E lá estava eu. Na famosa festa dos Hwang's.
Tinha pessoas por todo lado, e às vezes me perguntava, como cabia tantas pessoas em um lugar tão pequeno como aquele. A casa era simples como eu imaginava que seria. Mas aquele tanto de pessoas, não achava tão facilmente alguém conhecido.
Yuna foi a primeira a sumir no meio da multidão, como era esperado da mais nova. Lia veio contra gosto, assim como eu. Mas em palavras dela: vim fazer companhia.
— Toma isso aqui — Ningning, uma de nossas amigas me ofereceu um dos copos. Com um líquido transparente nele.
— O que é isso? — Eu olhei pro copo e cheirei.
— Vodka — Ela fala simplesmente, com um sorrisinho no canto dos lábios.
— O que? Eles tão dando isso, sabendo que a maioria das pessoas aqui são menores de idade? — Digo indignada.
— Para de bancar a certinha Lee, apenas beba — Ningning insistiu.
Lia e Ningning me olhavam com expectativa. Dei de ombros e bebi o conteúdo do copo de uma vez. No começo senti algo amargo, mas enquanto descia queimava minha garganta.
— Eai? — Lia perguntou curiosa.
— É horrível — Falei com cara de nojo.
— Amiga, você certamente é uma patricinha. — Ningning deu risada e bebeu o conteúdo do outro copo.
— Tem outras bebidas? — Perguntei e por algum motivo, eu me embolei pra falar.
— Tem uma tal de cerveja também — Ningning respondeu. — Mas assim, não recomendo, é barata.
Dei de ombros em desdém. Eu já estava satisfeita com o que bebi e estava me sentindo meio estranha pra completar.
— Vou dar uma voltinha na piscina — Ningning diz sorridente e vai indo pela multidão.
— Vou com ela — Lia diz e nem me dá tempo de falar algo e já vai seguindo a de cabelos vermelhos.
Fiquei no cantinho da parede sozinha, olhando aquele mar de gente dançando e se pegando. Ainda estava meio estranha pela bebida, mas decidi andar pelo lugar. Me espremi entre as pessoas e fui até as escadas da casa. Comecei a subir e de repente fiquei tonta.
— Não é possível — E nesse momento tudo o que eu queria era uma cama. O que eles colocaram nessa bebida?
O corredor do segundo andar estava um pouco vazio, mas mesmo assim esbarrei em algumas pessoas. Fui até a última porta do corredor e entrei rapidamente, a fechando logo em seguida, encostando a minha testa na porta.
— Por favor, esteja vazio — Falei pra mim mesma, ainda com a testa encostada na porta.
Sentia algo queimar na garganta, como se a bebida tivesse voltando.
— Droga, esqueci de trancar a porta — Escutei alguém falar e me virei rapidamente, vendo tudo girar ao meu redor.
Fiquei em estado de choque quando a visão voltou ao normal, vendo a platinada parada em frente a porta do banheiro. Ela me olhou de cima a baixo com o cenho franzido. Me senti vulnerável com aquele olhar, mais uma vez.
— Me d-descul — Coloquei a mão na boca assustada, eu estava prestes a vomitar logo agora?
Corri e passei do lado dela, me agachando entre a privada e vomitando tudo que eu tinha comido durante o dia. Era uma das sensações mais horríveis que eu já senti.
— Meu deus, você tá bem? — Escutei sua voz perto de mim e me senti arrepiada, por algum motivo.
— Não... — A única coisa que eu conseguir dizer antes de voltar a soltar tudo de novo.
— Com licença.
A platinada pegou e arrumou meu cabelo o segurando, afim que eu não sujasse com o meu próprio vômito.
— Obrigada... — Falei e me encostei na parede do banheiro cansada, ela soltou o meu cabelo no processo.
Ela ficou acocada do meu lado me olhando. As minhas bochechas começaram a esquentar de vergonha. Eu estava péssima, e pra piorar na frente da platinada.
— O que você bebeu? — Ela perguntou depois de um tempo calada. — Você está bem pálida.
— Hmm... vodka?
Não sabia se eu estava respondendo ou perguntando a mim mesma se era isso mesmo.
— Tá explicado — Ela sorri gentil. — Eu posso te levar em casa, se quiser, meio arriscado você andar assim por aí
— NÃO! — Falei desesperada. — Por favor, se alguém me ver desse jeito, eu tô ferrada
— Okay... — Ficou pensativa e não perguntou o motivo do meu desespero. — Algum lugar em mente? — Questionou me olhando.
— Pode parecer estranho — Digo, meu estômago acaba fazendo um som alto. — Mas eu tô morrendoooo de fomeee — Falei e dei risada depois.
Eu estava totalmente fora de mim, mas ainda sóbria, o que era estranho. Sabia o que estava acontecendo, mas agia diferente do normal.
— Você tá com sorte, princesa — Ela diz e eu fico surpresa pelo apelido repentino da platinada. — Não curto muito festas, e tenho um lugar que eu amo comer — Deu um sorriso de lado.
Fico um pouco em choque pelo o que eu acabei de escutar. Pouco não... EU ESTAVA MUITO CHOCADA. ELA ME CHAMOU DE PRINCESA MESMO?
— Tem certeza que você tá bem? — Eu assinto desnorteada ainda. Seu tom de voz era preocupado.
— Estou sim
Mas ela realmente me chamou de P.R.I.N.C.E.S.A?
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[Notas Finais]
a yeji mandou a braba sem nem ter conhecido a chaery direito? 🤨
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Suddenly in Love - [CHAERJI]; ITZY ♡
Fanfiction[CHAERYEONG + YEJI] [LONGFIC?] [CHAERYEONG!CENTRIC] [AU] Lee Chaeryeong, a típica patricinha de filmes americanos. Mas que esconde sua verdadeira personalidade, por trás da imagem de popular. Acaba conhecendo Hwang Yeji, a baixista que tocava no seu...