queda por ela, e ela não via isso. Ficava chorando pelo Igor.

O ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora