Capítulo 1

477 56 15
                                    

FELIZ ANO NOVO, SAY CHAELISA LOVE ME
.
.
.
.
.

Auckland, Nova Zelândia.

Para quem trabalhava com Roseanne Park, sabia muito bem que ela era uma espécime de mulher no mínimo admirável. Uma boa chefe, boa amiga e uma boa mãe para seu cãozinho Hank, o fiel companheiro dela e de todo mundo dentro da Park's Construction, uma famosa rede de empreitada, arquitetura e construção começada do 0 com muito suor e esforço da loira neozelandesa.

Roseanne sempre teve o sonho de construir e decorar casas, e ela era muito boa no que fazia. Depois de tudo que passou, se dedicou inteiramente a esse sonho e hoje, com muito trabalho e esforço, era muito reconhecida por seu trabalho manual. Graças a isso, ela também chamava muita atenção da mulheres.

Nada disso lhe incomodava. Pelo contrário, ela nem dava atenção para as cantadas. Claro, havia dormido com algumas mulheres, mas nada além de sexo casual. Seu trabalho, seu cãozinho, amigos e família, eram tudo que ela tinha.

— Você vai morrer velha e feia.

Minatozaki Sana falou como quem não queria nada, apoiada em um dos balcões do escritório de Rosé. A tal revirou os olhos, alheia nos documentos que revisava.

— Sua esposa está tão ocupada assim para você vir até mim?

Sana deu de ombros, pouco se importando com o comentário. Ela era simplesmente inabalável, era quase impossível ganhar de Sana quando o assunto era ser persistente.

— Ela foi fazer os reparos da casa que você construiu. — A japonesa acusou, dando ênfase no 'você'. Depois, fez um biquinho. — Me deixou sozinha em casa!

Rosé sorriu, balançando a cabeça.

— Não se esqueça que Momo foi quem me ajudou a construir, nada mais justo ela consertar.

— Amargurada.

Dessa vez a loira não conseguiu prender a risada. Era claramente óbvio que Hirai Momo era completamente chicoteada por sua esposa. As duas japonesas se conheceram na Coréia alguns anos atrás, casaram-se sem a aprovação da família de Sana, que não aceitava sua única filha ser lésbica, e vieram para Auckland. Quando Rosé viu Momo parada entregando currículos no centro da cidade, com uma expressão de angústia, não pôde simplesmente deixá-la lá. Desde então, além de parceiras no trabalho, elas eram muito amigas, e consequentemente, acabou se aproximando de Sana também.

— Deixe de besteira, como vai Lia?

O rosto de Sana automaticamente se iluminou ao ouvir o nome da filha.

— Ela está bem, ficou com Chaeyoung e Mina. Tenho medo de ir buscá-la e encontrar minha filha com o cabelo pintado de verde.

As duas deram risadas. Quando se tratava de Chaeyoung e Mina, irmã de Momo, tudo era possível.

— Falando nelas, você me lembrou de algo. Preciso falar com Mina e ter certeza que está tudo pronto para a inauguração do restaurante. — Rosé exclamou, se levantando de sua mesa e indo buscar o celular na bolsa.

— Não acredito que você evoluiu se casas para restaurantes. — A japonesa balançou a cabeça com um sorriso. Rosé olhou para ela sorrindo.

— Nem eu. — Ela balançou a cabeça e pôs o telefone no ouvido. — Olá Mingi, como está?

*

—Oi Rosé!

Lisa levantou os olhos imediatamente ao ouvir Mingi no telefone. Ele olhou para a Manoban e tirou o telefone do ouvido, pondo no vivo voz. A tailandesa se aproximou para ouvir.

Quit You • Chaelisa, Chaennie, Chaesoo •Onde histórias criam vida. Descubra agora