Life With Twice

Viagem

>s/n pov<

Acordo e percebo que meu quarto está claro, o que é meio estranho, já que o horário que teria que acordar é muito cedo para ter sol... essa não, estou atrasada!

Levanto no susto mesmo, vou para o banheiro fazer minhas higienes matinais e tomar um banho rápido.
Não demoro nem 8 minutos e já estou me trocando. Odeio atrasos e isso foi acontecer bem comigo? É sério isso?

Saio de casa correndo, nem como nada, como de costume, somente pego a chave de meu carro e saio.

Em torno de 10 minutos, cortando caminhos e fugindo do trânsito, consigo chegar em minha empresa.

Jh- bom dia s/n! -diz entrando em minha sala- Chegou tarde hoje.
S/n- nem me fale. Acordei atrasada, sinto muito.
Jh- sem problemas, você precisava descansar, estava exausta!
S/n- obrigada pela parte que me toca.
Jh- estou mentindo?
S/n- ... não.
Jh- então pronto.

Jihyo sai de minha sala e eu começo a fazer as minhas atividades que não havia terminado. Não demora muito e já tem um problema para mim resolver. Ah que ótimo!

S/n- eu já disse, aqui não está tudo o que eu pedi, não vou pagar por algo que não tenho!
Xx- senhora, está tudo aqui, anda me entregue o dinheiro logo!
S/n- primeiramente, não é senhora, é senhorita, não sou casada. Segundo, eu não vou pagar aquela quantia, se veio a menos, eu pago a menos, e ponto final. E se você reclamar de mais alguma coisa, eu te mato aqui mesmo. Fui clara?
Xx- sim senhora-rita!
S/n- ótimo.

Dou o dinheiro a aquele homem e pego as mercadorias, sou nova mas não sou burra, sei quanto valia tudo que peguei e ainda fui honesta em dar exatamente o valor do produto.
As vezes penso que não vale a pena pegar produtos de fora do país, mesmo sendo de melhor qualidade, passo muita raiva com os entregadores e ainda vem coisa a menos que eu pedi por causa da capacidade de entrega. Eu acho isso um absurdo!

Jh- conseguiu pegar a mercadoria?
S/n- sim, porém menos do que esperava.
Jh- o que vai fazer agora?
S/n- eu não sei...

Comprei algumas armas e um carregamento completo de balas, ninguém sabe, mas sim, eu tenho porte de armas.

Meu pai nunca na vida pode saber disso, mas minha empresa não segue os padrões da máfia. As vezes, resolvemos crimes ao invés de cometê-los!
Se meu pai saber disso, é capaz de me matar, o que não ligo muito.

O dia se passa voando, hoje fiz muita coisa, então estou bem cansada... fiquei pensando nas mercadorias e no meu pai, e acho que tenho uma ideia...

S/n- Jihyo, venha a minha sala por favor. -digo no interfone.
Jh- claro. -recebo como resposta.

Não demora muito e Jihyo já está em minha sala, sentada em uma cadeira a minha frente.

S/n- Jihyo, tenho uma proposta.
Jh- ok, assim, do nada?
S/n- sim. Agora preste atenção. O que acha de ir para a Coreia do Sul comigo? Mas especificamente, Seul. Então, o que diz?
Jh- por que quer ir ao meu país de origem, ainda mais para a capital dele? E assim, do nada, o que aconteceu?
S/n- eu só te fiz uma pergunta, e quero uma resposta, e não mais duas perguntas.
Jh- ok, deixa eu raciocinar um pouco.
S/n- olha, respondendo as suas perguntas, vamos para lá pois as mercadorias que eu compro vem de lá, pagaria menos por elas e não precisaria pagar frete! E outra, meus pais está lá, eu tenho parceria com uma empresa de lá, e aquela cidade precisa da gente.
Jh- ok, ok, eu aceito sua proposta! Mas você parece mais uma policial falando do que uma mafiosa!
S/n- não vamos pensar nisso ok?
Jh- espera, você disse que seus pais estão lá, por quê quer correr o risco de seu pai descobrir toda a verdade?

Jihyo sabe de toda a minha história, desde muito cedo estou envolvida nesse lance de máfia, dinheiro e modo de vida, mas nunca foi algo que eu realmente gostei. Faz pouco tempo que descobri que meus pais viriam para o Brasil, então, por quê não fugir um pouco deles?

S/n- gosto de correr riscos.

É tudo o que consigo falar. Minha secretária só concorda e sai da sala.
Termino minhas coisas, o que é algo inusitado, e vou para casa.

Já começo a arrumar minhas malas para a viagem que é daqui a quatro dias. Fico pensando em meu pai e para a minha alegria, ele liga.

Pego meu celular rapidamente e atendo a ligação deixando-a no viva voz, já que estou com as mãos ocupadas.

S/n- alô?
Nakamoto- olá filha.
S/n- o que quer a essa hora comigo?
Nakamoto- amanhã eu e sua mãe viajaremos para o Brasil. E eu espero que sua empresa ainda esteja de pé. Caso contrário, já sabe o que acontece.
S/n- pai, eu não tenho mais 5 anos para você me punir. Eu já vou fazer 18, e pelo amor né? Uma empresa vale tanto assim? Sério, eu pensava que minha vida valia ainda de alguma coisa para você!
Nakamoto- QUIETA! Eu mando em você, e você não tem o direito de-

Desligo a ligação. Sei que é errado desligar na cara dos outros, mas nesse caso... é outra história. Logo em seguida ligo para Jihyo.

Jh- alô?
S/n- Jihyo, preste atenção, mudanças de plano, vamos para a Coreia amanhã cedo.
Jh- mas-
S/n- sem perguntas, por favor.
Jh- ok.
S/n- venha até minha casa. Durma aqui para que possamos ir o mais rápido possível para o aeroporto. Já troquei as passagens. Pode ser assim?
Jh- claro, já estou à caminho.

Assim como disse em meu telefone, Jihyo veio o mais rápido possível para minha casa para poder dormir aqui. Nós arrumamos as coisas e finalmente conseguimos dormir.

Preciso avisar a Xxx que tivemos algumas mudanças e que iremos para lá amanhã.

Agora, tenho que descansar, provavelmente ficarei mais de 48 horas acordada.

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E aí, estão gostando?

Quem será que s/n irá avisar as mudanças de planos?

Até o próximo capítulo!
Bjs😚💕