A verdade tomou conta de mim como um banho de água fria. Eu vou morrer e não tem nada que eu possa fazer.
- Você não poder escrever no seu Diário - continuou ele - América, eu estava te observado o tempo todo. Você não vai escrever como foi o seu primeiro dia de aula numa escola nova, pois vai estar morta.
Ele avançou para mim. Eu estarei morta em questões de segundos. Não poderei dizer o último adeus à minha mãe. Não poderei escrever no meu diário, contando como foi horrível meu dia. Dizer como eu estava com medo, sim, como eu estava com medo quando encontrei com o rapaz no salão.
Só senti a faca ser enfiada no meu peito. O sangue escorrendo. Ele olhou para mim e falou:
- Eu disse que você ficava bem de vermelho.
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O Enigma do Diário de América [FINALIZADA]
Short Story"Me virei. Alguém estava bem atrás de mim, tão perto que as minhas roupas roçaram nele quando virei. A essa distância, eu deveria ter sentido outro ser humano parado ali, sentido o calor do corpo dele ou tê-lo ouvido. Mas evidentemente, não era huma...