Capítulo Dois .

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Capítulo Dois.

Sentada numa cadeira velha num escritório improvisado no meio da cidade semidestruída pela guerra entre cidades. Caitlyn Medarda,escrevia o relatório da sua missão. Odiava toda a burocracia que era obrigada a fazer, e o cinismo de cada um deles a deixava enjoada. Andavam como heróis eram aplaudidos como heróis, mas não passavam de vilões fardados, Ela não passava de uma vilã fardada pensando em todas as vidas que tirou de cada pessoa ela não seria hipócrita em dizer que matou só bandidos, nunca eram só bandidos a verdade sempre tinha dois lados.

Mas ver o filho daquela mulher sendo entregue a ela que aos prantos recebeu o garoto de braços abertos enquanto o garoto chorava a pedindo desculpas, acalentou seu coração,então a mulher olhou para mim com os olhos brilhando em agradecimento, apenas dei uma leve acenar de cabeça e virei as minhas costas

Os anos nas ruas não cobraram alugueis apenas quase a sua vida,dês que se conhecia por gente vivia nas ruas de Zaun perambulando as vezes por Piltover. Zaun era uma cidade que nunca dormia os moradores pareciam estarem sempre acordados,o lugar tinha baladas e bares a cada esquina, mas o que mais lucrava na cidade era com certeza as casas noturnas, as mulheres eram sempre muito bonitas e os homens muito atraentes,chamavam atenção .

Acabando o seu relatório e saindo dos seus pensamentos ela foi  rumo ao Coronel, não demorando a encontrá-lo , ele estava sentado bebendo cerveja com alguns civis.

Se colocou na frente do homem batendo continência assim que ele a notou

- Soldado, Caitlyn Medarda -disse o coronel olhando para mim com um olhar nada profissional.Conseguia sentir o desejo cru daquele homem. Nunca foi um bom coronel sempre me subestimando e assediando quando não tinha ninguém por perto, sempre colocando o seu trabalho nos meus ombros, não era a toa que os seus homens sempre me ouviam primeiro.

- Estava contando ao meu amigo o quão útil você se mostrou na nossa operação —disse ele como se eu fosse uma inútil finalmente mostrando serviço.As palavras do coronel fizeram o civil dar uma risada o que fez eu voltar a outro ponto. O desgraçado estava dando detalhes da missão para um civil,um civil que não querendo ofender, mas poderia trair a gente a qualquer minuto, Seja pelo dinheiro ou por sua religião. O medo não só por mim, mas pelos meus companheiros brotou na minha espinha fazendo com que eu ficasse mais ereta e olhar para o boca aberta do sem noção do coronel  

- Coronel tive alguns problemas com os relatórios, poderia me acompanhar até a sala,Por favor?-

Reparando que ele não tava nem aí pra mim,era só falar de trabalho burocrático ou  qualquer trabalho que era capaz dele mesmo se matar. Olhei ele com um leve sorriso no canto dos lábios, flertar nunca foi problema para mim eu sabia da minha aparência e segundo a minha mãe "*A beleza também pode ser uma arma, não tenha medo de apertar o gatilho para usá-la "A mulher a que a criou não lutava como ela,com armas e fisicamente,mas era um mestre em brincar com palavras, uma mulher manipuladora e inteligente, e muito, muito bonita.

Eu sabia ter sangue seco no rosto e poeira até nos ouvidos "*Você é bonita até se jogarem lama em você cait, use isso a seu favor "* A voz da mulher que me criou e ensinou-me a ser mulher em meio a tantos homens surgiu na minha cabeça,e com certeza eu usaria.

- Claro, princesa — falou o coronel se levantando me olhando como se eu fosse a porra da presa mal sabendo ele que eu era o predador

Como esse homem me deixava enojada,seguindo caminho até o escritório improvisado andei na frente,com tanto ódio daquele homem que era quase palpavél. *princesa"* ele sempre usava esse apelido por eu ser criada por uma das mulheres mais ricas de Piltover, O usava sempre como um insulto não sabendo um terço da minha história,mas o tom de malícia vibrou na palavra que nem veneno.

My DoomOnde histórias criam vida. Descubra agora