Eu estou muito feliz que estejam gostando. Me desculpem algum erro de ortografia ou tempo das frases. Estou tentando deixar tudo no passado, então se verem algum erro, me avisem pelos comentários.
Muito obrigada!! 💗
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•Yelena Belova
Minhas costas doíam, por conta do sofá desconfortável e as almofadas que também não são fofinhas e macias. A luz da janela batia em meu rosto, mas não me acordava totalmente. Ia continuar dormindo, até que senti Lucky lambendo meu rosto.
– Eu não vou acordar, Lucky – Resmunguei, com a bochecha esmagada por meu rosto. – Já pode desistir.
– Você vai acordar, sim! – Bishop disse em tom alto perto de meu ouvido. – Já são quase meio dia!
Depois de muita birra, Kate me arrastou de cima do sofá até o banheiro.
– Não pode me ajudar? – Eu lancei meu olhar que, não é querendo me gabar, mas ele deixa as pessoas loucas.
– Você sabe como ligar um chuveiro – Ela bateu a porta do banheiro com força.
Fazia um tempo que estava no banho, quando decidi sair percebi que minha toalha e roupas estavam em minha mochila.
– Kate Bishop! – Abri a porta de modo que apenas meu rosto apareceu. – Tenho uma má notícia para você...
– Ah, lá vem – Kate gritou da cozinha. – O que foi?
– Esqueci minha mochila no seu apartamento incendiado – Houve um silêncio até avistar seus olhos azuis e seu rosto machucado em minha frente. Solto um sorriso. – Eu sabia que estava esquecendo de algo! Mas eu só conseguia pensar em...
– Em...? – Ela parece confusa por eu não ter terminado a frase.
– Na pizza... é, na pizza – O sorriso saiu de meu rosto. Eu não teria coragem de terminar a frase. – Eu pensava na pizza.
– Vou ver se acho alguma roupa e uma toalha para você – A mais nova saiu de vista, mas um tempo depois voltou com o que eu precisava.
– Valeu! Kate Bishop – Lancei uma piscadinha para agradecer e fechei a porta.
[...]
– Vou ao mercado com você – Saí do quarto dando pulinhos e com uma roupa qualquer de Kate. Ela revira os olhos assim que ouve minha voz. – Vai mesmo comprar comida para nós duas? Sendo que pode comprar apenas para você ou até não precisar gastar com isso.
– Vai pagar para nós duas – Ela me olhou de cima a baixo. – Só não joga na minha cara depois!
– Eu não sou esse tipo de pessoa – Intercalando meu olhar entre seu par de olhos azuis, resolvo fazer algo mais ousado, mas não o que eu realmente quero fazer, isso seria ousado demais. Coloco minha mão em seu ombro. – Pode confiar em mim, Kate Bishop.
– Já entendi que você me conhece, Yelena – Ela deu um passo a frente, nos fazendo ficar mais próximas uma da outra. – Pode me chamar somente de Kate.
– Então você também é atacante? – Dei mais um.
– Quando é necessário, sim – Era impossível dar mais um passo.
– Agora é necessário?
– Não, estava tentando tirar a chave da moto do seu bolso – Ela levantou a chave. Parece que havia conseguido
– Cyka – Peguei a chave de sua mão enquanto ela dava risada.
– Agora já sei como furtar algo de você – Kate disse entre soluços. – Talvez eu possa contratar um ladrão profissional para te seduzir e roubar seu cartão.
– Não – Sua risada abaixou a velocidade. – Somente você tem esse poder, Kate.
– Me chamou de Kate – Ela colocou as mãos na alça da mochila em suas costas – Já é um grande progresso
Saímos do apartamento e entramos no elevador do prédio, a última vez que estivemos em um, juntas, não tinha dado muito certo.
– Kate, você acha que sou... – Olho para baixo e ela segue meus olhos. – Muito... sabe...
– O que?... Pode confiar em mim, Yelena – Eu me escorei na parede. – Não vou te julgar, não importa qual seja o fim da sua frase
– Nada, é só que... – Coloquei minha franja atrás da orelha, pensando antes de falar. – Esquece, ok? Deixa para lá, essa conversa nunca existiu.
– Yelena – A mais nova entrou em minha frente, fazendo sombra, por conta da pequena diferença de altura. – Está tudo bem, me conte quando estiver pronta para isso.
Quando levantei o rosto, para dizer obrigada ou algo do tipo, quase tive uma parada cardíaca. Nossos rostos estavam, novamente, a pouco centímetros de distância.
Mas, na primeira vez, não havia reparado em quão espetaculares eram seus olhos, ou a forma fofa que seu rosto vivia cheio de machucados, suas bochechas redondas e apertáveis eram quase irresistíveis e sua boca que parecia ser macia, que davam a extrema vontade de toca-las.
– Seus olhos não são totalmente azuis– Minha voz cortou o silêncio que havia se espalhado pelo elevador vazio. – Há um tom de castanho perto da pupila.
– É mesmo? – Ela descruza os braços e os apoia na barra de metal atrás de mim – Eu não havia percebido isso antes.
– Ok, eu definitivamente odiei a Kate Bishop atacante. – A garota se afastou um pouco, abaixou o rosto e gargalhou.
– Você faz o seu joguinho – Ela cutuca seu dedo indicador no meu ombro – E eu faço o meu.
[...]
– Você não gosta de biscoito de gengibre?
– Não, Lena – Kate estava empurrando o carrinho enquanto eu estava indignada por seu mau gosto com comidas. – Pode cuidar do carrinho? Vou em outro corredor, para pegar pasta de amendoim.
– Pasta de amendoim? Isso é tão americano – Eu faço cara de nojo.
Logo depois que a menina saiu, seu celular começou a tocar, era Clint. Eu iria virar os olhos e ignorar, mas tive uma ideia.
– Eaí, Barton – Ele parece surpreso.
– Yelena? Onde está a Kate? O que fez com ela? – Disse como uma mãe superprotetora.
– Que isso, Barton, estamos no mercado, ela foi comprar pasta de amendoim. – Ele franze o cenho.
– Vocês são tipo, amigas? Agora – Eu peguei um chocolate e coloquei dentro do carrinho.
– Algo do tipo – Peguei um salgadinho e fiz o mesmo que com o chocolate. – Posso te fazer uma pergunta?
– Claro, claro.
– O que acha que a Kate amaria receber no momento? – Clint pensou um pouco.
– Vai dar um presente a ela? – Barton ainda estava desconfiado de mim.
– Não responda minha pergunta com outra pergunta – Impliquei. – Sim, vou
– Acho que sei algo legal, Kate ia amar – Se Clint disse que ela ia amar, é porque ela ia. Apesar de que Kate amaria até mesmo uma meia. – Mas não se encontra em qualquer lugar, você terá que pedir pela internet, não vai chegar a tempo. Já é Natal. Mas talvez chegue para seu aniversário.
– Quando ela faz aniversário? – Ele chamou minha atenção.
– Não tenho certeza – Clint pensou – acho que 30 de dezembro.
– Então não será um presente de Natal.
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𝐉𝐔𝐒𝐓 𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒; bishova
Fiksi PenggemarQuando Yelena finalmente desiste de vingar sua irmã mais velha, Natasha Romanoff, Clint vai passar o Natal com sua família e, então, Kate fica sozinha por Nova Iorque. Até alguém familiar aparecer em seu antigo apartamento, pela segunda vez.