2.º Encontro

0 0 0
                                    

Francisco

O olhar que o Henri me lançou depois da foda que tive no quarto de banho só significava uma coisa: Era hora de subirmos para o meu quarto e saber o que ele tanto queria falar comigo. Ele também já tinha fodido uma gata qualquer e graças a Deus que não foi aquela caloira destrambelhada, senão a esta hora em vez de estarmos a subir as escadas para falarmos, ele ainda estaria à procura dos peitos dela.

Não consegui vê-la muito bem no escuro da festa, mas pela sua maneira de ser, quase de certeza, que é mais uma caloira enjoada. A única coisa que consegui concluir é que ela cabia perfeitamente debaixo do meu braço. Eu sei que sou alto pra caralho, por causa do futebol, mas ela era baixa demais. Acho que nunca vi uma criatura tão baixa na minha vida. Podia até jurar que ela chegava no limiar do meu peito, se tanto.

Mas eu também estou me a foder para ela. De longe que ela chega aos calcanhares das putinhas que eu fodo. A única vantagem é que a sua altura daria um acesso muito mais rápido ao meu pau do que todas a outras. No entanto, ela não terá a sorte de chupá-lo, a menos que aconteça um milagre. Muito grande!! Mas como milagres não acontecem assim tão frequentemente, o melhor que tenho a fazer é seguir o Henri e ouvir de uma vez por todas o que ele tem a dizer.

Rodo a maçaneta da porta do meu quarto, assim que acabamos de subir as escadas, mas, por incrível que se pareça, mal entro na divisão, levo com um choque frontal bem no meio do meu abdominal, como se um raio tivesse acabado de colidir em mim.

Tento olhar para baixo para conseguir decifrar quem é o desastre ambulante que não tem olhos para ver por onde anda, mas a pessoa mantém a cabeça escondida em mim e é tão pequena que eu não consigo vê-la.

Olho mais para a frente para ver quem é a outra sombra ao seu lado e é com grande admiração que me deparo com a Lucía, a irmã do Henri.

Em bem que podia estar muito enganado, mas eu quase que apostava que a irmã do Henri gostava de homens e não de mulheres.

— Tu és lésbica, Lucía?! Desde quando é que andas a comer garotas?! — O Henri pergunta atónito atrás de mim, ainda na porta.

O Henri podia ser um babaca como eu, mas o que ele não deixava de ser era o maior protetor da sua irmã. Apesar dela ser mais velha do que ele, ele achava-se no direito de controlar a vida da Lucía e até mesmo chatear-se quando ela não o punha a par dos seus assuntos mais pessoais. Até mesmo da sua sexualidade, pelos vistos.

— Estás parvo, Henrique?! Eu não ando a comer garotas!! E mesmo que andasse, isso não é problema teu!! — A Lucía coloca as mãos na cintura e lá vamos nós para outra discussão.

— Ai, não andas, Lucía?! Então explica o que é que fazes enfiada, num quarto escuro, com outra garota que ainda por cima está quase nua? – O Henri acaba de falar exaltado e o meu reflexo é olhar para baixo, para ver a garota em baixo de mim.

Ela permanecia ainda de cabeça baixa, sem se deixar revelar, e o mais impressionante é que o recorte das suas  mamas encaixava-se perfeitamente contra a minha pele, sempre a subir e a descer. Não sei como é que ainda não tinha reparado, mas ela estava coberta apenas de um soutien branco, um tanto angelical, com a respiração descontrolada, obrigando-me a fixar ali. Nela.

— Deixa a Ana em paz, Henri!! Eu só a trouxe aqui para ajudá-la. Não estávamos a prepararmo-nos para fazer sexo. Nós não somos atrasadas mentais como vocês que só pensam em nisso!! — E então a garota envergonhada descola de mim e corre na direção da casa de banho privativa que tinha no meu quarto, deixando a sua identidade por revelar. — Estão a ver imbecis, agora vocês assustaram-na!! Saiam daqui!!

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 03, 2022 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Recomeçar Onde histórias criam vida. Descubra agora