𝑭𝒆𝒚𝒓𝒆 deixou velaris, deixou sua corte e sua família. Foi embora sem mais nem menos, seu filho ficou sem mãe, rhys ficou sem sua "parceira" e sua corte ficou sem sua grã- senhora
Rhys ficou 3 anos cuidando de Nyx, sua família ajudou também.
E...
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Elizabeth
Tamlin grunhiu e eu vi suas garras saírem levemente para fora. Olhei em seus olhos.
— Mal falei duas frases, e você já parece que me quer morta. Você é provocado facilmente por nada— ri sem humor— Você mudou, ficou fraco— eu disse com um sorriso de lado encarando ele, tomando um gole no meu vinho.
— cale a maldita boca, vadia— rosnou se levantando.
Os grãos-senhores olhavam nossa discussão com apreensão, por não saberem o que Tamlin ou eu iríamos fazer, e ao mesmo tempo entretidos. Não posso julgar.
— Eu sou o grão- senhor da corte primaveril. Você não pode me chamar assim, eu estou acima de você, então eu sugiro que não me desafie— ele grunhiu e ficou em pé me encarando com as garras à mostra.
Eu não respondi. Coloquei minha taça devagar na mesa e... Mal dando tempo dele piscar eu apareci atrás dele. Dei um chute no seu joelho fazendo ele cair ajoelhado ao mesmo tempo em que esbarrava "acidentalmente" a cabeça dele na mesa.
— Meu nome é Elizabeth Galanthynius, mas não faz diferença se meu nome é Elizabeth ou vadia porque eu ainda sim posso acabar com você independente de como me chama— falei coma voz calma e baixa no seu ouvido enquanto agarrava sua nuca e puxava ele pra cima.
— Elizabeth, deixe-o. Não vale a pena— Helion diz já em pé com a mão estendida.
— Sua sorte é que eu não quero manchar meu vestido florzinha— falo soltando ele. Afinal, ele era o senhor das flores não ? Fui em direção ao meu irmão.
— Do que você me chamou garota ?
— Eu? Nada, florzinha— falo dando um sorriso zombeteiro para ele. Me viro para os outros presentes— foi um prazer conhecê-los.
— Até a próxima senhores— Helion fala dando uma leve curvada na cabeça.
Quando pego o braço de Helion e vou na direção da saída. Mas antes que eu saia, sinto um olhar queimando e vidrado em minhas costas, olho na direção encontrando um par de olhos violetas me encarando. Sinto como se tivesse algo me chamando e puxando na direção dele incansavelmente, mas antes eu faça algo imprudente, ignoro e sigo meu caminho.
————————-quebra tempo————————
— O que eu já conversei com você pequena ? Nunca rebata quando eu lhe der uma ordem, nunca me retruque. Mas parace que você quer ser punida né ? Você gosta pequena ? Porque eu adoro ouvir você gritando.
Ele fala no meu ouvido em um tom baixo, enquanto segura meu maxilar de forma bruta. Eu não deixo me abalar, encaro ele da forma mais dura que consigo quando ele se afasta.
— Você sabe que é pro seu bem né ? Sabe que eu nunca te machucaria sem motivo. Mas você insiste em tirar minha paciência— diz em um tom malicioso, como o sádico que ele é.
— Levante a blusa e vire-se, irá receber 10 chibatadas por me afrontar, espero que aprenda a não fazer mais isso— faço o que ele manda sem contestar. Não quero que ele aumente o castigo.
Enquanto me viro, vejo Samael pegar o chicote.
E sem aviso ele me dá a primeira chibatada.
A cada chibatada eu grito mais, até chegar o momento que não tenho forças. Meu sangue pingava das minhas costas no chão, fazia uma possa ao meu redor. Tudo vermelho, muito vermelho...
me deixo levar a inconsciência.
Acordo suada e gritando. Observo ao meu redor. Meu quarto. Era só um pesadelo.
— estou segura, segura, segura— murmuro ofegante.
Sinto meu poder vibrar dentro de mim, implorando para sair e queimar e destruir tudo. O quarto já está quente e abafado, mais um pouco e eu colocava fogo aqui.
Olho para janela e ainda está de noite. As estrelas brilham fortemente.
Espero que ninguém tenha escutado, sempre antes de dormir coloco escudos em volta do quarto, não quero ninguém saiba o que acontece aqui. Toda noite...
Me levanto e abro as janelas. Logo depois vou direto ao banheiro e ligo a torneira da banheira. Enquanto eu espero a banheira encher eu tiro minhas roupas.
Me viro e olhos minhas costas no reflexo do espelho.
São tantas, tantas cicatrizes que quase não consigo contar. Meu passado escrito em minhas costas, pra sempre. Para provar que sobrevivi, e continuo lutando cada dia, mesmo as vezes querendo desistir de tudo.
Balanço minha cabeça, tento mudar meus pensamentos e entro na banheira.
Sinto um sentimento de conforto me abraçar, como se dissesse que ficaria tudo bem, como se me falasse para eu ter esperança.
E depois de muito tempo. Eu senti, senti aquele fio de esperança crescer dentro de mim.
~~~~~~~~~~~~~~~~•~~~~~~~~~~~~~~~ Cap não revisado
Oiee gatinhos, como vcs estão ? Quero guardar a Liza em um potinho 🥺
Espero que tenham gostado. Não esqueçam de votar e comentar pfvr Bjos e até a próx <3
