- Você tem alguma ideia de quem possa ser? -Larissa perguntou ao ler os textos do número desconhecido.
- Eu honestamente não faço idéia. -Suspirei, observei enquanto minhas duas melhores amigas estudavam a tela do meu telefone com atenção.
- Provavelmente é alguma brincadeira. -Merine encolheu os ombros. - Foi o que eu pensei.
- Talvez, mas é como se eu tivesse sendo espionada. Como, por exemplo, quando eu terminei com Bruno na noite passada, enviaram isso.
- Misericórdia - Larissa disse enquanto percorria as mensagens de texto.
- Seu telefone pode ter sido hackeado ou alguém está te seguindo. - Larissa questionou.
- Obviamente. - Eu bufei, estava louca de preocupação. Tive a estranha sensação de que estava apenas sendo enganada. Mas, por quem ?
Eu me senti tão desconfortável dirigindo para casa naquele dia. Suspirei enquanto caia preguiçosamente na minha cama. Depois daquela mensagem que recebi antes do quarto período, eu sabia que algo estava acontecendo.
Eu tinha que contar a alguém, alguém como Merine e Larissa.
— Não diga a Bruno, nem mesmo aos meninos, ok ?— Eu disse em um tom sério.
Poderia dizer o quão nervosas elas estavam por mim, apenas observando suas expressões. Se Bruno descobrisse, ele simplesmente ficaria com ciúmes e começaria a questionar todos os caras da nossa escola.
Sim, ele é extremamente protetor e inconveniente.
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Arthur Fernandes Pov
Ela caminhou lentamente pela calçada com um olhar abatido no rosto. Parecia que algo estava correndo em sua consciência. Não entendi por que ela saiu tão tarde.
Achei que ela estivesse aprendido a lição. Já passava da meia-noite e ela estava passeando por um parque que ficava em sua vizinhança. Eu sabia que ela não estava feliz, me perguntei se minhas mensagens de texto estavam a assustando.
Se ela me tivesse, ela estaria a salvo de tudo e todos. Ela nunca ficaria triste ou sozinha.
Se Bruno fosse um bom "namorado", ele não deixaria outro homem enviar mensagens de texto para o telefone de sua garota como eu estava fazendo.
A observei enquanto ela se sentou no banco, colocando as mãos frias dentro dos bolsos do moletom. Momentos depois, seu telefone começou a piscar, sinalizando que alguém lhe enviou uma mensagem de texto.
Ela esta conhecendo alguém ?
Eu vi uma figura caminhando até ela e percebi que era ele. Eu apertei meu volante enquanto o observava caminhar até ela.
Eu não sei o que ela viu nele.
Ele nem mesmo a amava, ele não podia nem mesmo amá-la como eu.
Posso comprar tudo o que ela sempre quis, posso dar-lhe o amor e o carinho de que ela precisa.
—O que você quer ?— Ela perguntou a ele, enquanto tirava as mãos dele de cima dela.
Essa é a minha garota.
—Va ao baile comigo— Ele disse.
Que porra é essa ?
Quase engasguei com minha saliva quando as palavras sairam de sua boca.
Essa era sua prioridade.
Se ele a tivesse tocado mais uma vez, eu teria que pular da minha caminhonete.
—Acabou.— Ela disse.
Por que ela parece triste ao dizer isso.
Ela realmente o ama ?
Não, ela não pode.
Ela não quer terminar com ele ?
Eu estava com ciúmes.
Eu assisti suas tentativas horríveis de abraçá-la, eu estava feliz que ela estava se esquivando delas. Eu não queria que ele a tocasse ou olhasse para ela. Muito menos que estivesse perto dela.
Minha paciência e tolerância estavam se esgotando imensamente.
Ela era minha.
Só minha.
Enquanto eu observava o encontro deles, ele começou a se tornar mais agressivo, fazendo com que minha raiva e frustração aumentasse se isso se quer fosse possível.
—Pare de agir assim e apenas me beije!— Ele argumentou, enquanto agarrava seus pulsos.
Eu a vi lutando e lutando sob seu controle.
Sem pensar, pulei imediatamente para fora da minha caminhonete, pegando minha arma no painel.
É hoje que um idiota morre.
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Oie, eu sei eu sei, me perdoem pelo sumiço, não estava tendo muito tempo pra atualizar as fics, espero conseguir atualizar mais vezes, até amanhã galerinha do mal hehe.
