𝐏𝐚𝐢𝐱𝐚𝐨 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭𝐚

Capítulo 08 - Parte 1

⚠️Atenção⚠️

Esse Capítulo pode conter gatilho, então qualquer coisa sugiro que pule esse Capítulo.
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Na manhã seguinte, Narcissa acordou cedo e, para sua alegria, estava sozinha em casa. Lucius havia saído bem cedo, e se dependesse da mulher ele poderia ficar fora o dia todo que ela não iria se importar.

Assim que se levantou, se dirigiu até a cozinha e pediu para que o elfo doméstico preparasse alguma coisa para ela comer agora de manhã, logo depois voltou para o quarto e se dirigiu até o banheiro. Assim que adentrou ao cômodo, retirou suas vestes, dirigiu-se até o chuveiro e entrou debaixo da água quente. Ao sair, vestiu um vestido preto justo, arrumou o cabelo em um penteado semi-preso e desceu para tomar café da manhã. 

Enquanto tomava café, a mesma começou a lembrar do que o marido disse na noite anterior. O pior é que ele estava certo, Narcissa e Severus estavam realmente mais próximos e ela sabia disso, afinal, ela o amava, assim como ele também a ama. Mas isso a preocupava, sabia que se alguém, principalmente o Lucius, descobrisse sobre eles, seria um completo desastre.

Ela, mesmo sabendo que o que sente por Severus é errado considerando que ela ainda é casada, ainda sim sabe que não sente mais nada pelo marido e pensou várias vezes em pedir o divórcio, mas ao mesmo tempo não conseguia deixar de pensar nas coisas horríveis que Lucius poderia fazer tanto com ela quanto com Severus. Ela sabia que o marido acabaria com Snape e ela jamais se perdoaria se alguma coisa acontecesse com ele. Ao mesmo tempo ela não pensava muito no que aconteceria com ela, no entanto não conseguia deixar de pensar no que aconteceria com Draco sem ela.

[...]

Era quase hora do jantar, Cissa estava sentada no sofá lendo um pouco, estava distraída até que levou um susto com o barulho da porta abrindo, ou quase sendo derrubada pelo que pareceu. Ela logo levantou do sofá assustada, e assim que caminhou até próximo da porta pode avistar o marido entrando em casa.

– Lucius! Que susto que você me deu - Disse irritada. – Não sabe mais abrir uma porta?

– Ah, desculpa, querida. - Disse ao fechar a porta e olhar pra ela. – Não quis assustá-la.

Era tudo que ele mais queria, Lucius em casa e ainda bêbado. Estava se perguntando se seu dia poderia piorar…

– Bom, eu vou para o quarto - disse se virando para subir as escadas, mas foi interrompida pela mão de Lucius a puxado pelo pulso. – O que está fazendo?

– Ah, qual é a pressa?

– Eu estou cansada, Lucius. Ontem foi um dia cheio, ainda estou pensando no que aconteceu com Draco e no que Severus fez - diz seria – Só quero dormir.

– Não! - diz puxando mais forte o braço dela – Eu não me importo se está cansada, ou se está preocupada com o Nosso filho! Sou seu marido, seu dono. Estou mandando você ficar aqui, ou quer que as coisas fiquem piores para o seu lado... querida?

– Não, você não é meu dono! Lucius, me deixe em paz! Estou cansada de você achar que, só por ser meu marido, pode mandar em mim. - Diz aumentando o tom de voz e tentando soltar a mão do loiro do seu braço.

– Olha só, ela acha que manda em alguma coisa. Eu acho que não, amor… - diz se aproximando dela e começando a beijar seu pescoço - Agora, o que acha de curtir a noite?

Lucius disse enquanto beijava o pescoço da mulher e a empurrava contra o corrimão da escada, deixando ela sem saída...

– Do que está falando? O que está fazendo? Lucius, pare com isso! - diz tentando se soltar dos braços dele.

Lucius não se importou com o pedido da mulher e continuou beijando o pescoço da mesma. Logo, subiu beijos até os lábios dela e a beijou à força, enquanto levou uma de suas mãos até a bunda dela.

Lucius já estava excitado, seu corpo estava prensado no da mulher e por conta disso ela já estava sentindo o membro do homem roçar em sua intimidade por cima do vestido.

– Hm… Lucius… - diz se afastando do beijo. – Pare!

– Merlin! Será que não consegue calar a boca? Estamos tendo dias ruins, nosso filho não conseguiu cumprir uma simples tarefa e Severus teve que fazer por ele. - diz irritado. - Estou querendo apenas ter uma boa noite com minha mulher. 

– Você está bêbado, Lucius! Eu não quero fazer nada com você, muito menos agora. E olhe o que está falando, você queria que nosso filho matasse alguém. Acha isso uma coisa boa? Você se tornou um pessoa horrível, um estúpido e, caso não tenha notado, é um péssimo pai! - Narcissa diz completamente irritada e tentando manter a voz firme.

– Cale a Boca! - Diz em tom alterado logo depois de dar um forte tapa no rosto dela. - Nunca mais repita isso, entendeu?

Narcissa não responde, mas antes de sentir outro tapa no rosto, pode observar Draco vendo a cena toda do andar de cima, o que fez ela sentir um aperto no coração dele ter que ver isso.

– ENTENDEU? - Lucius gritou enquanto ameaçou bater nela mais uma vez, mas acabou sendo interrompido por um empurrão.

A mulher, sem pensar duas vezes depois de ver seu filho vendo tudo isso, juntou suas últimas forças e empurrou Lucius para longe dela.

O loiro até podia ser mais forte que ela, só que nesse momento ele estava bêbado, então um empurrão foi o suficiente para fazer ele cair e dar tempo para ela correr.

Logo, sem pensar duas vezes, Cissa correu para fora da mansão e aparatou. Ela estava cansada de todas essas baboseiras que o marido dizia, e tudo o que ele estava fazendo com ela e com Draco. Se fosse antes ela defenderia e apoiaria o marido no quer que fosse, mas agora… Ela só consegue ver o quão horrível ele se tornou e o quão ruim ele está sendo para o filho e ela se

Mas o pior de tudo isso foi ver seu filho assistindo a tudo isso. Sabia que ele adoraria ajudar se pudesse, mas também sabia que se ele tentasse, Lucius não pegaria leve com ele também. Ainda sim, ela agradeceu por ele não ter tentado nada, jamais se perdoaria se Lucius o machucasse.

[...]

Depois de aparatar, ela até pensou em ir até Severus, mas seria arriscado demais. Por conta disso, ela resolveu ir até a casa de uma pessoa que achou que poderia ajudar.

Narcissa desaparatou em frente a uma casa grande, grande mas simples e com flores ao lado de fora. Ao se aproximar da entrada, rapidamente bateu na porta e torceu para que alguém estivesse em casa.

– Narcissa? - diz uma voz doce, logo depois de abrir a porta.

– Olá, Andrômeda! Como esta irmã? - Diz se virando para a mesma.