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Cheryl pov

Assim que fechei a porta, me virei para Toni e sorri sem graça.

- Me desculpe por isso. Por mais que às vezes irrite, esse é o jeito dela. - Falava enquanto me aproximava dela.

-Tudo bem, ela parece ser legal. -Sorriu. Rodeei meus braços em seu pescoço e deixei meu rosto bem próximo ao seu. - Então você não para de falar de mim, é isso? - Provocou, com um sorrisinho malicioso no rosto. Revirei os olhos e sorri discretamente enquanto escondia meu rosto em seu pescoço

-Heather exagera mas eu realmente falo de você pra ela, isso eu não vou negar. -Senti suas mãos que estavam em minha cintura apertarem a carne daquela região, me fazendo suspirar. Afastei meu rosto para poder a olhar e senti meu coração se apertar com as pequenas olheiras logo abaixo de seus olhos. Levei meus polegares até a região e fiz um carinho, fazendo ela fechar os olhos.

- Me desculpe por isso.... - Antes que ela pudesse dizer algo, eu continuei. - Eu deveria ter visto a hora. - Toni me puxou pela cintura para colar meu corpo ao seu, tirei meus polegares de seus olhos e ela os abriu.

- Cherry, relaxa. Não é como se fosse a primeira vez que eu durmo tarde em dia de aula. - Tentou me acalmar. Arqueio as sobrancelha.

 - O que você estava fazendo nas outras vezes? - Ela riu enquanto negava com a cabeça e me roubou um beijo.

-Já vi que você era a filha certinha. -revirei os olhos. -Você nunca ficou em uma festa até tarde da noite? - Neguei com a cabeça.

-Eu tinha hora pra voltar.

-Eu também tenho mas não é como se eu realmente voltasse a hora que minha mãe manda. - Arregalei os olhos.

‐Toniii!

-O que? Eu sou adolescente, eu quero aproveitar!

-Eu nunca vi muita graça nessas festas de adolescente, eu voltava cedo porque eu ficava sem fazer nada.

–Rabugenta desde nova. - Brincou. Abri minha boca incrédula e a empurrei, tirando suas mãos da minha cintura.

- Mesmo eu não indo nessas festas eu ainda sim era a Cheryl Bombshell 

- O que significa isso?

- Eu era a abelha rainha da minha escola, todos se ajoelhavam a mim, todos me queriam - Suspirei lembrando da época da minha escola - Não sei como me aturavam, eu era muito mimada

- Então... rabugenta - Ela disse sorrindo e eu fechei a cara

-Idiota. -Comecei a andar até meu quarto. -Depois tira um zero na minha prova e não sabe porque.

–Ah não, nem vem com isso. - Toni entrou em meu quarto logo atrás de mim, eu deitei em minha cama e ela ficou em pé me olhando.- Você não pode fazer isso.

- Tente pra ver. - Desafiei. Eu realmente não podia, mas estava sendo engraçado ver o desespero dela.

Fiquei observando quando ela começou a subir na cama e vir até mim, se deitando sobre meu corpo. Levei minhas mãos até sua cintura por baixo da blusa que ela vestia e acariciei o local, sentindo sua pele se arrepiar sob minha palma.

-Eu sei que você não vai fazer isso. -Sussurrou contra minha boca, fazendo eu sentir seu hálito quente contra meus lábios. -Porque se você fizer..

-Vai fazer o que?- Ela levantou o olhar que antes encarava minha boca para poder olhar em meus olhos.

-Tente pra ver. - Repetiu a frase que eu disse agora pouco e sorriu maliciosa. Eu me sentia tonta com aquela boca próxima a minha como se estivesse me torturando, eu só queria que ela calasse a boca e me beijasse.

Minha professora de arteOnde histórias criam vida. Descubra agora