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Sempre que as pessoas descrevem o amor elas usam as crianças como exemplo. Aquela idéia de que a briga da criança não resiste ao perdão inconsciente. Me parece bem articulado, mas se for nessa instância encontro um amor sujeito de mais a erros, não acredito que o amor para ser amor tenha que primeiro ser nada. O único exemplo que me parece mais adequado encontrei na astronomia e biologia. Nela, o amor se dá em ciclos, dá a vida e a tira para multiplicar sua grandeza, dos berçários nebulosos as suas super novas; sempre carrega com sigo qualidades de outras formas tornando-a imensa. O enterro também deveria ser visto como uma prova exímia de amor, alguém morre e junta-se a natureza para torná-la mais forte. Querendo o não, somos inseparáveis da natureza e certos vazios acontecem porque a maior consciência esta no coletivo e não no individuo. Amor é UM TUDO e não PARTE DE UNS ALGUNS.

Diário de um pessimista românticoOnde histórias criam vida. Descubra agora