Capítulo 6

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Sana sentiu a boca seca quando ele deu as boas vindas à sua casa. Ela não queria estragar o clima romântico em que ela tinha finalmente os colocado, salientando o fato de que ela já tinha uma casa no Incheon. Uma vez dentro do quarto, ele a colocou no chão gentilmente.

— É apenas uma suíte simples, podemos encomendar uma nova, se você preferir.

Ela demorou o olhar nos móveis de madeira e lençóis em tom de creme escuro. Do lado de fora, ela esperava que sua casa fosse toda cheia de metais e cromo, mas uma vez dentro, era toda de madeiras quentes e tons suaves de creme e branco. Tinha a sensação de que a casa refletia muito o homem.

— Eu amo tudo isso; não se atreva a mudar uma coisa sequer. — Ela andou até a cama e deu um impulso para cima, o que significava alguma coisa. Ela normalmente não tem que dar impulso para subir em qualquer coisa. Ela se deitou, estendendo os dedos dos pés e os dedos das mãos. Ela não atingiu uma cabeceira ou os pés da cama. Ela sentou-se para vê-lo sorrindo para ela.

— Esta cama foi feita sob medida?

Ele assentiu.

— Eu meço 1,96 m. Mesmo com uma cama king size, parece que meus pés vão ficar pra fora. Eu mandei fazer essa e alguns dos artesãos no mercado fizeram os lençóis.

— Eu nunca vou deixar esta cama! — Ela rolou de um lado para outro, nunca batendo em uma borda.

Ele andou para frente e gentilmente tirou as botas dela. Uma vez que suas botas estavam fora, ela teve que sair de suas roupas. Esquecendo até mesmo que ele estava no quarto, ela arrancou sua camisa e jeans. Vestindo apenas calcinha, sutiã, e regata ela voltou a rolar na cama. Ela nunca tinha sentido nada mais decadente em sua vida.

— Você parece um gatinho amassando seu cobertor.

Ela parou de flexionar os dedos e olhou para ele. Sua boca tremia com um sorriso, mas seus olhos estavam escuros de luxúria.

— Eu realmente gosto de sua cama.

— Sim, eu posso notar.

Ela deu um tapinha no espaço ao lado dela.

— Venha deitar comigo.

Ele franziu a testa.

— No meio do dia?

— É uma sensação ainda melhor no meio do dia. Você toma algum tempo para relaxar enquanto o mundo inteiro continua a girar lá fora, e você consegue um pouco de tempo para si mesmo. Vamos.

— Isso é altamente irregular — disse ele, tirando a gravata.

Dobrou-a com cuidado em um carrinho de madeira no canto. Em seguida foi a camisa, que foi cuidadosamente disposta em um cabide e pendurada na porta do armário. Ele não prestou menos atenção a suas calças. Ela percebeu que seu companheiro vampiro era quase sem pelos. Ele era apenas centímetros e mais centímetros de pele suave como mármore. Não importa quão simples ou mundana a tarefa de pendurar sua camisa, seu corpo se movia com uma graça sem esforço. Ela poderia ver seu corpo se mover e flexionar para o resto de sua vida e nunca se cansar desta vista.

Quando ele estava apenas em sua cueca boxer e meias, deu um passo para frente como se para subir na cama. Ela levantou a mão.

— As meias tem que sair.

Ele olhou para seus pés.

— Você ainda está com as suas.

Ela mexeu o pé para ele.

— As minhas são bonitas com estampa de potrinhos.

Ele puxou suas meias e colocou-os sobre a cômoda. Ele subiu na cama ao lado dela e exalou.

Encanto e Confusão 6 - Meu GuardiãoOnde histórias criam vida. Descubra agora