𝑴𝒆𝒖 𝒗𝒆𝒍𝒉𝒐 𝒂𝒎𝒊𝒈𝒐 - 𝑱𝒐𝒉𝒏𝒏𝒚 𝑳𝒂𝒘𝒓𝒆𝒏𝒄𝒆

Capítulo 10: Maçãs?

                         Carrie POV

— Carrie! — Johnny disse assustado.

— Lascou! — Tommy exclamou quando todos estavam com os olhos arregalados formulando uma desculpa.

— E então? — Eu perguntei. — Não vão tentar dar nenhuma desculpa esfarrapada?

— Por que dariamos uma desculpa? —Johnny disse tentando parecer despreocupado.

— É. — Dutch confirmou. — Por que?

— Talvez porque vocês iam invadir essa casa.

— N-não íamos invadir...nada. —Tommy disse. — Não é Johnny? Só estamos passando por ela.

— Tá bom. — Falei. — Então eu vou chamar a polícia e vemos o que eles acham. — Apontei pro orelhão próximo de mim.

— Não Carrie por favor! Eu não tenho nada haver com isso, eles que querem invadir a casa. — Tommy implorou.

— Arra! — Exclamei.

— Cala a boca Tommy, seu idiota. —Dutch disse batendo na nuca dele.

— Ela tava blefando seu idiota, só queria que confessassemos e você confessou. — Johnny falou bravo.

— Quem disse que eu estou blefando? — Eu olhei pra eles com um sorrisinho de lado.

— Você não faria isso, faria? — Bobby perguntou preocupado.

— É claro que ela não faria, olha pra ela. — Johnny disse.

— Tô olhando Johnny. — Tommy falou com uma cara de assustado. — E não estou gostando da cara que ela está fazendo. — Sussurrou amedrontado.

— Olha só. — Johnny falou dando passos em minha direção. — Você não pode nos denunciar, não tem provas.

— Eu não, mas aquela câmera sim. —Apontei pra câmera de segurança do galpão no outro lado da rua.

— A gente tá ferrado! — Jimmy disse passando a mão na cabeça.

— Hale, você não precisa ligar pra ninguém, tá legal? — Johnny disse já próximo de mim, me olhando intensamente como se estivesse em uma disputa para ver quem pisca primeiro. — A gente vai embora.

— E o que eu ganho pelo meu silêncio? — Falei retrubuindo o olhar com um sorriso vitorioso.

— O que você ganha? — Ele perguntou.

— Gaguejei?

— Você sabe que também é crime o que você fez né? — Ele falou. — Me seguiu até aqui, como uma espécie de stalker maluca.

— Oh meu Deus, que crime. Eu andei pela mesma rua que você. — Falei ironicamente.

— Essa desculpinha não ignora o fato que você me seguiu. Achei que tivesse uma vida, como você mesma disse.

— E tenho. — Disse. — Não se engane Johnny, eu não vim até aqui por você, e sim pelo o que vocês estavam fazendo.