CHAPTER SEVENTEEN

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O que diabos faz aqui? - você diz ao se deparar com os membros da Toman no laboratório - Esquece, não estou com tempo. - vai direto ao Mit e o abraça. - Como está Shiba?

Ele foi tratado e está fora de perigo, mas ainda não acordou. - soluça, provavelmente, deve ter chorado muito.

Sinto muito por isso. Não vou deixar isso assim. - volta-se para Take - Como está?

Agora estou bem. - observa Hina do lado dele. - o médico falou que tenho que descansar por uma semana.

Que bom. Só tinha os dois lá? - puxa uma cadeira e senta. Chifuyu já estava sentado mexendo em dois notebooks ao mesmo tempo que tinha solicitado que Mit deixasse organizado.

Sim chefinha. Os demais estão de "férias". Está ocorrendo revezamento para ficar de guardar nos esconderijos.

Como tudo aconteceu? Não é possível ele nos achar, estávamos quietos e sem operações. - olha para o teto - tem um traidor entre a gente.

Você acha que fui eu? - ele parecia triste.

Não - sorri para acalmá-lo - confio totalmente em você.

Mas é óbvio que alguém nos entregou - Yu sorri amargo - e achei quem foi.

Vira um dos notebooks. Era uma filmagem de câmera de segurança do local. Você não reconheceu quem era.

Esse é novato - parece que Take leu seus pensamentos - classe mais baixa.

Yu, mande buscar ele e levar para o QG. E preciso de você monitorando os passos daquele filho da puta. Vocês dois - aponta para o Mit e Take - fiquem aqui. E não adiantam insistir. Take você tem que recuperar e Mit fique do lado de Shiba.

Vamos para o QG - diz o loiro a se aproximar - estão levando ele.

Vou mostrar que ninguém me traí e feri um dos meus - começa a se retirar. - vou dar o recado pessoalmente.

Vou com você. - Chifuyu diz.

Eiii - Mikey puxa seu braço - Dá para explicar o que tá rolando?

Não - você ri - é assunto meu. Não se intrometa.

Yu, você deveria explicar pelo menos para o seu namorado. - Kazutora diz.

Namorado? - Você vira para o loiro.

Ocorreu enquanto você estava fora - tinha um sorriso tímido no rosto.

Parabéns - você o abraça - finalmente. Contou para os tios?

Ainda não. Queria contar primeiro para você. Já que foi você que me deu coragem.

Estou feliz por você - finalmente ele estava vivendo - Yu, tem certeza que quer ir? Pode ficar se quiser. Vai ser mais perigoso dessa vez. Não sabemos se estão monitorando ou nos aguardando.

Eiii... eles são minha família também - se aproxima e junta suas testas - eu por você e você por mim - entrelaçam os dedos mindinhos.

Sempre - dizem em um único som e beijam os dedinhos.

Desculpa Baji, tenho que ir. Se quiser terminar depois, tudo bem, mas esse assunto não posso contar. - se aproxima e beija ele.

Preciso que nos monitore do jeito que Yu te ensinou. Se quando entregarmos o recado eu morrer, mande resgate para o Yu - suspira - e se nós dois morrer, siga o protocolo - Você entrega os notebooks para Mit e se retira com o loiro.

Você chega no escritório e liga para Mitsuya, antes de entrar na sala de interrogatório.

Mit, ligue as câmeras do QG e acompanhe tudo. Se alguém chegar me ligue imediatamente. - escuta o garoto confirmar.

Take vai te explicar como fazer isso - Chifuyu diz e desliga.

Olha só o que temos aqui - digo ao entrar na sala e me sentar na mesa, enquanto Yu se senta cadeira ao lado do traidor.

Sen...horita Li...Lilith - diz com dificuldade - é uma honra de conhecer.

Pena que não é para nós - Yu empurra a cabeça do garoto com tudo na mesa.

E pensar que alguém tão jovem, seria tão estúpido - balança a cabeça em negação - o que te ofereceram? Por que nos traiu? - se levanta e arrasta uma cadeira, sentando do outro lado do garoto.

Eu... não fiz isso - parecia aterrorizado. Você escuta grunhido ao bater a cabeça dele na mesa novamente.

Poxa! Eu tenho certeza que pago bem e dou ótimas condições de trabalho, mas você me traiu e insiste em mentir - finge estar triste.

Tá vendo? Você deixou ela triste - Yu diz - só fala a verdade.

Tá bom - respira fundo - Eles me contataram na primeira semana. Me ofereceram o dobro do que vocês me pagaram. Eles falaram que só tinha que passar a localização para eles vigiar e ver se você aparecia.

E você passou? Poxa, cadê a lealdade? - você encara o garoto.

Eles me falou que só queriam saber quem você era e que nada aconteceria com os outros. - disparou a falar.

Nada aconteceria? Temos dois dos nossos em um hospital e perdemos o esconderijo leste. Certeza que nada aconteceu? - Chifuyu fala sem olhar para o garoto.

Eu sinto muito, sinto muito mesmo - você vai até a parede e escolhe uma faca.

Eu também sinto, mas você vai ser o recado que tenho que passar. - Yu segura cabeça do menino enquanto você cortava a língua dele e coloca em cima da mesa.

Observam o sangue escorrer. Queriam vomitar, mas era necessário. Tinha que passar o recado para nunca mais ocorrer novamente. Corta as orelhas e o nariz e logo em seguida passa a faca no pescoço dele. Em um piscar de olhos estavam cobertos de sangue.

Pode ir tomar banho e monitorar o esconderijo mais próximo deles que temos daquela lista. — diz indo pegar o machado que estava na parede. — Eu termino de retalhar ele sozinha.

Tem certeza? Podemos dividir o fardo disso — sugeri.

Tenho. Já fez e viu o suficiente. — sorri — não quero isso pertubando seus sonhos. Liga para o Mit e fala que pode parar de monitorar.

O loiro se retira para tomar banho e monitorar o Kisaki, mas antes deixa uma roupa separada para você em cima da cama.


Após tomar banho, desce e encontra o Chifuyu monitorando a situação.

E aí? Vai ser difícil? — diz ao se aproximar e ver que o dia tinha amanhecido.

Não,  mas vai ser a luz do dia mesmo? — pergunta sem olhar.

Sim. Se demoramos pensaram que somos fracos. — começa a pegar as armas — Temos que contra-atacar.

Beleza. Coloquei a localização no GPS do carro. E carreguei com o recado. — diz pegando algumas armas. — tem em torno de 20 pessoas.

Ligam para o Mit e pedi para ele acompanhar pelas câmeras. Entram no carro e vão em direção a um galpão do Kisaki.

Colocam os aparelhos de comunicação. E fazem o teste para ver se está funcionando.

Certo. Eu vou pela frente e você pelo o fundo. — digo para o loiro — quando ele dê o sinal jogarei a bomba de fumaça e entramos.

Okay. Se vier reforço nos avisa — o loiro fala para Mit.

Sim. Akira e Lilith — responde.

Os dois se separam e se posiciona. Olha pela a janela e ver alguns homens contando dinheiro e outros separando as drogas. Para na frente da porta e se prepara para o sinal.

It Wasn't The Plan (Tokyo Revengers)Onde histórias criam vida. Descubra agora