Capítulo 3: Bernardo

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Johnny POV

Que garota irritante. Quem ela pensa que é para me chamar de mandão?

Virei as costas e fui andando de volta para onde nossas motos estavam.

— Pela sua cara levou esporro da Carrie de novo. — Tommy disse rindo assim que me aproximei.

— Parece que seu charme tá falhando hein, levou um fora da Carrie. — Duch falou rindo também.

— Eu não chamei ela para sair, como levaria um fora?

— Johnny, a regra é simples, se você faz uma proposta para uma garota e ela diz "não", você automaticamente leva um fora. — Duch disse.

— Dane-se. — Dei de ombros. — Se ela tivesse mesmo me dado um fora eu agradeceria. Ela definitivamente seria a última garota na face da Terra que eu levaria para um encontro.

— Johnny, Johnny, não cospe para cima que cai na cara. — Jimmy disse e ele e os outros riram.

— Sai fora! — falei instantâneamente.

— Mas o que você vai fazer agora Johnny? Se ela não te ajudar você vai acabar se ferrando. — Bobby perguntou.

— Primeiro que a Hale não é a única pessoa que sabe matemática nesse colégio, se eu realmente quisesse poderia chamar qualquer outro nerd aí.

— Então você não quer se desfazer da Carriezinha. — Duch disse rindo de novo.

— Ele não quer mesmo não, é ela que quer. — Tommy falou e eles caíram na risada.

— Ha, Ha, Ha, muito engraçado. Dela eu quero é distância.

— Então porque não entende de uma vez que ela não vai te ajudar e arruma outra pessoa? — Bobby questionou.

— Porque agora é pessoal. E eu vou adorar ver a cara dela irritada quando ver que vai ter que me ajudar. — Dei um sorriso de lado.

— E como você pretende obrigar ela a te ajudar? — Jimmy perguntou.

— Vocês vão ver. — Eu disse enquanto subia na moto e ia para casa.

Carrie POV

Até agora eu estou tentando entender o que rolou. — Disse Molly do outro lado da linha, quando conversamos por telefone mais tarde naquele dia.

— O que rolou é que eu quase voei nos cabelos daquela loira do tchan.

— Mas eu ainda não entendi como essa discussão começou tão rápido.

— Ele me chamou de irritante Molly, essa foi a raíz do problema.

— Realmente. Mas você não acha que pegou muito pesado com ele não?

— Peguei pesado? — Disse franzindo o cenho — Você ouviu o que eu acabei de dizer? Ele me chamou de irritante.

— É eu sei, mas você já começou dando patada nele e tudo mais.

— Você só pode tá de brincadeira. — falei — Eu não queria falar com ele, eu já sabia do que se tratava e já tinha dado uma resposta,  ficar ali e esperar ele dizer o óbvio era perca de tempo, como foi. E eu ainda me estressei.

𝑴𝒆𝒖 𝒗𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑱𝒐𝒉𝒏𝒏𝒚 𝑳𝒂𝒘𝒓𝒆𝒏𝒄𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora