Capítulo 8: Molly apaixonada?

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Carrie POV

Já havia se passado alguns dias desde que as minhas torturantes aulas particulares com o Johnny Lawrence haviam começado.

As aulas ainda continuavam basicamente da mesma maneira, com as visitas aos fins das aulas do esquadrão bizarro e aparições de vez em quando da Molly trazendo alguma coisa para o Johnny, o que era bem estranho.

Fora todas essa bizarrices, minha vida continuava basicamente igual: bizarra, mas não bizarra tipo Johnny e sua trupe, bizarra tipo Carrie, o que ao meu ver, é a forma ideal de se viver.

   — Oi Carrie! — Daniel disse me tirando dos meus devaneios rotineiros da manhã de segunda.

  — Oi Daniel. Respondi não tão animada quanto ele.

  — E aí? Tá ofendendo quantas minorias mentalmente? Ele disse olhando as pessoas que chegavam aos montes na escola.

  — Pelo incrível que pareça nenhuma. Tava só viajando.

  — Viajando em alguém? — Ele disse com um sorrisinho.

  — Sai dessa. As pessoas dessa escola são um saco.

  — Parece que a Molly não acha isso.

  — Como assim?

  — Ué, ela tá apaixonada. — Ele disse. — E me atrevo a dizer que é por alguém da escola.

  — Apaixonada? — Perguntei. — Ela te disse alguma coisa?

  — É claro que não. Mas mesmo assim não é difícil de perceber, não acha?

  — Perceber? Perceber o que exatamente?

  — Ela anda dando risadinhas pro vento e parece estar sempre observando se "alguém" está vindo. Isso são sintomas. Eu só não faço a mínima ideia de quem possa ser, você tem alguma ideia? Ela tem agido estranho com alguém? — E de repente tudo fez sentido.

  — Eu não acredito. Você tem razão. Como eu não percebi isso antes?

  — Pera aí, você não tinha percebido? —Ele me perguntou quase incrédulo.

  — Não, eu nem tinha pensado nessa possibilidade. Ela tava estranha, mas sei lá, eu pensei que fosse a puberdade ou alguma coisa assim.

  — Eu já tinha percebido a um tempo, mas não comentei nada, porque imaginei que ela já tivesse te contado, já que vocês são melhores amigas.

  — Também achei que ela me contaria. Que traíra! Você e ela. Olhei pra ele com um olhar raivoso.

  — Ei! Não tenho culpa de nada. — Ele levantou as mãos em sinal de rendição.

  — Sabe o que é pior? — Disse olhando pra ele ao me lembrar da pior parte.

  — Qual?

  — Que eu sei por quem?

  — Sabe? Quem? — Ele perguntou curioso. Maria Fifi.

𝑴𝒆𝒖 𝒗𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑱𝒐𝒉𝒏𝒏𝒚 𝑳𝒂𝒘𝒓𝒆𝒏𝒄𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora