Uma única página.

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Oi elefantinhos, como vocês estão?

Eu sei que o combinado no twitter era postar o capítulo 13 de entre telas e guitarras mas como tive alguns problemas de revisão, decidi adiantar essa one que está nas minhas notas á um bom tempo como presentinho de natal pra vocês!

Me desculpem qualquer erro, eu não mandei ela pra betagem e como ela tinha quatro capítulos antes, eu dei uma reduzida em tudo pra tornar ela uma só e enfim, perdoem os erros.

Vou colocar umas infos sobre a fic nas notas finais, pra quem quiser saber ou gostar.

Tenham uma boa leitura, espero que gostem!


                                           [P.O.V JEONGGUK]


Passavam-se de três horas da tarde, o cheiro do almoço que meu irmão mais velho fez á umas quatro horas atrás ainda entranhava nas minhas narinas, fazendo com que eu despertasse lentamente do meu sono pesado, sentindo um pouco do calor do sol que invadia meu quarto pela janela, queimar parte do meu rosto. Eu não sou muito fã de cheiros no geral, mas odeio especialmente quando eles me acordam.

A casa não era lá tão grande, e quando Seokjin faz comidas muito temperadas eu acabo sempre acordando de mau-humor. A minha implicância por cheiros não era sem contexto, antes que falem, na verdade é porque eu sou muito sensível á eles. Sou cheio de coisas estranhas, mas não é como se eu pudesse realmente fazer alguma coisa pra mudar essa questão olfativa.

Enquanto ainda tentava abrir meus olhos, consegui tatear as folhas de papéis que deixei ali jogadas por cima da minha cama, e adormeci enquanto me embaralhava em meus mil rascunhos. Joguei os papéis e caderno no chão quando balancei o edredom para longe do meu corpo por conta do calor, logo que levantei parte do meu tronco, fitei as minhas pernas e percebi que estavam rabiscadas de marca texto amarelo e azul. Provando ainda mais que eu apaguei no meio das minhas anotações e acabei deixando os marcadores destampados, me cagando todo de tinta e minha cama também.

— Que merda do caralho!— Resmunguei sem paciência, jogando meu corpo de volta na cama e enfiando o meu rosto no travesseiro.

Senti patinhas conhecidas caminhando pela carne da minha bunda, por cima do pano da minha cueca. O felino no qual o nomeamos de "Gato", se aconchegou ali na minha redonda e macia, porém pequena bundinha. Não perguntem sobre o nome do quatro patas, eu e meu irmão mais velho não temos lá muita paciência e criatividade para nomes de coisas, ainda que eu seja um aspirante a escritor e estude literatura, e ele artes cênicas, estamos longe do inovador e criativo. É irônico, mas mais ainda é saber que pegamos esse gato por uma aposta sobre lavar louça que não lembro muito bem, só me lembro que perdi. No mais, eu me apeguei ao pretinho, ele era uma boa companhia pra mim.

— Não teve aula hoje mesmo ou teve a cara de pau de matar para dormir? — Seokjin entrou no meu quarto sem bater na porta e eu o ignorei por alguns segundos. — Sai daí, vai ficar com cheiro de cu. Te dei banho ontem! — Ele falou em sussurros altos com o gato e eu revirei os olhos, ainda sem olhar pra ele.

— Sai daqui! — Ditei num resmungo, minha voz saiu abafada pelo travesseiro. — E eu não tenho aula hoje, é domingo, esqueceu? — Me afastei do travesseiro pra olhar minimamente meu irmão que catava roupas minhas espalhadas pelo quarto, enquanto carregava um cesto de roupas sujas preso entre seu braço esquerdo e seu quadril.

— Ah, é verdade. — Comentou e eu me forcei a levantar da cama, logo andando preguiçoso até o meu banheiro. — É que um final de semana com você parece uma eternidade... — Comecei a escovar meus dentes e voltei para o quarto ainda com a escova na boca.

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