Capítulo 6

20 7 2
                                    

 
LIDIA...
 
Depois daquela noite simplesmente perfeita que passei com Miguel a minha vida parecia ter tomado um rumo certo, ganhado direção para continuar trilhando seu belo caminho ao lado do homem que eu amo e  com minha linda filha que por sinal completaria um ano daqui a dois dias, nós tínhamos preparado uma festa para ela com tudo que tinha direito sabíamos que era um dia muito esperado, o primeiro aninho de nossa princesa não poderia passar em banco.
  Me levantei e logo fui arrumar Ester dar banho e dar o café da manha, depois desse ritual de todas as manhas com minha pequena ouço leves batidas na porta quando me a próximo era minha cunhada a irmã mais nova de Miguel que estava estudando fora e havia voltado tinha apenas uma semana. Abro a porta para ela e falo para a menina entrar...
 
— Nataly que surpresa boa
 
— Lídia minha cunhadinha vim brincar um pouco com minha sobrinha linda, estou apaixonada por ela – ela diz e pega a pequena sobrinha no colo e da vários beijinhos  
 
— fique a vontade querida aproveita que ela acabou de tomar café e já ia dar aí voltinha pela praia
 
— eu levo ela sem problemas
 
— mesmo? Isso me ajudaria muito– digo dando um leve sorriso
 
— pode ficar tranquila...
 
aceno com a mão vendo elas se afastarem da casa e irem em direção da areia, meu dia hoje estava lotado e essa ajudaria viria a calhar, mas o que eu não sabia era que algo de muito ruim poderia acontecer...
 
Nataly...
 
Depois que peguei minha sobrinha começo a caminha com ela e coloco os seus pezinhos na água e vejo ela sorrir e se divertir vendo os passarinhos voarem perto de nós duas. De repente vejo uma mulher de cabelos pretos se aproximar de nós ela estava com uma roupa preta o que era estanho naquele calor que estava fazendo e também estava de tênis e óculos escuros, ela tinha umas manchinhas pelo rosto pareciam umas sardas, sorrindo a Desconhecida  trazia consigo uma bola bem colorida o que não combinava nada com sua roupa.
 
Desconhecida— Olá bom dia– disse ela animada
 
— Bom dia
 
D— Como chama a princesa ?
 
— Ela se chama Ester Vitória e eu Nataly e você? – perguntei inocente
 
D— Me chamo Marina– respondeu ela um tanto seria
— Aqui pega essa bola para ela
 
— Ho! Não obrigado, não precisa se incomodar
 
D— Hora mas ela gostou tanto – Disse a maluca dando a bola para Ester que logo jogou uns dois passos de distância de onde estávamos
 
D— Que linda ela está querendo brincar
 
— E acho que sim – Respondi meio sem graça.
 
Como a bola não caiu tão longe eu me levantei e dei dois passos e abaixei para pegar a bola, quando me virei a maluca não estava mais lá e o pior de tudo Ester também não estava. Desesperada comecei a gritar por ela mas como era um lugar bem vazio não tinha ninguém por lá para me ajudar então eu corri em direção da casa do meu irmão para pedir ajuda, aquela mulher havia sequestrado minha sobrinha se algo acontecesse não iria me perdoar nunca.
  No meio da corrida eu cai e bati a cabeça em algo enterrado na areia mas não liguei para nada só queria chegar logo na casa de Lídia. Quando eu cheguei bati na porta desesperada para que ela viesse logo e quando ela me viu sozinha e chorando com sangue escorrendo da minha testa ela ficou muito nervosa e correu até mim.
 
— Naty! cade a Esther ?
 
— Lídia me perdoa uma mulher vestida de preto que se chamava Marina levou ela eu juro que eu estava de olho me virei por um segundo me perdoa
 
— O QUE ? NATALY.....– gritou Lídia desesperada
 
— Meu Deus minha filha, vamos para a delegacia agora
 
Lídia se virou e correu pegou a bolsa e voltou entramos no carro, tido estava acontecendo muito rápido e meu coração parecia que iria sair pela boca de tanta adrenalina e medo de algo acontecer a bebezinha.
 
Lídia...
 
Meu mundo desabou quando ela disse o que havia acontecido com minha filha, depois que eu entrei no carro me dei conta do nome que foi dito por minha cunhada então falei:
 
— Nataly, como se chamava a mulher ?
 
— Ela disse que se chamava Marina, ela tinha o cabelo bem curto e preto o rosto eu não vi mito bem mas tinha umas pintinhas ela estava de óculos mas estava sem maquiagem por isso percebi as sardas
 
Com a explicação que Naty me deu eu já sabia 1uem havia pegado minha filha. Nina ela disse que iria se vingar ela roubou minha menina, a luz da minha vida mas ela iria ter que devolver. Entreguei o celular para Nataly e falei:
 
— Liga para seu irmão e diga ou e aconteceu e também 1ue estamos na delegacia ara ele ir para lá
 
Enquanto a menina trêmula ligava para meu noivo eu dirigia em alta velocidade até chegar na delegacia da cidade aonde eu contei oque aconteceu e também falei de Nina para eles e que eu tinha certeza que havia sido ela.
 Depois de um tempo na delegacia Miguel chega desesperado e eu o abraço e começo a chorar, sei que tenho que ser forte mas minha força havia sido levada por uma maluca que não estava muito bem da cabeça e estava com ódio o que a levaria a coisas extremas, coisas que não quero nem pensar. Respiro fundo vendo os policiais começarem a se agitar para me ajudar como era uma cidade pequena não havia muito o que fazer logo quando acontecia algo grave tínhamos total apoio e também agilidade para resolver. Nataly estava chorando no canto eu fui até ela e a abraço para mostrar que não era culpa dela então falei:
 
— Não se preocupe vamos encontrar ela, Nina e louca não é culpa sua fique aqui com seu irmão e comigo venha – Disse com a voz calma enquanto trazia a menina de apenas 20 anos para perto de nós dois, seu irmão a abraço também é ficamos ali por um tempo até que cansei de ficar parada sai da delegacia acompanhada por eles dois e dirigi até a casa da Nina eu queria a minha filha de volta e iria até o fim do mundo para encontra-la eu nunca desistiria dela nunca....

O RecomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora