Capítulo IV

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Donghyuck rebolava lentamente e sensualmente, sentindo o membro teso embaixo de si. Sorria com malícia para o mais velho, arranhando a nuca deste com as suas unhas curtas. O rosado soltava suspiros pesados, segurando a cintura bonita com força. Estava sedento por aquele ruivo fodidamente gostoso que o provocava com gosto, deixando o seu corpo a ferver de tesão. As suas mãos desciam pelo quadril até chegar às nádegas fartas, apertando com ímpeto. O mais velho sorriu vitorioso com o gemido manhoso que arrancou do ruivo.

O Lee tentava não demonstrar o quão tedioso era tê-lo mordiscando a pele do seu pescoço ou esfregando a ereção contra a sua bunda. Puxava os fios róseos e soltava falsos gemidos baixos, mas o suficiente para inflar o ego do outro. Soltou uma risadinha fingida ao tirar a camisa do mais velho e arranhá-lo do peito até o final da barriga lisa, apenas o suficiente para criar um rastro irregular vermelho. Levantou-se do colo do mesmo, sorrindo ladino.

— Eu vou fodê-lo a noite inteira... — foram as palavras do Seo.

— Que apressado, senhor Seo — riu baixinho enquanto dirigia-se às bebidas, sem deixar de rebolar o quadril sensualmente — Teremos a noite inteira para aproveitarmos.

Sem que o outro percebesse, tirou uma saqueta minúscula da própria roupa com cuidado. Despejou todo o pó branco na bebida, colocando mais gelo, para assim, poder misturar sem chamar atenção. Balançou repetitivas vezes o copo de vidro, até ter certeza de que a droga havia sido misturada com o whisky sem deixar rastros. Virou-se na direção do Seo, voltando a sorrir maliciosamente. Fingiu dar um gole na bebida amarga enquanto se aproximava para não levantar suspeitas. Sentou no colo do mesmo, voltando a rebolar e lhe oferecendo o líquido marrom.

O mais velho apertou a bunda farta uma última vez antes de tomar entre os dedos o copo e sorver de todo o líquido de uma única vez. Não via a hora de colocar o menor de quatro na cama e fodê-lo até deixá-lo sem voz. Porém, o rosado não contava com a droga que estava no whisky. Apenas teve tempo de sentir as mãos ágeis apoiarem-se nos seus ombros e beijos molhados serem distribuídos pela sua clavícula. Foi tudo rápido demais para o mesmo poder assimilar. A sua cabeça começou a girar, assim como o seu corpo ficou molenga e sem forças, a luz incomodava os seus olhos sensíveis.

— O que está a-acontecendo? — tentou levantar-se, mas sentiu o corpo ser empurrado de volta para a cama — Que porra é e-essa? — sentiu uma lâmina sendo pressionada contra o seu pescoço, arregalando os olhos de imediato.

Donghyuck riu sarcástico ao ver medo nos olhos castanhos. A droga havia tido efeito rápido e satisfatório como de costume. O fato do mais velho ter bebido tudo de uma vez o ajudou ainda mais, fazendo que o mesmo perdesse a noção das coisas mais rapidamente. Com sorte, Johnny sequer lembraria daquilo.

Forçou a lâmina da faca, fazendo pressão contra a pele leitosa. Não pretendia matá-lo ou cortá-lo, apenas queria as informações que precisava, porém, o Seo não sabia desse detalhe. O que era o bastante para apavorar o outro.

— A senha — sussurrou próximo aos fios róseos — Eu quero a senha do cofre.

— Seu filho da puta... — gemeu de dor ao ter os cabelos puxados com força para trás.

— Não sejas estúpido, John — encarou os olhos escuros — Não queremos que te magoes, hum?

Aproveitando-se que o mais velho estava sem forças, amarrou os pulsos na cabeceira da cama com a gravata cara com força o suficiente para garantir que ele não escaparia. Tendo o mesmo completamente vulnerável, teria de correr contra o tempo para obter a senha, antes que a droga o fizesse apagar. Recebendo um olhar atento do outro, rasgou a calça de linho com a faca que carregava, vendo o olhar assustado que recebia como resposta sendo satisfatório.

Russian Roulette [markhyuck]Onde histórias criam vida. Descubra agora