O natal dos que vivem uma vida honesta e honrada é mais feliz!

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Mais um cap! conhecendo os filhos Haitani 

Imagem coletada do Pinterest 

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Nahoya e Souya, decidiram a muito tempo atrás que gostariam de ter uma vida mais tranquila, amavam a Toman com todo seu coração, mas, depois de tudo o que os gêmeos passaram preferiram não participar de uma gangue. Smiley ficou dias no hospital até que pudesse receber alta, Angry também – permitir que o ogro azul se apossasse de seu corpo exigia muito mais energia do pobre menino poderia suportar, foram 48horas em coma induzido para que seu corpo pudesse descansar, sem contar as fraturas.

Houve um período da vida dos gêmeos em que eles se sentiam constantemente vigiados, mesmo que em seu entrono não tivesse mais ninguém ainda eram capazes de sentir uma presença incomoda os assombrando! Graças a Kami-sama essas sensações e arrepios pararam a anos atrás, atualmente suas vidas poderiam ser resumidas em trabalho e casa.

Em aparência poucas coisas mudaram nos gêmeos ao longo dos anos, apenas seus cachos que cresceram mais e pesaram, não ficando tão volumosos como no passado, agora mediam até nos ombros e eram mais ondulados. Atualmente com 28 anos os irmãos Kawata consideram que o sucesso finalmente bateu a sua porta, possuem um negócio próspero, se divertem com os amigos e tem sua casa própria. O que mais a vida poderia lhes dar de bom?

O domingo amanheceu com um céu nublado e indicação de chuva – clima tipo nessa época do ano – Era natal e cada um passou a festividade com suas famílias, os gêmeos foram visitar seus pais no interior. Fazia alguns anos que o senhor e senhora Kawata se mudaram para um pequeno sítio da família em um povoado pequeno no interior do pais, vivam da renda sua mercearia – onde vendiam os produtos produzidos em suas terras.

Draken passou com a família Sano, ele e Emma se casaram a dois anos atrás e já tem uma linda bebê de um ano, o loiro de tranças é sócio de Shinichiro na mecânica de motos a "S&S motors", ele foi um dos que preferiram se manter afastado – ao menos um pouco, era improvável que o Ken-chin deixasse o Mikey- junto com eles trabalha Inui, o loiro de madeixas compridas aproveitou as festividade com a família, eles ainda sentem a perda de Akene, mesmo com o passar dos anos, sempre prestam uma linda homenagem a garota.

Chifuyu não teve alternativa, passou com Baji - quando Mikey decidiu dissolver a Toman o loiro optou por não participar de uma nova organização, ele gostaria de focar em seu sonho de ser um piloto, o que não aconteceu pois foi reprovado no exame físico- então se dedicou a sua segunda paixão - os animais, trabalhando em uma petshop. Baji não gostou quando o vice capitão se retirou de seu posto, causando uma discussão que durou semanas entre os dois, o moreno não aceitava o fato de que o loiro não estaria mais ao seu lado. A relação deles era no mínimo confusa, no grupo todos imaginavam que era muito mais da amizade.

Keisuke era ciumento e possessivo quando se tratava de Chifuyu, não suportava que outros se aproximassem dele, demorou meses para que Baji aceitasse a presença de Takemichi como amigo do loirinho. A paz só voltou quando depois de muita briga, eles se acertaram, e muito contragosto Baji concordou com a saída de Chifuyu – que também se negou a ingressar na Bonten- com a condição de que morassem juntos e que o tempo livre do loiro fosse gasto ao lado do moreno. E por mais estranho que fosse, o Matsuno aceitou.

Takemichi por outro lado passou o natal ao lado da família Tachibana e de seus amigos de escola, mesmo que ele e Hinata não estivessem mais juntos, os familiares da beta consideravam muito a presença do ômega moreno. Atualmente ele é o gerente da loja de dvd's e consegue manter seu apartamento limpo – na maioria das vezes – Ele finalmente conseguiu evitar as mortes e salvar aqueles que amava e depois que a gangue, pode retornar para o presente. As infinitas voltas alteraram algumas coisas, uma delas foi seu namoro, outra é que mesmo com tudo certo, Mikey cedeu em partes ao seu impulso, se mantendo por longos períodos afasto da grande maioria de seus amigos e família. O que faltava para o alfa loiro ser feliz? Essa era a maior incógnita na vida do Hanagaki.

Mikey não se arrependia por ter desfeito a Toman, graças a isso muitas coisas ruins puderam ser evitadas e seus amigos viviam novas experiências. Mas, o sonho de sua vida era aquela gangue e ele não conseguiu se manter fora desse mundo por muito tempo. Desde que conheceu seu irmão adotivo, Izana, decidiram juntos criar algo maior do que uma gangue de rua – criaram uma Máfia. O mundo delinquente adulto era em diferente do que ele estava acostumado e mais perigoso. A violência, negócios escusos e drogas eram coisas comum do cotidiano, uma vez dentro, Mikey cedia paulatinamente ao seu impulso obscuro. Mesmo assim, ainda mantinha contato com sua família, no entanto, era raro se verem pessoalmente, ele não queria mais as intromissões de seus irmãos em sua vida particular, principalmente de Emma.

