Uma Chance

Final

Se passaram algumas semanas.

Lucifer estava sendo um bom diabo, bom na verdade, não literalmente, ele continuava sendo o excêntrico dono da boate mais famosa de toda a LA, mas com Chloe ao seu lado ele tentava controlar seus impulsos pecaminosos, o que nem sempre funcionava, e um grande exemplo disso é sobre o seu último caso, ele não abriu mão sobre a velha é clássica punição divina para cada um dos envolvidos, ele sabia que Chloe não concordava, eles já haviam conversado sobre isso, isso já havia virado discursão, mas ele não prometeu nada, então ele resolveu omitir a verdade, isso não era legal, ele sabia, mas ele precisava fazer isso, então ele buscou nome por nome e claro, ele encontrou pessoas que a polícia ainda não havia chegado, aquelas que faziam a travessia nas fronteiras, aquelas que abusaram e se silenciaram, aquelas que ajudaram da menor maneira possível, não importava, se foi diretamente ou indiretamente, ele queria todos, e ele encontrou, afinal, ele era o diabo, ele tinha infinitas conexões que lhe possibilitou chegar em tudo, em cada maldita pessoa que estava por trás, ele cobrou favores e buscou um por um, e finalmente ele se certificou de que todos fossem punidos por seu demônio mais cruel, e ah, ele adoraria assistir a tudo, ele se sentiria satisfeito, satisfeito por tudo que esse caso custou a mente da Chloe, por cada pesadelo, por cada vez que ela acordou se debatendo com seu próprio corpo, por cada vez que ele viu pavor, medo, repulsa em seus olhos, ele adoraria ver tudo que Maze faria com eles.

Já Maze aceitou a tarefa com um grande sorriso, ela sabia que ele havia lhe dado como um presente, mesmo que ela fosse o mais sem sentimentos possível ela sabia, ela sabia que Chloe havia amolecido o coração do seu diabo, quem diria que o rei do inferno um dia daria a ela um presente que a fizesse se lembrar de casa, e ela, um demônio sem alma, sem coração, sem sentimentos, estava ali pensando no sentimentalismo do seu rei, bem, talvez ela estivesse amolecendo também.

Pensando nisso ela rapidamente olhou para o homem a sua frente amarrado e amordaçado com cordas que o fizeram chorar do quão dolorosas elas eram quando entrava em contato com a pele dele, ela claro era um demônio esperto, ela apenas envenenou pedaços que usaria em contato direto com a pele de cada um deles, ela faria eles sentirem tudo que poderiam, e naquele momento onde a corda estava encostada estava vermelho, estava com bolhas, e ah, ela gostou do resultado, ela levaria um a um ao limite extremo de dor, e então ela sorriu vendo as lágrimas escorrendo pelo rosto do homem, bem, talvez ela não estivesse tão mole assim...
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Quando finalmente chegou o dia do julgamento, o coronel David Russell Williams foi levado a julgamento pelo estado e condenado a duas prisões perpetuas, oitenta e dois anos de prisão, um ano para cada casa invadida, e também foi descoberto uma ligação entre ele e o presidente Bill que também foi condenado a uma prisão perpétua com mais oitenta e nove anos por cárcere privado e sequestro, ele também foi deposto imediatamente do cargo, assim como Russell e levado para uma penitenciária de segurança máxima ao qual nos primeiros dias ambos tentaram suicídio.

Russell tentou fechar suas vias respiratórias com papel higiênico e Bill tentou amarrar o lençol da sua própria cama em seu pescoço para que pudesse descansar, assim ele dizia, mas nenhum deles obteve êxito com suas tentativas fracassadas.

Já a delegacia passou por mudanças, a tenente ganhou o cargo de coronel e um novo tenente entrou em suas vidas.

Ele e Chloe de modo nenhum se davam bem, ele meio que a menosprezava pela reputação de Lucifer, mas ela não se sentia incomodada com isso, mas ela se incomodava com sua falta de profissionalismo, ele era grosso e falou coisas horríveis com a Ella, tudo bem, elas haviam se aproximado muito nesse tempo, Chloe sabia como Ella era um raio de luz na vida de todos ali, e ela não deixaria ninguém apagar sua luz, então ela começou a desafiar o tenente que gostou menos dela a cada dia que se passava.