33° Capítulo

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Emma Elizabeth

— Se você estiver pensando em fugir, pode esquecer, essa mansão está até os dentes protegida querida! — Nicolas fala no meu ouvindo enquanto eu estava olhando pro nada, errado não estar, imaginei que estaria protegida, mas a esperança é a última que morre... Não é?

— Não sei o que você está falando, querido. — Digo entrando na dele, agora minha chance de sair é Paul e Kaio.

Nicolas se afasta mas antes faz um carinho na minha bochecha.

— Então... Já estão na fase do amor ? — Paul fala rindo e tenho vontade de pular nele e descer a mão, mas me seguro e logo entendo, ele sempre foi o engraçadinho dos irmãos.

— Nunca estivemos, e nunca vai acontecer! — Falo sem pensar assim que Paul pergunta, nem dou tempo de Nicolas falar algo, minha voz transmite raiva e percebo que era melhor eu ter ficado calada quando Nicolas me olha com fogo nos olhos.

— A gente está indo com calma, não é meu amor? — Ele me olha com um olhar de súplica e reviro os olhos, bebo meu vinho já que meu querido liberou somente uma taça e sorrio pra responder.

— Não mesmo.

Nicolas se levanta e ao mesmo tempo meus amigos também.

— Foi uma boa visita meus caros, mas lamento que estejamos que nos despedir agora, Emma não está bem como vocês podem ver suas respostas. — Fala com ódio, aproveito que ele está de costas para mim, faço um não com os dedos, Kaio segura a risada mas Paul está sério.

— Podemos voltar amanhã, o que acha? — Paul fala para Nicolas e o mesmo acha estranho.

— Lamento, mas amanhã estarei o dia todo resolvendo uns problemas, quem sabe outro dia?

— Tá bom. — Paul fala e me olha desesperado, droga.... Não vou sair daqui tão cedo.

— Bom... Boa noite. — Eles se retira com um segurança os acompanhando.

Me levanto esperando o que vem por vir, Nicolas vai se vingar certeza, e se ele precisa fazer isso pra que nunca vou obedecer ele e ser dele, vamos lá.

O tempo que conversei com ele percebi algumas coisas, por exemplo, quando ele está na forma "humana" dele, ele é um doce mas vejo uma batalha nos seus olhos, as vezes ele não quer fazer algo mas faz, acho que provando algo a alguém, talvez o pai, não sei.

Quando ele está perto de mim luta o tempo todo, e no momento eu preciso do Nicolas máfia, preciso conhecer ele pra achar uma maneira de sair daqui, e já percebi que quando ele estar "modo Nicolas mal" ele se abre depois, e vou usar isso contra ele.

Deposito minha taça na mesinha que tinha ali e espero por homem na minha frente falar algo, mas sem sucesso, fico observando ele e pela respiração rápida e as mãos tremendo vejo que entrei numa fria.

Tento voltar para o quarto mas assim que me viro pra fazer isso uma voz grossa e cheia de ódio me faz parar.

— Se você der mais um passo Emma, você vai sofrer mais do que pretendo.

Arrepio pelo modo que fala e se eu podesse voltar e ter ficado calada eu faria, agora é aguentar e esperar os jacu me ajudar.

— O que pretende, Nicolas?

— Fazer você se arrepender de ter dando alguma informação para aqueles dois.

— Pelo o que eu conseguir entender, eles devem ter percebido que estávamos apenas tendo uma dr, desencana.

Nicolas levanta com tudo e vem ao meu encontro, me joga no sofá que estava ali e coloca seu corpo sob o meu.

— Você me tira do sério Emma , e isso pra você não é bom, não me conhece e neste momento minha querida, vai conhecer um lado meu que nunca deveria ter despertado.

Merda...

Sem falar nada ele me pega pelo braço o apertando muito forte, já fico roxa por qualquer coisinha por minha pele ser pálida, mas isso? Eu vou ficar é com marcas pretas, não arroxeado.

Ele praticamente me carrega pela forma que está andando e me puxando, vamos pra dentro da casa e ele pega uma chave na entrada da casa, apenas fico imaginando o que vem pela frente.

Ele volta a caminhar e subimos a escada, Nicolas está bufando de ódio, paramos em uma porta mais afastada de todas, ele abre e me joga no chão, bato minhas costas e gemo pela queda e o baque.

— SE LEVANTA PORRA. — Nicolas grita e fecha a porta, passando novamente a chave.

Estou com dor mas consigo me levantar, já sei que estou ferrada então é melhor ficar calada.

Ele abre uma porta e entra me deixando ali, aproveito e olho melhor o quarto.

Ele é todo vermelho, tem chicotes, algemas, uma cama no meio e várias coisas que nem sei o que serve, mas é tudo organizado.

Ele sai de lá com duas cordas grossas, vai até uma barra e as amarra na base, meu Deus.

Ele me chama mas não vou, tenho amor a vida ainda.

— Acho melhor você vir aqui Emma! Não estou brincando com você.

— Se você acha que vou até aí, está muito enganado Nicolas. — Falo com ódio.

— Tá bom. — Ele diz baixo mas consigo ouvir.

Ele vem na minha direção pisando duro, me olha como se eu fosse uma presa e ele está morto de fome, caralho Emma por que não ficou calada? Eu sei que queria conhecer o outro lado dele, mas não pensei que ele me machucaria, bom... Não tão cedo.

Nicolas me pega e fico me debatendo, ele pede pra eu parar mas não faço isso, e em troca eu ganho um murro na cara que corta meu lábio inferior e um chute na barriga fazendo eu cair no chão, levo minha mão até onde ele me acertou, cuspo no chão afim de tirar a saliva com sangue da boca.

Ele aproveita e me arrasta pelo braço até aonde estava, já que estou com dor não me debato nem nada, apenas deixo vir.

Prende meu pulso em uma corda apertada, e faz o mesmo na outra, depois prende meus pés na barra abaixo. Estou agora toda esticada, sinto dor mas não deixo que ele saiba isso.

Nicolas vai até uma mesa e pega uma tesoura, vem na minha direção e para na minha frente, ele é alto então fico um pouco baixa pra ele, Nicolas se curva e quando penso que vai me cortar, e ele só corta no meio o vestido que eu estava usando.

Agora só de calcinha e sutiã eu temo pelo o que estar por vir, Nicolas sorri e volta até a mesa deixando a tesoura lá, se vira na minha direção e congelo ao ver seu olhar.

— Vamos começar a diversão, amor.

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Ja sabem né?

NUNCA VOU TE DEIXAROnde histórias criam vida. Descubra agora