A mais nova dos Sano não deixava o loiro em paz, todos sabiam do amor – obsessivo e possessivo – que ele nutria por Takemichi, e mesmo jurando ter deixado o ômega viver sua vida, ela sabia que o Hanagaki vivia em uma espécie de BBB particular de Manjiro sendo vigiado constantemente desde que rompeu com a Tachibana. Emma se arrependia mortalmente do dia em que deixou essa novidade escapar na presença de Mikey, que desde então tem monitorado a rotina do ex-membro da Toman.

Manjiro amava sua família de coração, porém achava uma hipocrisia da parte de todos ali julgarem suas ações, a começar por Shinichiro que sempre o repreendia – sendo que ele mesmo fez coisas piores para obrigar Wakasa a ficar com ele – ou Draken – que fingia não se importar com Emma, mas, sempre afugentava qualquer alfa que chegasse perto dela – e o que menos tinha moral era Izana – o ômega era tão manipulador quanto ele quando se tratava de Kakucho – Enfim uma família hipócrita, mas unida.

E se para uns a noite natalina foi de muita alegria e felicidade, para outros foram apenas mais uma noite de aborrecimento e embriaguez na solidão de suas vidas. A maior parte dos membros da Bonten era frios e calculistas – seres praticamente desprovidos de amor, ou qualquer outro sentimento de conforto e acalento. Enquanto Mikey estava com sua família desfrutando desses momentos, os irmãos Haitani e Hajime estavam em um luxuoso apartamento no último andar do prédio comercial de uma movimentada rua de Roppongi, observando a ternura dos filhos de Ran e Rindou com o natal e o velho barrigudo de vermelho – gostariam de retornar a essa época, de ter essa magia novamente em suas vidas.

Kokonoi não tinha notícias da família Seishu a um bom tempo, sempre que podia visitava o tumulo de Akane, em dias como esse de preferência, e mesmo assim nunca se encontrou com Inui no cemitério– Mikey havia deixado claro que não queria envolvimento de nenhum membro com os antigos companheiros de gangue – " Baixinho hipócrita e descarado, nem ele mesmo cumpre suas regras! " Pensava o contador da Bonten, sentia falto melhor amigo e de quando estavam na Black Dragons, passava datas como essas junto a família do loiro. Mas, sua paixão pelo dinheiro o jamais permitiria que ele trilhasse o mesmo caminho – trabalhando honestamente para ganhar uma mixaria- Koko estava acostumado a vida confortável e luxuosa que tinha – mas, amaria dividi-la com Inup – Por anos projetou a imã falecida nele, e quando finalmente se deu conta de quem realmente amava, era tarde. O ômega já estava do outro lado do tabuleiro – aquele com anjos celestiais e um lindo arco íris e ele...Bem, ele estava no lado mais sombrio e diabólico. Aborrecido bebeu mais um gole da forte bebida que estava em seu copo.

Os Haitani mais novos brincavam próximos a grande árvore de natal com seus novos presentes, mesmo a casa estando bem decorada o clima era o mesmo de um velório. Os adultos estavam bebendo mais do que o normal, eram tristes e depressivos. Ran mirava ternamente seu filhote – um menino de aproximadamente três anos, cabelos longos e loiros presos em duas tranças, com olhos ametistas – uma cópia exata do pai quando mais novo, era bom ver a alegria em seus olhinhos, mas sabia que naquele sorriso parecia faltar mais alguma coisa – poderia ser a falta do calor materno- afinal ele ainda era um bebê. O pequeno Ren brincava com seu primo, Neji, o filho de Rindou – um bebê de um ano, olhos e cabelos idêntico ao do pai – Neji era sério e sorria pouco havia herdado a personalidade do alfa.

Rindou olhava para a cidade toda iluminada de sua janela e ouvia as vozes felizes e o movimento alegre em que as pessoas estavam lá embaixo. Por mais presentes que tivesse dado ao seu filhote, sentia que nenhum foi do agrado do pequeno, talvez o que ele quisesse não se encontrava em lojas ou mercado, era obvio que o pequeno sentia falta de carinho – não que ele não desse, se esforçava verdadeiramente para que seu filhote recebesse todo o amor que ele poderia dar – mas era nítido que sentia falta de sua oka-san.

Para uns a felicidade de Santa Claus contagiava o mundo, para outros o assombro de Krampus empestava a vida. Quem sabe o novo ano traga mais cores para aqueles vivem no cinza

Oka-sanOnde histórias criam vida. Descubra agora