Redemption

01 - Chegando em Baltimore

Oie gente!!

Sejam bem vindos, espero que gostem.

Desculpem os erros ortográficos.

boa leitura!

A noite estava fresca e tranquila para uma boa viagem sem problemas ou confusão. Angel tinha acabado de entrar no jatinho com seu filho, sem olhar para atrás e se preocupar com quem deveria estar ou esperar, ela só conseguia pensar no seu bebê e no estado de saúde do mesmo.

"Vai ficar tudo bem meu amor" - ela sussurrou, de forma carinhosa no ouvido de seu filho de quatro anos.

Antes do avião se preparar para decolar, ela sentiu um grande baque vindo das escadinhas que se preparava para fechar, era Giovanna.

"Cheguei, meu amor" - A loirinha correu abafada, colocando a mala de qualquer jeito no chão e indo sentar no colo de Angel, lhe dando um selinho. " Pensei que não iria me esperar".

"Jamais Gi". - disse Angel sorrindo sem graça.

A verdade era que sim, ela iria sem Giovanna, sem ninguém mais, toda aquela declaração que aconteceu na noite retrasada foi um equívoco, ela deixou se levar para conseguir o que queria. Tudo foi muito rápido.

Em sua cabeça, Giovanna era a opção menos pior entre Percy e Cristiano.

"Pois agora somos só eu e você contra o mundo" - Giovanna a olhou de forma intensa, especificamente para sua boca e depois desviou sua atenção para a criança que se achava sentada na cadeirinha alheia tudo aquilo.

"E essa criança fofa.."

"Giovanna te agradeço por vir comigo, não sei se teria forças para cuidar dele sozinha" - mentiu.

A mais baixa a olhou com uma expressão de pura felicidade e paixão, estava claro que ela se encontrava em completo amor pela mais alta. Todo aquele ódio e obsessão tinha nome e sobrenome, porém Angel era mais esperta e tirou disso a seu favor.

"Nunca te deixaria sozinha, jamais, agora você é minha, eu te amo" - Giovanna agarrou o pescoço de Angel e a beijou, sugando seus lábios inferiores até sua língua fazer uma dança sensual dentro de sua boca, como se estivesse sugando a alma da modelo.

'Calma Gi... meu filho, depois..." - pediu, fazendo a loira se afastar.

"Temos todo o tempo do mundo para curtir uma à outra, minha linda" - Lhe deu um selinho e foi sentar numa poltrona do seu lado.

"Piloto, por gentileza" - Solicitou Angel ao comandante do jatinho que pronto lhe atendeu, fazendo o mesmo decolar.

...

Na manhã seguinte, por volta das seis da manhã, o avião pousou no aeroporto internacional de Baltimore, Fabrício dormia tranquilamente nos braços de sua mãe que tinha acabado de pousar seus saltos caros no chão estrangeiro.

"Meu amor, você quer ir ao hospital agora ou vamos descansar antes?" - Perguntou Giovanna, segurando-a pela cintura, guiando para um carro particular que as esperavam.

"Vamos pro hospital, não posso bobear".

Elas seguiram no carro particular até o hospital central de Baltimore, o mais caro da cidade e com uma das melhores na área de oncologia do país. Angel deu entrada no tratamento de seu filho e Giovanna foi para o apartamento alugado por ela, para adiantar as coisas.

"Bom dia, Sra. Arlette?" - perguntou um médico do hospital.

"Bom dia, doutor, sou eu". - Ela estava sentada na recepção esperando seu filho se ajeitar na ala infantil, estava morta.

" Prazer, me chamo Charles Dickson, sou o médico que irá cuidar do seu filho."- a cumprimentou - " Eu solicitei uma nova bateria de exames para Fabrício, preciso ter uma nova visão do estado de saúde dele, isso pode levar o dia todo, aconselho a senhora ir pra casa descansar e voltar assim que puder.".

"Sim, obrigada doutor, mas eu quero ficar, quero acompanhar tudo". Ela afirmou com exatidão, que mesmo cansada queria acompanhar tudo e está do lado de seu bebê.

"Certo, a senhora pode acompanhá-lo durante os exames, siga-me".

...

O apartamento escolhido por Giovanna foi um pequeno loft perto a duas quadras do hospital, era uma sala ampla, com uma cozinha americana, dois quartos suíte e um lavabo. Ela pensou justamente no conforto de sua amada e seu filho.

Quando foi guardar as coisas de Angel, percebeu o relógio preto dentro de uma necessaire escondida na mala, era o relógio com a senha da conta em Luxemburgo, ela tinha que dar um jeito de acessá-la e ver se realmente tinha dinheiro suficiente para dar uma virada na vida de Arlete.

Ajudaria Angel com aquilo, no dia seguinte iria a Luxemburgo resolver o mistério, mas antes tinha que pesquisar algumas coisas.

"Meu amor, como está?".

Já era de noite e a loirinha ligava para saber como estava Angel.

"Tô morta, mas Fabinho tá bem, ele tá dormindo, fez uma bateria de exames hoje..."

"Que bom, vou te ver, tá!"

"Me traz algo pra comer, beijos"

...

No hospital central de Baltimore, tudo se encontrava calmo, apesar de ter uma clínica ampla, era um lugar muito caro, de gente rica, então era muito raro entrar qualquer tipo de gente naquele lugar, Angel percebeu isso quando chegou em seu celular a conta do hospital.

Percy lhe deu uma conta com algum dinheiro, mas nunca achou que seria tão caro assim uns simples exames, imagine o tratamento. Ela suspirou, pensando que tudo daria certo, não pensaria naquele homem sádico e nem das propostas indecentes feitas a ela.

Avistou Giovanna entrando na recepção com suas roupas chiques de frio, ela ficava tão linda, isso a modelo não poderia negar. A mesma lhe abraçou, beijando sua bochecha lhe entregando um pacote.

"Sanduiche natural"

"Obrigada"

"Como ele está?"

"Dormindo.."- Suspirou se sentando.

"Vamos para casa, você está morta meu amor, quer que eu fique?" - lhe olhou preocupada.

"Não, vou dormir aqui, quero ficar o tempo todo com Fabrício."

"Ok!... Amanhã eu vou Luxemburgo".

Angel a olhou surpresa.

" Sozinha?"

"Não, contratei um guia para me levar, eu vou saber o que tem nessa conta, não se preocupe isso".

Angel assentiu e parou pra comer. Tinha muita esperança nesse possível dinheiro guardado, queria dar um novo rumo à sua vida.

"Eu te amo". Sussurrou Giovanna em seu ouvido, suspirando seu cheiro e beijando sua nuca, causando-lhe arrepios. Arlete nunca pensou que uma mulher causaria aquelas coisas em si, não era amor, era carne.

Até a próxima!