Meus dedos explodem todas as vezes que tenho uma idéia; parece-me que meus dedos sofrem de anciedade junto com o resto do meu corpo com um vazio ao saberem que só representam em datilografia ou expressividade a mística complexa que se passa em minha mente. Enquanto penso ajo por tudo e vi que sou uma arca intima e ao mesmo tempo desconectado de mim mesmo, sou de verdade somente o que me vem a mente. As vezes me sinto uma forma transcendente de Deus que contem equilibrio e caos enquanto pessoalmente me construo como um universo infinito passeando por mim mesmo nas finitudes que não conheço, minhas bordas.
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