ㅤㅤ∴ 🕸 ❱ · 𝐀𝐑𝐀𝐍𝐇𝐀-𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎
BOHEMIAN RHAPSODY SAGA , heroes !
As barreiras interdimensionais se abrem quando um feitiço do Doutor Estranho dá errado e os vilões mais perigosos de outros universos, acabam indo para o mundo no qual estávamos ac...
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01. os dois fotógrafos "incompetentes" do clarim diário.
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11:30 PM, NOVA YORK. ━━━━ CLARIM DIÁRIO.
Eu estou dizendo, pessoal, o Peter Parker é um perigo para nossa cidade. Esse garoto fica por aí, perambulando com uma roupa ridícula e colada, tentando passar para vocês que é um herói. Todos nós sabemos que ele não é! Matou o Mysterio e agora está acabando com a cidade. Ele é o verdadeiro vilão. Nós temos que...
Alaska Stewart arrumava sua velha bolsa transversal de couro, enquanto ouvia ─ não propositalmente, seu chefe, J. Jonah Jameson, falar na tv. O jornal sempre ficou conhecido por odiar super-heróis mascarados.
O notebook foi primeiro para dentro da bolsa, depois seu bloco de anotações, o estojo com canetas, o celular, a marmita que levava todos os dias para almoçar e seu remédio. Ela colocou a bolsa no ombro direito e pegou a câmera fotográfica, a colocando transversalmente ao corpo.
Alguns minutos depois, Jonah entrou pela sala, com o nariz empinado e sorrindo de orelha a orelha pelo programa de altíssima audiência. E sensacionalista, é claro. Aquela mesma voz irritante e rasgada, gritando por aí como se fosse o dono de tudo e de todos.
─ Jameson, as fotos. ─ Alaska o parou no meio no caminho, jogando as fotos tiradas por ela, bem em cima do peitoral do chefe. Que vontade de dar um soco na cara dele.
─ Essas porcarias? ─ Depreciou, como sempre, as ótimas fotos que ela tirou. Aquela voz transitou por dentro do ouvido dela, a fazendo revirar os olhos. ─ Primeira página. Pago o de sempre, é o mínimo para você.
─ Se quiser as fotos, quero o dobro dessa vez. ─ Alaska cruzou os braços, erguendo o pescoço para olhar para Jameson, da mesma forma que ele lhe olhava para mostrar superioridade. Ele sabe que eu sou a melhor fotógrafa dessa cidade e não temoutra opção. ─ E eu sei que você vai pagar, porquê todo o resto do pessoal que você contratou é tão incompetente quanto você.
─ Que absurdo... Certo. ─ Concordou entregando as fotos de volta para ela. ─ Mas magoou.
Alaska era a fotógrafa e repórter do jornal. Uma vida corrida e divida em: cuidar da vida pessoal, tirar fotos e escrever matérias completamente francas sobre algo. Algumas até esclarecedoras, mas outras, cruéis demais até para ela. A franqueza ─ e às vezes a maldade expressada em palavras, foi sua melhor amiga desde o início do pesadelo.
