Capítulo 1

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Here we go again...
Boa leitura 💕

A música soou alta em meus ouvidos, avaliei o local minuciosamente e apenas fiz um leve aceno para os poucos dos clientes que conhecia, ou que fingia conhecer, antes mesmo que pudesse abrir a boca, ao encostar no balcão do bar uma dose de uísque surgiu a minha frente ergui o copo em agradecimento e inalei o cheiro sentindo o gosto defumado na ponta da língua, beberiquei um gole raso.

As luzes da boate se apagaram e logo uma nova música se iniciou, a atenção de todos se voltou para o palco e uma mulher surgiu dançando, o nome dela era Ah-Ri e de fato era uma mulher muito bonita, tinha um corpo admirável e feições marcantes, diferente da maioria das mulheres coreanas ela tinha a pele em um tom quase dourado, os cabelos eram compridos e ondulavam nas pontas que quase batiam na cintura, os olhos eram puxados e longos e os lábios eram cheios e atrativos. A mulher girou no pequeno palco e prendeu as pernas na barra de pole dance e despretensiosamente deixou que o robe curto de seda escorresse por sua pele até cair no chão revelando a lingerie nada sutil que mal a cobria, ouvi alguns homens gritarem, outros apenas a observavam e lhe lançavam notas altas, alguns conversavam entre si sobre quanto a hora dela custaria, mas eu sabia, sabia que ela era apenas um band aid, não gostava de admitir, mas tinha de ser realista quando se tratava de negócios; meus negócios. S/n fora a melhor dançarina que tive e apesar de não ser como as outras vadias que trabalhavam para mim, apesar de ter sido teimosa como uma mula e não usufruir de seu corpo além da dança, ainda assim, ela me rendia mais dinheiro do que pensei ser possível, tinha de agradecer também a meu amigo, que ao desejá-la como desejou, me pagou uma quantia com tantos zeros que eu ri a toa por uma semana.

Acontecia que após a saída da mulher, meus negócios caíram, muitos clientes questionaram sobre os shows dela e quando deixei claro que jamais a veriam novamente tive de rapidamente achar uma que fosse tão boa quanto ela ou pelo menos chegasse perto.
Ah-Ri chegou perto e me saiu melhor que encomenda quando abriu as pernas sem que eu me esforçasse demais. Ela era uma cadela, uma das boas e eu não tive pena, ela era boa, era uma pena que os gemidos eram tão estridentes e irritantes que me faziam perder o apetite.
A apresentação acabou e vi quando a mulher catou algumas das notas as prendendo no sutiã de forma vulgar, terminei minha bebida e pedi por outra que me foi servida com a mesma agilidade da primeira, me sentei em um dos bancos do balcão e logo senti cócegas em meu pescoço, Ah-Ri surgiu em minha frente, já vestia o robe novamente, mas algo em seus olhos me dizia que ela poderia estar nua por debaixo da seda preta.

- Precisa de algo Ah-Ri? – Questionei e ela mordeu o lábio pintado de vermelho e fingiu pensar, sem pedir permissão aproximou o rosto do meu e encostou os lábios em meu ouvido, mordeu o lóbulo da minha orelha enquanto serpenteava uma mão até minha coxa, a subiu até próximo da virilha e então sussurrou.

- Desde aquele dia, não penso em nada além de você enterrado em mim – O tom foi tão vulgar que eu poderia comê-la ali mesmo e ela deixaria, na frente de todo mundo.

Mas eu apenas ri.

- Foi a minha língua, meus dedos ou meu pau? – Perguntei deliberadamente e ela entrou no meio das minhas pernas.

- Tudo – Respondeu.

Eu queria e até senti meu sangue esquentar, mas não o suficiente para me excitar, nem mesmo quando Ah-Ri pegou minha mão e levou para o meio de suas pernas me mostrando o quando estava molhada, meu pau não reagiu nem mesmo quando a masturbei ali e a sentir gozar tão rápido em meus dedos que poderia me orgulhar e apesar de uma pequena brasa se acender com a promessa que ela fez de me deixar fazer o que eu quisesse com ela, nada aconteceu. E nada mais. Nada! E tudo por culpa da porra daquela madrinha da vadia da esposa do meu melhor amigo.

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